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sábado, 2 de janeiro de 2021

CAP. 18/23 - fichamento - livro - O PODER DA CHINA - Autor: RICARDO GEROMEL - brasileiro empreendedor - Edição 2019

 

CAP. 18/23      - leitura dezembro de 2020

         O então governo de Deng Xiaoping promoveu a abertura econômica da China inclusive criando as Zonas Econômicas Especiais com incentivos ao capital de risco interno e externo.

         A cidade de Shenzhen, a primeira a ter Zona Econ. Especial, teve o seu PIB aumentando em velocidade alucinante.  Entre 1980 e 2010, o ritmo de aumento do PIB foi de 22% ao ano.   A Bolsa de Valores de Shenzhen é a segunda maior da China, só perdendo para a de Xangai, cidade de maior PIB da China e a mais populosa.

         “Empresas de Shenzhen possuem mais patentes internacionais do que as empresas de toda a França ou Reino Unido.    A cidade fica longe da capital e bem perto de Hong Kong, até para a China mostrar força e dinamismo frente a Hong Kong perante o mundo.

         O país tem  sistema de controle para evitar avalanche de imigrantes internos de regiões pobres para lugares como Shenzhen e  a capital Pequim...   Ao contrário do Vale do Silício que cresceu à sombra de grandes universidades, em Shenzhen não houve este fator como preponderante.    Apenas em 2016 só em Shenzhen foram feitos mais de 1 bilhão de aparelhos celulares/smartfones.    A cidade tem 6.000 empresas dedicadas à fabricação de celulares e componentes dos mesmos.

         Muitas fábricas fazem a “remixagem” de produtos de marca famosa, só que muito mais baratos.  Não só cópias, tem alterações para inclusive baratear.    “Shenzhen é a personificação do capitalismo sem regulamentos, é um ecossistema despreocupado com as regras e muito focado na demanda, em construir qualquer coisa que vende rapidamente.

         São práticos.  Pragmáticos.  Preocupados em levar  dinheiro para casa.      ...”é sobre melhorar o produto e fazer mais barato”.

         Até fazem celulares com bússola que aponta para Meca.  Pode ter celular com luz que detecta notas falsas.   “Você imagina, eles fazem, você paga”.    A popularização do celular deu um impulso enorme à cidade.

         “Em Shenzhen, a norma é hardware de código aberto”.

         Página 220 – A China moderna não tem cultura de se prender a contratos.   A sociedade local não é tão litigiosa.   Metas do 13º Plano Quinquenal do governo chinês:

         - tornar-se inovadora até 2020;

         - ser líder internacional em inovação até 2030;

         - ser potência mundial de inovação científica e tecnológica até 2050.

         Na cidade de Shenzhen:   (12 milhões de habitantes)

         Todos os ônibus urbanos e taxis já são elétricos;

         Maior densidade demográfica e aluguel mais caro;

         Maior renda per capita da China

         80% dos eletrônicos destinados ao consumidor final fabricado na China tem ao menos um componente fabricado em Shenzhen.

         221-  A Guerra do café na China.    País que culturalmente há milênios é focada no consumo de chá.  

         De 2010 para cá o café se popularizou bem na China.   A gigante Starbucks chegou à China em 1999.   Fez parcerias com empresas locais.  Houve tempo que chegou a ter 80% do mercado de café na China.  Chegou a ter 3.600 lojas (cafeterias) no país espalhadas por mais de 150 cidades.

         A cidade do mundo com o maior número de lojas da Starbucks é Xangai com mais de 800 lojas. (cidade com mais de 20 milhões de habitantes)

         222 -  A cafeteria da Starbucks mais sofisticada de Xangai tem 30.000 m2 e tem fila quase direto desde a inauguração há mais de ano.  Inaugurada em 2017.

         CLASSE MÉDIA -         Em breve a China terá entre 400 e 600 milhões de pessoas na classe média.   Dados do Banco Mundial.

         Históricamente a classe média da China era de 2% da população e em 2013 chegou a 39%, o que equivale a 531 milhões de pessoas.

         Na loja top da Starbucks de Xangai citada, um copo de café custa o equivalente a 21 reais  de 2019.    No país o consumo de café tem crescido em média 20% ao ano.   (O autor cita o link de cada fonte de dados no livro)

         Consumo por copos de café.   (2019) –

         USA e Europa – consumo médio de 500 copos/pessoa/ano

         Finlândia e Suécia – 1.000 copos

         Japão e Coreia      - 200 copos

         China atual           - 20 copos.

         A China tem espaço para crescer bastante no consumo de café.

         LUCKIN COFFEE – Café + tecnologia.   As lojas da empresa só atendem através de App mesmo na loja.   Pelo celular/smartfone o cliente faz o pedido e após o consumo paga a conta tudo pelo aplicativo e evita inclusive fila no caixa.  (foco da empresa:  que o produto seja personalizado ao gosto do cliente e não um café padrão para todos)

         Café On Line.   A LUCKIN com 2.370 lojas virtuais em 15 meses.   Entrega o café pronto para consumo em casa dos clientes.   Feito o pedido pela internet, chega ao destino em média dali 18 minutos, com limite de 30 minutos.      Esta empresa foi por caminho diferente comparado à Starbucks que abriu lojas caríssimas em pontos comerciais e vende o café mais caro.

         O Império Contra-Ataca.   A Starbucks faz parceria com uma coligada do Alibaba e esta entrega o café ao cliente em até 30 minutos.

         As empresas parceiras integram suas plataformas de dados e o Alipay cuida da intermediação do pagamento das compras via web.

         Hoje em dia o cliente chinês quer tudo bem feito e entregue rápido em casa e paga via internet.

         “A Starbucks foca em ser um luxo acessível.  A Luckin foca em conveniência e preço, dois fatores essenciais para o consumidor do país.”

         Nos países orientais, segundo a executiva da Luckin, o café é caríssimo.   1 copo de café na China equivale a 1 centésimo do salário do mês do povo local.   No ocidente, custa em média 1 milésimo do salário médio.

         A Luckin estima que o consumo na China atingirá mais de 15,5 bilhões de copos de café por ano até 2023, quase 80% a mais do que em 2018.  

         O fundador da Starbocks é o bilionário Howard Schultz.

         231 – Empresa Pinduoduo.   Significa – juntos, mais descontos, mais diversão.   Empresa de e-comerce fundada em Xangai em 2015 e já é a terceira em e-comerce da China.   Através da Alibaba e JD.Com vende e entrega produtos de valor baixo e pega muita gente da zona rural do país.  Um sistema de compras em grupo e quanto mais aderem ao grupo na compra de certo item, sai mais barato.   E tem joguinhos em que as pessoas interagem e também compram. 

         234 – A mão de obra na China já foi mais barata e agora está mais cara.  Há fábricas com capacidade ociosa hoje em dia. Eles concentraram um pouco mais o tanto de itens fabricados e aumentam a escala de produção dos itens mais demandados.

         O Pinduoduo ou PDD conecta fábricas com os consumidores, cortando muitos dos intermediários.   Na PDD há programa de descontos a quem indica novos clientes.

         Custo médio para conquistar um novo cliente:

         Taobao        - 41 dolares/cliente conquistado

         JD.Com      - 39 dolares

         Vip.com     - 18 dolares

         PDD           -  2 dolares.     (mas vende itens de baixo valor)

         A gigante Tencent é a maior sócia da PDD.

         ............................ continua no capítulo 19/20

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