CAP 08/10 (baseado no Afeganistão de 1946 logo após II Guerra Mundial)
Página
293 – Passará a caravana andando inclusive por Balkh, esta que foi no passado
remoto a principal cidade da Ásia Central.
296 –
Diz numa parte do livro que lá roubam de tudo na cidade e agora vai no deserto
seguir com os nômades e deixar o jipe no caminho e seguir com os nômades. Espera que o companheiro voltará ao local e
levará o jipe que está no acampamento Caramaçá.
297 – Na
caravana, inclusive há burros de carga com balaios no lombo para transportar
mantimentos. A caravana anda em média
22 km por dia. No deserto para
aproveitar as horas mais de temperatura mais amenas, andam mais à noite.
Nesta
narrativa cita que quando o grupo de nômades parava numa cidade eventualmente
alguns integrantes da caravana furtavam uma ou outra coisa que seria útil.
302 – A
caravana que o Muller acompanhou tinha ao redor de 200 pessoas.
304 – o
narrador passa uns dias, neste ficção, com os nômades e já dá um “laudo
antropológico” sobre eles. Diz que é um
povo analfabeto, desleixado,... “os
dias se transformavam em meses e os meses em anos, sem nenhum alargamento do
intelecto do grupo”.
Chega ao
ponto de duvidar que o grupo podia discernir sobre o bem e o mal. (forçou a barra...)
“É
possível que os kochis (nômades) fossem felicíssimos em sua adaptação rude à
natureza...”
O
rebanho de ovelhas do grupo era importante patrimônio do mesmo.
308 –
Cita carga de 400 quilos nas costas de cada camelo.
Caravana
passando por um povoado e o agito de medo de roubo dos moradores. E os do povoado usando a burca sendo que as
mulheres nômades não usam. Isto deixa
as mulheres dos povoados indignadas.
311 –
Nessa de transmissão de notícia de boca em boca, de aldeia em aldeia que chegou
a Cabul e ao Chefe político Shah Khan a notícia da mulher loira seguindo em
caravana com os kochis.
Ellen considera o povo da
cidade do Afeganistão como presos e os nômades como povo livre.
316 – Bate papo no acampamento. Sobre o chefe. “Ele me fazia muitas perguntas, mas eu
aprendia mais do que ensinava”.
Os kochis também seguem o Islã mas não obedecem aos mulás.
319 – Ao
levantar acampamento, mulheres e crianças recolhiam os excrementos de animais e
colocavam em cestos a serem carregados pelos burros. Região pobre em madeira e lenha, os
excrementos secos viram carvão para o fogão.
324 – No
centro de Cabul, uma pequena montanha.
Na capital o chefe de Muller o convida para seguir com a caravana até
Qabir para que este mapeasse o caminho pois os ocidentais não sabiam como esses
nômades se comunicavam e transitavam até a Russia e vice versa.
Pesquisar
qual a influência dos russos no povo local.
322 – Há
rota milenar por despenhadeiros e vales que só os nômades conhecem e não
descrevem até por não serem alfabetizados.
Passam
rumo a Qabir pelo local montanhoso Koh-i-Baba. Os nômades mantém rebanhos de ovelhas do
tipo da cauda gorda que são animais mais resistentes. Guardam reservas de energia como gordura na
cauda para aguentarem a adversidade da caminhada. Cauda de até 60 cm.
Fala-se
do chapéu de astracã. Feito de pele de
um tipo mais nobre de ovelhas da região, mas menos resistentes ao rigor do
deserto.
Chapéu
caro. Ter rebanho de ovelhas astracã
era padrão de riqueza.
335 –
Casamento. Festa com música,
instrumentos, doces para as crianças.
A noiva que solteira usava saia vermelha, passa a usar saia preta.
A noiva ao casar, no caso dos nômades, ganha um certo número de ovelhas como dote. Mas elas ficam compondo do rebanho do grupo.
Continua no capítulo 09/10