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sexta-feira, 5 de março de 2021

CAP. 07/10 - fichamento - livro - CARAVANAS - Um romance sobre o Afeganistão (ano 1946) - Autor: James Michener

 CAP. 07/10            (lido em fevereiro de 2021)

         O povo do islamismo não come carne de porco.

         Página 227 – Viajando à noite de jipe no deserto, viu uma luz e disse:  é a Cidade.    O americano pergunta se vão seguir até lá. Nazrullah diz que não, que vão pousar no deserto ao que Muller pergunta o por quê?

         - É que parece perto mas estamos ainda há cem quilômetros da Cidade que você está avistando as luzes dela.

         230 – Molhar o turbante para refrescar a cabeça.  Turbante de oito metros de pano enrolado.   Molhado, o turbante absorve bastante água e vai liberando à medida que a pessoa vai exercitando e demandando essa água.

         Assim diminui um pouco o sufoco do calor seco do deserto.

         Xarife – príncipe ou governante muçulmano.   Título que recebe o muçulmano que já visitou três vezes a cidade sagrada de Meca.

         Os do jipe chegaram onde o rio Helmand termina raso e desaparece no deserto.   Parte da água evapora e parte infiltra no solo arenoso.

         A que o autor chamou de A Cidade ( o nome de verdade era Chakhansur) era no passado remoto um povoamento espalhado pro 110 km na margem do rio e que abrigou no passado uma civilização.   Fica na divisa com a antiga Pérsia, hoje Irã.

         232 – Na época de Alexandre Magno, era uma das maiores concentrações humanas do mundo.

         233 – Os islamitas baniram as imagens com forma humana em seus ritos de fé.  (por isso provoca ira quando outros povos desenham algo se referindo a Allah.)

         234 -  A cidade mais importante do passado afegão se chama Balkh.

         Lá era um exemplo de irrigação no passado remoto mas junto com a água vinham sais que mudam a química do solo e vão tornando-o inóspito para vegetais.     Na irrigação com água muito concentrada em sais, a água evapora ou infiltra nas camadas inferiores do solo e o sal vai se depositando na superfície até chegar ao limite de tornar o solo estéril.

         O autor chega a dar um recado aos irrigantes dos anos 40 dos USA, das regiões do Denver e do Colorado.    Risco de salinização do solo.

         Cabras – são animais que conseguem viver em condições bem extremas de solo e clima.   Criadas de forma intensiva pelo ser humano, se tornam por essa razão predominantes no ambiente e devoram o verde meio em geral para sobreviver.    Elas são fonte importante de proteína para os habitantes, mas por outro lado podem ter depredado florestas inclusive por roer a casca de árvores maiores provocando a morte das mesmas.

         Madeira é coisa rara na maior parte do território afegão.

         O Engenheiro Nazrullah pergunta e responde:  quem são as cabras que acabam com as florestas da América?    São os seres humanos.

         Destaca que os alemães voltaram a plantar árvores, ficando em melhor situação ecológica.

         Cidade de Chahar, quase na divisa com o Irã.  Plantação de romãs.  Nessa cidade os do jipe foram socorrer o engenheiro americano que teve fratura exposta no trabalho e estava sem cuidados médicos.   Foram levar socorro e um médico para atende-lo.   O acidentado estava com seus quarenta anos de idade.

         265 – O médico alemão que foi ao socorro no passado serviu ao nazismo.  Fez experiências com seres humanos.   Pesquisou até quanto tempo um ser humano aguenta ficar no frio extremo.  Foi aumentando a dose até o judeu cobaia entrar em óbito.

         273 – A jovem americana Ellen entre os nômades.  Ela diz:

         “Os selvagens me trataram muito bem.”   Ela era agora uma das esposas do chefe de uma caravana de nômades.  Ele, Zulfiqar.

         275 – O líder dos nômades protestou com Muller por causa do termo povindahs.    O termo é do inglês para indicar que os nômades são “tolerados – tem permissão”  para transitar pelos países.

         Os nômades se denominam Kochis.

         Ellen seguia um grupo de kochis que tem como líder Zulfiqar.

         Ela alega: “Porque eu gostaria de caminhar com o povo livre”.

         284 – O grupo com quem ela caminha.   Não tem casa, não tem nacionalidade e tem 91 camelos, burros e ovelhas.    E tem liberdade.

         285 – A família de Ellen é Presbiteriana.   Ela fica brava com Muller por este ficar recriminando-a.    “Os anos passarão e ele será enfiado em algum buraco insignificante como a embaixada de Bruxelas”.   (o que para ele seria o sonho de carreira, para ela é uma insignificância, o que mostra que há diferentes formas de ver o mundo)

         Ela a Muller:     “você é um jovem e já está na meia idade precoce.  Tenho imensa pena de você”.

         290 – Abrir latas de ração K.  (ração das Forças Armadas dos USA)

         Assar o nan em fogo usando como carvão, esterno seco de fezes de camelo.

         Fala de Ellen sobre o marido nômade:    “Não posso explicar Dorset (a cidade de onde ela veio) para ele, nem ele para Dorset”.

         Os nômades desse grupo fazem por ano caminhada de 1.500 km de ida em certo período do ano conforme comportamento do clima e retornam outros 1.500 km.      Percurso de um grande rio a outro.     Adultos andando à pé e crianças e cargas nos camelos.

         Continua no capítulo 08/10

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