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quinta-feira, 24 de junho de 2021

CAP.01/05 - fichamento - livro - O CAÇADOR DE PIPAS - Autor: Khaled Hosseini - romance de ficção no Afeganistão dos anos 70

CAP. 01/05

         Eu li dele a edição da Editora Nova Fronteira, primeira edição, 238ª reimpressão – ano 2005.

         Leitura em maio de 2016.    O fichamento manuscrito original meu de maio/16 está no meu caderno número 13 dos 30 atuais.

         Alerto que faço fichamento de todo livro que leio, porém costumo mais publicar o fichamento de livros que tem um fundo mais informativo com detalhes de povos, costumes, lugares e acontecimentos.   Como no geral conhecemos pouco de um país como o Afeganistão (que tem civilização milenar), resolvi também abordar em cinco capítulos o fichamento deste livro.

         Eu tinha adquirido o livro há tempos e começado a ler e tinha deixado um tempo de lado e começado outros livros, coisa que poucas vezes faço.   Em certo tempo, participando do grupo de leitura do IEP Instituto de Engenharia do Paraná, um livro escolhido pelo grupo foi este e então peguei e completei a leitura e fichamento.  Faz falta essa de reunir um grupo de forma presencial inclusive para trocar ideias sobre um livro lido por todos.

         Vamos à obra:   O pai de Khaled era diplomata no Afeganistão.  Serviu em Paris também.   Depois no Afeganistão veio o regime comunista (o país é próximo à antiga União Soviética).    Tropas soviéticas e americanas atuando no país.      Kaled morou nos USA como asilado político e lá se formou em medicina.

         O romance começa pela data de dezembro de 2001.   O protagonista estava com doze anos em 1975.

         Descobri que não se pode enterrar o passado...

         Em São Francisco na Califórnia, perto da Golden Gate.   Pipas  vermelhas e azuis, cores dos USA.

         Lá da infância, o amigo Hassan, de lábio fendido (lábio leporino), que no passado corria atrás de pipa como ninguém.    Inverno de 1975 que fez mudar tudo.  (a guerra).

         Eles, moleques, amigos, fazendo reflexos com espelhos trepados em cima das árvores para aporrinhar os vizinhos.   Isto em Cabul, capital do Afeganistão.

         O protagonista era de classe superior à de Hassan, seu amigo.   Pediu para Hassan atirar pedra no chão.  “Hassan nunca me negava nada”.

         Ali, o pai de Hassan.   O garoto Hassan levava pito do pai mas não entregava o amigo que geralmente tinha ideia das artes que faziam.

         O garoto rico, morava em bairro chique de Cabul.  Ali servia na casa do rico pai do amigo.

         Adultos:   fumar e a prosa:  política, negócios e futebol.

         O pai não deixava os garotos entrarem na sala de fumar e conversar.  O garoto Amir sentava na porta da sala de fumar, pelo lado de fora, e ficava colado ali escutando o que podia das conversas dos adultos.

         Hassan e o pai moravam numa casinha no quintal da mansão do patrão.  A mãe do garoto Amir morreu  no parto dele.

         Já a mãe de Hassan, chamada Sanaubar, fugiu uma semana após o parto de Hassan.   Se foi com um pessoal de circo.   Gesto que para o marido causou mais vergonha do que se ela tivesse morrido.

         Na rua um dia Hassan escutou de um soldado que ele fez sexo com a mãe dele.   E sabendo que ele era filho dela, ainda fez graça com o garoto que ficou super desapontado.   Hassan é da etnia hazara, que é muito discriminada no próprio país.

         Continua no capítulo 02/05 

quinta-feira, 17 de junho de 2021

CAP. 05/05 - fichamento - livro - "EU, MALIKA OUFKIR, PRISIONEIRA DO REI" - co autora - Malika (baseado em fatos no Marrocos - anos 60)

 CAP. 05/05

         Malika sempre na base da escolta.   Antes para protege-la e agora para vigia-la.     Há quatro idiomas no Marrocos.  Ela conhece a maioria deles.

         O estandarte verde, da cor do Islã.    Ele e família presos no antigo palácio Tamattaght.    Ela e a estratégia de dar aulas para os irmãos, inclusive para dar uma sensação de normalidade de vida para os irmãos menores.

         Ensaiar e apresentar peças de teatro em família tendo como plateia a mãe.   Cartas dos amigos falando de festas, passeios, banquetes...  falta de tato em relação a ela e família presos.

