CAP. 12/22 leitura feita em março de 2021
O Estelionato Eleitoral
Ano de 2015. Queda drástica nos investimentos públicos, o
ritmo da economia, os investimentos privados e a confiança dos investidores também caiu.
Cai o nível de
emprego. Desemprego em 2014 – 6,2%.
Desemprego em 2015 –
9%. Queda de 2,7% no salário real
médio.
Redução de 3,9% no
consumo. Foi o primeiro ano de
retração no consumo desde 2003.
PIB Produto Interno Bruto
e arrecadação menores – maior déficit primário. Deficit primário em 2014 : 17 bilhões de reais. Em 2015, 111 bilhões de reais.
A dívida bruta: (sem contar os haveres da União em divisas –
dólares – e dinheiro a receber dos empréstimos pesados do BNDES)
Ano de 2014 – 56,3% do
PIB. Ano de 2015 - 65,5% do PIB.
Como se encerrou o ano de
2015: Inflação de 10,67% ao ano e PIB
encolheu em 3,5%. Nesse ano o Brasil,
pelos parâmetros das empresas que medem o risco país, teve queda na
classificação e perdeu o “Grau de Investimento”. Assim, para captar capital de fora, só
pagando juros mais elevados.
Nessa fase a Dilma trocou
o Levy por Nelson Barbosa na condução da Economia.
A Dominância Política.
Página 101 – Barbosa já
tinha sido Ministro do Planejamento.
Dentre as medidas que seriam tomadas poderiam cancelar o aumento real do
salário mínimo que vinha com a regra de ter ganhos reais ano a ano.
Dilma se reuniu com o
“Conselhão” – o Conselho de Desenvolvimento Social. Na reunião o ex presidente Lula e Nelson
Barbosa aconselharam o estímulo ao crédito para consumo e investimento via
bancos públicos.
A autora diz que no
contexto de então não havia ânimo no setor empresarial para investir. “Quando o setor privado está em processo de
desalavancagem (investir menos e reduzir
dívidas), é o Estado que deve voltar a investir, gerando emprego e renda. Investir em infraestrutura, por exemplo.
Os grupos de pressão eram
fortes e o governo ficou encalacrado.
Decisões equivocadas do governo dificultaram no campo político e o
governo ficou isolado. Sem apoio do
empresariado, da mídia e do povo que via a economia desfavorável.
O presidente da Câmara,
Cunha, criticou Dilma por fazer um reajuste de 9% no Bolsa Família mas escondeu
o fato do Congresso ter apoiado “bondades” ao setor empresarial no primeiro
mandato dela.
A Panacéia do Impeachment
105 – Artifícios que muitos
países usaram para tentar contornar a crise de 2008: a) – criar novas receitas insustentáveis,
que vão gerar problemas no orçamento mais adiante. Houve países que criaram previdência privada
na fase de arrecadação mas que geram passivo para o futuro.
b) – privatizações – entra
renda imediata mas haverá custos lá adiante.
c) – Reduz gastos hoje mas
que tiram oportunidade de gerar receitas futuras. Ex.
fazer estrada e depois poder cobrar pedágio pelo uso.
d) – Adiar pagamentos,
jogando o problema para mais adiante.
105 – A pedalada fiscal da
Dilma. Tinha contas a pagar e o fez
com recursos dos bancos estatais que pagaram as contas em dia e depois o
governo quitou junto aos bancos. Foi
encarado como um tipo de empréstimo não autorizado pela norma.
A autora disse que do
ponto de vista da consequência à população isso não tem gravidade, mas deu
repercussão política e midiática negativa.
Legalmente, porém “é crime um banco público realizar operações
de crédito para o próprio governo”. A
autora disse que o critério para considerar isso ilegal é duvidoso porque os
bancos públicos de rotina vão pagando aposentados, por exemplo e recebem o
aporte após ocorridos os pagamentos.
Na LRF Lei de
Responsabilidade Fiscal não diz a partir de quantos dias de atraso o valor vira
empréstimo. Governos estaduais usavam
esse sistema acusado de pedalada como rotina e nunca foram confrontados.
................. continua
no capítulo 13/22 (um por dia corrido)
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