CAP. 10/10 - lido em fevereiro de 2021
375 – Julgar um ladrão de caravanas. Veredito:
cortar a mão direita. No caso o
ladrão foi pego e recuperaram a mercadoria.
Mesmo assim, foi executada a pena para servir de exemplo para inibir
outros crimes do gênero.
“O que
temos de tentar conseguir não é a punição deste pobre ladrão, mas a prevenção
de outros furtos”.
Cita a
sede da GM General Motors na cidade de Pontiac no estado do Michigan USA.
Por que
escolheram Zulfiqar como novo xarife: -
Nós apoiamos seu amigo porque admiramos a maneira como ele compartilhou conosco
os seus serviços médicos... de graça”.
Zulfiqar
usou os estrangeiros da sua caravana na “campanha” pra chegar à chefia. Ellen pela beleza, o médico pela profissão e
o americano pelos dólares da compra de remédios”.
401 –
Muller rezou com o médico e o cuidador de camelos, ombro a ombro, no sistema do
Islã.
403 –
Balkh, a cidade encantada... onde
Alexandre se casa com Roxana, a cidade culta na encruzilhada do mundo, a maior
metrópole da Ásia Central. Perto da
atual divisa do Paquistão com a Rússia.
Os grandes viajantes do passado relataram os
primores de Balkh, inclusive Ibn Batuta.
(Li sobre ele no livro O Mundo Falava Árabe – de autoria da uruguaia
Beatriz Bissio)
Muller
torceu para pessoas como Moheb, o engenheiro afegão e Zulfiqar – que consigam
recriar o Afeganistão com apoio da Rússia ou dos USA.
411 –
Centro comercial russo perto da fronteira: cidade de Samarkanda.
Moheb
tinha dados do seu serviço secreto dando conta de que o médico tinha como
nazista contas a acertar à justiça.
Nazrullah,
o engenheiro afegão, diante de três recusas de Ellen, com o rito das três
pedrinhas jogadas ao chão, uma a uma,
acompanhadas da pergunta se ela voltaria pra ele, tendo as três
negativas dela, ele lhe deu o divórcio e devolveu o passaporte dela. Ellen optou por seguir com a nova caravana
de nômades para uma viagem de um ano, até chegar na Rússia.
Da
Rússia, com visto daquele país, seria recambiada para os USA.
Foi assim que se fez. FIM.
Algumas
notas do autor sobre o Afeganistão.
Entre 1946 onde tudo era mais precário e 1963 quando ele dá nova vista
do país, a capital já tinha asfalto, escolas e mais estrutura.
Em 1959
foi conquistada pelas mulheres a opção de usar ou não a burca em público. Poucas aceitaram não usar, até pela pressão
do marido e pelo peso da tradição.
Na nota
de 1963 o autor cita: “Muitos desses
jovens estão inclinados a aderir à Rússia, outros, graças aos céus, vèem mais
futuro em ligações continuadas com o Ocidente”.
O
esporte do polo afegão é um esporte tradicional e continua praticado. A cavalo, dois times começam a partida
sacrificando um cabrito que é degolado e é pego pelas patas e dá início à
partida e o que tem o cabrito na mão tenta avançar para o lado do gol por assim
dizer. Os adversários partem com tudo
pra cima dele para “roubar a bola” – tomar o cabrito e correr para o gol. É um esporte bastante violento e sempre há
feridos leves e às vezes até com alguma gravidade.
A
represa de Qala Bist (agora relato do
mundo real, não da ficção do livro) ficou ótima, tem usina elétrica e usaram a
água para irrigação, mas o sal muito presente na água salinizou o solo e
prejudicou as lavouras. Ao ponto de
abandonarem o projeto de irrigação.
Os
nômades não podem mais cruzar as fronteiras livremente como antes rumo à Rússia. Há outras restrições de fronteiras a eles com
a China e Índia. (A região por
questões políticas, culturais e religiosas tem longo histórico de atritos leves
ou graves).
O autor
disse que os tempos em parte mudaram e há mulheres estrangeiras que se casam com afegãos e vivem bem e
felizes e podem visitar seus respectivos países sem problema.
Qabir é
um nome inventado (onde as caravanas se reuniam) mas os fatos relacionados ao
lugar são reais.
Bamian
ainda é um dos lugares mais fascinantes e atraentes da Ásia.
Há o Rio
Bamian. No passado remoto Gengis Khan
perdeu um filho nessa cidade.
Cochi é uma palavra no idioma farsi que significa
aqueles que se movem, os nômades.
Sobre o
Caramaçá das Línguas, o local é da ficção mas há os abrigos do gênero. E pode ter ocorrido algo semelhante ao
relatado neste livro em Herat onde Gengis Khan e seu exército matou mais de um
milhão de pessoas.
Para
concluir, o autor cita um poema do sábio Poeta persa Omar:
“Eu
mesmo, quando jovem, frequentei assiduamente
Doutor e
santo, e ouvi grandes discussões
Sobre
isto e sobre aquilo: mas nunca mais
Saí pela
mesma porta por onde tinha entrado”.
(a próxima leitura que já está em curso é o Valsa
Brasileira, da Economista Laura de Carvalho).
Foco na análise da nossa economia de 2000 para cá.
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