         Uma vistoria feita por um militar, quando ele pisa na foto do pai de Malika.   Danificou coisas do alojamento delas e colocou mais rigor ainda dali pra frente.   Ela diz que sofria mais pela mãe... sofria por minhas irmãs, que se tornavam mulheres sem ter podido ser crianças...

         Banho de balde na nova prisão perto de Casablanca.  Lavar a cabeça com sabão em pó.   Queda de cabelo e eczema na pele.   A prisão e a fome.

         Quem foi Sherazade?   Foi uma lendária rainha persa que faz a narração de Mil e Uma Noites.

         Malika inventando histórias para entretenimento das crianças.

         Talba – homens que eram pagos para velar defendendo quem tinha posses.    Eles velavam e liam o Corão (que contém os fundamentos do Islã)

         Malika que falava francês, nas copas, torcendo pra França, ouvindo pelo rádio na prisão.   Medo de gritar na hora dos gols da seleção.

         Cita fala de algumas feministas.  Uma delas, Régine Deforges e o filme A Bicicleta Azul.

         Sofria ouvindo falar das grandes invenções, que não podia curtir na prisão: TV a cores, videocassete, computador, o avião Concord etc.

         À noite.   ...”meu presente era nada e meu futuro não existia”.

         Anfar, bairro chique da badalada cidade de Casablanca.

         Os fugitivos da família de Malika pedindo ajuda em Casablanca.   Na casa onde pediram ajuda havia inclusive um cão.   O irmão caçula de Malika nunca tinha visto um cão.

         Fala um pouco da casa onde ela morou.   Antes foi saqueada pela criadagem e depois demolida por ordem do rei.

         Ao ser presa após a fuga, viu um quadro da Virgem Maria.  Confirmou emocionada que havia sido por ela protegida.   Quatro dias de fuga.    Na fuga a caçula viu pela primeira vez um trem e o mar.

         Livres da prisão mas vigiados e com os passaportes retidos.

                   (uma irmã dela conseguiu junto à França a condição de perseguida política para ela e família e por intervenção diplomática francesa, reconquistaram a liberdade).

Cena da liberdade no primeiro momento:

         Um casal de namorados de mãos dadas, uma mãe acompanhada da filha, um cachorro que andava solto, um passarinho que pousa num galho.

         Na prisão...  “Aprendi a refletir sobre o sentido da vida e da morte”.

                            Fim.               Leitura até 19-10-2015

CAP. 04/05 - fichamento - livro - "EU, MALIKA OUFKIR, PRISIONEIRA DO REI" - co autora - Malika (baseado em fatos no Marrocos - anos 60)

 CAP. 04/05

         A volta para casa.   Na volta dela para casa, a mãe em viagem e o pai em missão.   Em casa, irmãos e governantas.  Ela “reconhecendo” a casa... “as fotos em família em que eu não aparecia”.  (profundo para ela)

         A casa dela em Rabat, capital do Marrocos.   Quando ela volta para casa em 1969, o General Oufkir já era desde 1964 o Ministro do Interior do Rei Hassan II.    O General era influente, respeitado e temido.

         “Meus amigos o pintavam como o inimigo público número 1.   A simples menção ao seu nome os congelava”.

         Os pais dela não brigavam mas eram bem diferentes.   Ela teve treta com o pai quando viajaram para a Espanha.   Ela teimosa e insubmissa.  Blusa sem sutiã, minissaias.

         Se encontrar com um bando de amigos que o pai não aprovava.  Fumar escondida do pai e um dia foi pega.   Tinha tudo na mão.   Mimada.

         Vários generais foram executados após o golpe frustrado.

         Ela tinha o sonho de conhecer o ator Alan Delon.   Passear com o ator Steve Mac Queen.     O seu destino previsível se não fosse presa.

         No sofrimento, o amadurecimento e a identidade e razão de ser.   O golpe dia 10-07-1971.   Ocorreu no palácio de Skhirat onde o rei fazia três dias de festa no seu aniversário de 42 anos.

         Soldados matam no palácio centenas de convidados ilustres presentes na festa.   Mais de duzentos mortos.   Dez oficiais, entre os quais, quatro generais, foram depois executados por terem participado do golpe.

         O pai dela tentou junto ao rei um julgamento aos revoltosos mas nada conseguiu.

         Mais poder ao General Oukfir após a tentativa de golpe.   Cumulou cargo de Ministro da Defesa e do Estado Maior das Forças Armadas.   Controlava as Forças Armadas, a Polícia e o Interior.

         Pela primeira vez, o povo questionando o poder divino do rei.

         Costume no Marrocos de não se cozinhar quando alguém de casa morre.    O rei mandou comida e ela não aceitou.   O rei podia ter prendido elas por rebeldia.

         Na tentativa de novo golpe contra o rei, o pai dela estava envolvido e foi, após o golpe fracassar, executado.    Prenderam os familiares dele.  Prisão domiciliar.

         O rei teria acusado no rádio que a mãe de Malika era a eminência parta dos fatos do golpe.     A família dela foi levada para o deserto de Assa, perto da fronteira com a Argélia.   Casa de chão, três cômodos, colchões no chão.   Água só de baldes.

         Antes a vida era só com roupas de marca e agora, no exílio no deserto as roupas soavam ridículo.

         Base alimentar da família presa.  Pão, azeite e mel.  Carne de cabra.

         Ela ouve rádio de Paris e revive o passado em pensamento.

         A mãe viúva, exilada, aos 36 anos de idade.

         Continua no capítulo final 05/05

quarta-feira, 16 de junho de 2021

CAP. 03/05 - fichamento - livro - "EU, MALIKA OUFKIR, PRISIONEIRA DO REI" - co autora - Malika (baseado em fatos no Marrocos - anos 60)

 CAP. 03/05

 

         A milenar cidade de Fez tem termas famosas.   Águas sulfurosas.

         Cidade de Casablanca.  Super badalada.  Chique, mas lugar úmido e ruim para quem tem asma.

         Malika aos 15 de idade, notas ruins no boletim.  O rei aplica, ele mesmo, o castigo de trinta chibatadas com uma verga de touro.   Ela, sabendo do castigo, antes colocou um travesseiro na bunda por baixo das longas vestes árabes.

         Mas em outra ocasião não deu para escapar.    Veio uma surra nela semi pelada, só com uma túnica.

         A rigidez da governanta.    Para as mocinhas, nada de dar trela aos rapazes.    Era um homem o professor de educação sexual seguindo orientações do Corão.   Em resumo, a mulher ser sensual e dar prazer sexual ao homem.    Ela teve a primeira menstruação aos doze anos.

         Já mocinha, começa a despertar ciúmes nas concubinas do rei.

         Na clausura do castelo real, sonhava com a liberdade.   Isto a ajudou no tempo da prisão de fato.  

         No tempo de castelo, pensou duas vezes em se suicidar, uma vez aos dez anos e outra vez aos doze.

         Ela dividida entre o Oriente e o Ocidente.   (O Marrocos fica vizinho da Europa, separado pelo Mar Mediterrâneo).

         Falava francês em casa e o árabe era obrigatório no palácio real.

         Ela faz um resumo de como vê a cultura árabe:  “Eramos nada em relação aos mais velhos e menos que nada como mulheres”.

         Percebe que os encantos do palácio não a seduz.   Se sente uma prisioneira.    Na sua época o rei do Marrocos era um Monarca Absoluto, de direito divino.

         A saída do palácio.     A mãe dela já não aguentava as infidelidades do marido.     Um dia ela, mãe, se encantou por um jovem militar e se foi com ele e conseguiu a guarda dos dois filhos mais novos.   Na época do divórcio dos pais, Malika tinha onze anos e estava no palácio.

         O rei arrumou um novo casamento para o General (pai de Malika) e baniu a mãe dela da Corte.

         A nova esposa do general também se chama Fátema.     Malika ralhou com o pai sem compreender o ocorrido.    O novo amor da mãe dela, como militar, passou a ser perseguido e mandado para os piores lugares e tarefas arriscadas.

         Mais tarde os pais dela se reconciliaram e tiveram mais um filho.

         Acidentalmente ela, Malika, consegue do rei sua liberdade.

         A mãe do rei sendo operada, ela por perto vê gente da corte falando mal da mãe dela.   Nisso ela se descontrola e se põe a gritar.   O rei vê, acode e pede para ela se controlar.    Ela diz da ingratidão dos outros, da princesa...  Diz que tem uma família e quer ir embora pra casa.  O rei, constrangido, concorda.   No outro dia ela está na casa dos pais.

         O sonho dela: estudar, viajar, ser atriz ou diretora de cinema.

         Continua no capítulo 04/05

terça-feira, 15 de junho de 2021

CAP. 02/05 - fichamento - livro - "EU, MALIKA OUFKIR, PRISIONEIRA DO REI" - co autora - Malika. Baseado em fatos no Marrocos dos anos 60

 CAP. 02/05

 

         Malika é uma sobrevivente.   Mostra que a fé e a esperança removem montanha.   Os direitos humanos, quando feridos, os sofrimentos que causam às vítimas.

         O que ela passou...e que agora tenta viver.    A mãe dela tinha dezessete anos de idade quando ela nasceu.

         Lá havia a figura do Paxá, que era o governador de província do Marrocos.

         A mãe de Malika sonhava ter oito filhos.   Malika nasceu no dia dois de abril de 1953.   O pai dela queria ter três filhos.

         A família dela tinha livre acesso ao palácio do Rei Mohammed V.

         O pai dela era General e ocupava o cargo de Chefe dos ajudantes de ordem do rei.

         O rei tinha o harém com duas esposas e a mãe de Malika conhecia elas e tinha contato com elas.

         Malika criança na casa do rei e a troca de mordidas na princesinha da sua idade – cinco anos.

         Era levada a passear em palácios, mas sempre “trancada”, vendo o mundo lá fora só pelo vidro do carro.

         A governanta era uma senhora alemã durona.    A máxima da governanta era:   “Uma pessoa vale pela educação e não por sua cultura”.

         A distração do rei era jogar bocha.   O rei Mohammed V morreu aos 52 anos numa cirurgia banal.

         Assume o trono o filho Hassan II aos 32 anos.

         Vida das princesas aos oito anos.  Levantar as seis e trinta da manhã, arrumar a cama, engraxar o sapato...

         Línguas que aprendiam na escola:  francês e árabe e mais adiante, o inglês.    Malika era arteira que só ela.

         À noite, livre no quarto, podia olhar o céu pela janela.  Saudade da mãe.   Tinha tudo o que queria, mas sentia uma falta cruel da família dela.

         Ela teve irmãos mais novos com quem ela não conviveu quase nada.

         Palácios de Tanger, Marrakech e Fez.    Cidade de destaque:  Rabat.

         Nos palácios cheios de tapetes, andava-se descalço.

         As concubinas do novo rei eram menores de dezesseis anos.  Eram umas quarenta.  Não tinham o direito de procriar.  Só a esposa do rei podia.

         Concubinas – fora do palácio, na praia etc.  Usavam roupas europeias de alto padrão.    A rainha era Latefa, esposa do rei Hassan II.

         Quando o rei era solteiro, o chefe da principal família berbere do Marrocos mandou duas primas irmãs da família para possíveis futuras rainhas.   E era comum o monarca escolher uma berbere por questões políticas.

         Havia o risco de alguma concubina envenenar a comida da rainha por ciúme.

         Praticantes do islamismo, rotina de cinco orações por dia, voltados no rumo de Meca, a cidade sagrada do islamismo.

         Há mesquita no palácio também.

         A mulher aos doze anos, o rito de furar as orelhas.   Importante para eles como o batismo e o casamento.

         Ela, Malika, tocava piano.   Não gostava de cavalgar, diferente da princesa.

                   Continua no capítulo 03/05

domingo, 13 de junho de 2021

CAP.01/05 - fichamento - livro - "EU, MALIKA, PRISIONEIRA DO REI" (de Marrocos) - Co autora: Malika e uma jornalista. Baseado em fatos - anos 60

CAP 01/05

         Nome do livro:   “Eu, Malika Oufkir, Prisioneira do Rei”

         Autora:  Malika Oufkir e a jornalista Michèle Fitoussi

         Editora – Companhia de Bolso – 1ª Edição – 2010

 

         Li e fiz fichamento deste livro em setembro de 2015, livro de 325 páginas, baseado em fatos da vida da co-autora que é marroquina e viveu nos anos 60 junto com a família real do Marrocos que então era uma Monarquia absolutista.

         Página 9 – fevereiro de 1996 – Ano Novo do povo iraniano.   Ela celebrando em Paris.

         P 9 - ... “uma bonita mulher, moça, morena e miúda...  filha mais velha do General Oufkir do reino do Marrocos.  Ele teve seis filhos... seis crianças e a mãe presos por vinte anos em prisão do Marrocos, país dela.

         A outra co-autora, Michèle é da Tunísia e vive em Paris.

         Malika e a família foram para a prisão em dezembro de 1972.   Na ocasião da prisão ela tinha dezoito anos e meio de idade.   Malika e a Michèle são aproximadamente da mesma idade.

         A co-autora faz um paralelo do quanto viveu enquanto Malika ficou vinte anos presa.    ...”trabalhei, viajei, amei, sofri como todo mundo... tive dois filhos”.

         Em 1996 Malika mora em Paris e tenta se adaptar à vida em sociedade e em um novo país com cultura diversa da dela.

         O direito de sair do país – Marrocos – conseguiu após sua irmã Maria fugir para a França e conseguir asilo político para a família.

         Ficou presa com toda a família após seu pai ser morto como represália por ele ter tentado um complô contra o rei.   O complô fracassou.  Ocorreu dia 16-08-1972.   Quando a família foi presa, a irmã mais nova tinha menos de 3 anos de idade.

         O rei do Marrocos era Hassan II.

         Quando Malika tinha cinco anos de idade, foi levada pelo então rei Mohammad V para fazer companhia para a princesa que tinha mais ou menos a idade de Malika.    Assim Malika morou no palácio por onze anos.  Nesse tempo morreu o rei e subiu ao trono seu filho Hassan II que continuou a criar as meninas.

         Dúvida cruel para Malika.   Odiar seu pai que tentou matar o rei ou odiar o rei que colocou sua família na prisão e eliminou seus pais.

         Antes do complô, Malika, após onze anos no palácio, deixou-o e voltou para seus pais e viveu com sua família por dois anos até o complô.

         Malika é muçulmana e Michèle é judia.    Em 1998 foi escrito o livro com medo de espionagem do regime marroquino.

         Após saírem da prisão, a família ficou cinco anos no Marrocos antes de ir para o exílio em Paris.

         Elas gravaram em dois aparelhos as entrevistas para o livro por questão de segurança.

         Continua no capítulo 02/05

  

terça-feira, 8 de junho de 2021

CAP. 10/10 - fichamento - livro - MI PAÍS INVENTADO - autora - Isabel Allende (chilena)

 CAP. 10/10

         Fazer terapia.   Incorporar a ânsia de esperar por festas como Ação de Graças, Natal e o pic nic de 4 de julho (dia da Independência).

                  

Americanos – refeição rápida e até sexo rápido.  Até em pé.  Usam manual para tudo.   Tipo – como fugir dos problemas,  do divórcio, de ser gordo etc.

         Nos dez anos em Caracas foram roubados 17 vezes.

         Americanos gostam de guerra, desde que não sejam no território deles.

         Racismo.   Ela disse que no Chile se faz por “ignorar” a desigualdade social, os mestiços, os negros etc.

         Nos USA, há racismo, mas ao menos fica à mostra que o problema existe.

         Ela não entende o basebol.  Um bando de gordos esperando pela pelota...

         O marido ronca...    Ela mudou para os USA em 1987.   Em 1988 o Chile saiu da ditadura.  Foi por plebiscito.   Pinochet foi derrotado no voto.

         Ao voltar ao Chile após a redemocratização, muito mudou.   Dilema:  Os que ficaram, alguns acusam os que se exilaram de abandonar o barco e dos que partiram, alguns acusam os que ficaram de colaboradores com a ditadura.

         A autora perdeu a filha Jenifer por overdose e a filha Paula por doença genética rara.   A ajuda ao casal na dor, veio da terapia e das Escrituras.

         Ainda em 1994 havia Senadores vitalícios colocados pelo ditador Pinochet.    Este que ficou no exílio por 25 anos na Europa mas um dia foi a Londres e havia da justiça espanhola um processo contra ele pelo assassinato de cidadãos espanhóis.   Ele foi preso em Londres.   Houve reboliço no Chile.

         A autora escreveu Afrodite – sobre a luxúria etc.   Outros livros dela: Hija de la Fortuna. Retrato em Sépia etc.

         Muitos estrangeiros passam pela Baia de São Francisco na Califórnia.   “Tenho liberdade como todos, ir e vir etc.   Mas se caio morta na rua, ninguém se importa.   É o preço de viver livre por aqui.

                   Fim.           Terminei de ler e fazer o fichamento deste livro dia 09-02-2019.   (o fichamento estava, como os demais, manuscrito e passei para o word para postar no Face e no blog e é uma forma de relembrar muito do que li). 

 

         Logo vem mais fichamento....