Total de visualizações de página

segunda-feira, 13 de setembro de 2021

CAP.02/05 - fichamento - livro - PELOS TRILHOS (CURITIBA) - PAISAGENS FERROVIÁRIAS - Autores: Dayana Z. Cordova et alli - 2010 - Paraná - Brasil

 Cap. 02/05            leitura e fichamento em setembro de 2021

      O livro cita comentários do Antropólogo e fotógrafo Milton Guran.

         Diz da festa no pedaço e coloca no contexto sociológico.

         Fala de flanar ( ato do flaneur) pela cidade, o que era comum para uns que curtiam ficar andando e contemplando a Paris dos tempos de maior glamour no século XIX quando ela era a Capital do Mundo Cultural.

         O flaneur captava devagar e atento as coisas e tipos do lugar de então.

         O autor acrescenta:  ...” só vemos aquilo que olhamos.   Olhar é um ato de escolha”.    ...”nunca olhamos para uma coisa apenas, estamos sempre olhando para a relação entre a coisa e nós mesmos”.  – citado em Berger, 1999.

         O ramal ferroviário Dona Isabel (do império) que era o trecho Paranaguá – Curitiba.   Iniciado lá e completado em Curitiba em 1885.

         A união construiu a ferrovia e repassou a uma concessionária belga a operação da mesma.   A empresa era controlada pela Société Anonyme de Travaux Dyle et Bacalan.

         No começo essa ferrovia escoava basicamente erva mate para o exterior pelo Porto de Paranaguá.  O destino geralmente era a Bacia do Rio do Prata.

         Durante a segunda guerra mundial a companhia belga faliu.  Na era Getulio Vargas  (1942) a ferrovia foi encampada (tirada da concessão para retorno à União) e então a União passa a operar o trecho.

         Feitos grandes galpões para oficinas ferroviárias em Curitiba e ficaram prontas em 1953 e Getulio Vargas veio para a inauguração dos galpões.    Ele ficou de retornar a Curitiba em dezembro de 1953 quando o Paraná comemorava os 100 anos de emancipação política por deixar de ser província de São Paulo.    Era aqui o tempo do governo de Bento Munhoz da Rocha.     Nos preparativos para o centenário, o governador preparou as seguintes obras:  Teatro Guaira, o Centro Cívico e a Biblioteca Pública.

         Vargas, para incrementar a industrialização, acabou apoiando a implantação de escolas profissionalizantes e dentre estas, a de ferroviários aqui em Curitiba.     A Rede ferroviária local dava cursos para filhos de empregados para depois emprega-los e também construía casas para os empregados e cobrava um aluguel simbólico destes.   Assim tinha estes sempre por perto para eventos de precisar deles mesmo fora do horário de expediente em eventuais emergências.

         Os autores deste livro percorreram os locais de abrangência da ferrovia em Curitiba e encontraram inclusive alguns despachos ou macumbas, o que faz parte da vida da cidade e da diversidade cultural brasileira.

         O marco zero da ferrovia local começa em Paranaguá e segue a Curitiba.    No entorno da ferrovia, galpões enormes que pertenciam ao IBC Instituto Brasileiro do Café.   Eram tão amplos que cabiam nestes até 14 vagões de trem de carga enfileirados.

         Havia aqui em Curitiba local especial para descarregar bovinos vivos que aqui chegavam para o abate nos frigoríficos da cidade e adjacências.   As crianças curtiam ir ver o momento de descarga e carga dos bois.

         Nos anos 1940 Curitiba tinha ao redor de 150.000 habitantes.    No livro há referência ao Rio Juvevê que hoje em dia é praticamente todo canalizado e as pessoas nem sabem por onde ele passa.   Desagua no Rio Belém perto da Rodoferroviária.

         A ferrovia foi bem-vinda com o progresso enorme que trouxe por décadas a Curitiba mas a partir dos anos 60, a cidade já bem servida de rodovias, começa a ter trânsito no qual os trilhos dos trens passa a ser um empecilho ao trânsito e assim passa a ser olhada de forma negativa pelo povo urbano.

         Em 1965 a cidade de Curitiba já contava com 400.000 habitantes.  A rodoferroviária  ficou pronta em 1972.    A região da Rodoferroviária, que é ao lado do Rio Belém, era um terreno bem encharcado, pantanoso no passado.

         Ainda há perto da Rodoferroviária um prédio industrial bastante grande com a placa da empresa Swedish Match.    Esse prédio foi originalmente uma grande fábrica de fósforos.   A Fábrica de Phosphoros de Segurança, fundada em 1895.     O jornalista Ernesto Sevina narra em 1899 o progresso local e a enorme fábrica de fósforos com 600 empregados entre homens, mulheres e crianças.

         Implantada a ferrovia em 1885, em 1887 começou a operar uma malha viária de bondes puxados por mulas em Curitiba.   Um dos usos desses bondes era transportar a erva mate pronta para embarque, dos moinhos até a estação ferroviária de Curitiba.    Esses bondes por mulas foram usados até a década de 1910 quando os bondes passaram a ser elétricos.

 

         Continua no capítulo 03/05

sexta-feira, 10 de setembro de 2021

CAP. 01/05 - fichamento do livro: PELOS TRILHOS - PAISAGENS FERROVIÁRIAS - Co-autores - Dayana Z. Cordova, Aline Iubel, Fabiano Stoiev e Leco de Souza

 

FICHAMENTO DO LIVRO-  PELOS TRILHOS – PAISAGENS FERROVIÁRIAS

 

         O livro foi editado em 2010 com apoio cultural da Fundação Cultural de Curitiba.

         No livro consta que há um site que trata do tema ferroviário:  www.pelostrilhos.net

         O livro tem autores de várias áreas como Antropologia, História e Fotografia.

         A cidade de Curitiba tem desde 1993 lei de incentivo à cultura que apoia financeiramente projetos por ela aprovados.   Este livro está nesse contexto.

         Adquiri o livro no Solar do Rosário, entidade que mantem galeria de artes e muitos cursos presenciais e na web sobre temas culturais diversos como História da Arte, História da Arte Sacra, Patrimônio Histórico do Paraná e outros mais.     Eu curso Patrimônio Histórico que costuma ser presencial mas na pandemia está na web.

         O livro é bem ilustrado com fotos diversas.      Se divide em três capítulos:   1 – Pelos Trilhos – paisagens de Curitiba; 2 – Preservação do Patrimônio Arquitetônico industrial paulistano – iniciativas de levantamento, valorização e tutela; 3 – Paisagem cultural e políticas de patrimônio: tradições conflitos.

         Na capa do livro um desenho do curitibano (filho de ferroviário) Poty Lazzarotto.   O nome da obra do Poty na capa:  “Menino caminhando sobre os trilhos”.    Esta obra está no chamado Vagão do Armistício, um espaço construído pelo Poty e que contém obras do mesmo.  O espaço é descrito mais adiante.

         Cita do ano de 1912 texto sobre Curitiba de então, de autoria de Nestor Vitor:   “A Terra do Futuro”.    Vitor conheceu Curitiba desde 1876.   Em 1885 foi a inauguração solene em Curitiba, da estrada de ferro Paranaguá a Curitiba.    Tempo de locomotivas movidas a vapor.

         A chegada da ferrovia deu um enorme impulso à cidade de Curitiba e toda a região.   E estava findando a escravidão e muitos imigrantes da Europa chegando ao Brasil em geral e em particular ao Paraná.

         Nesse tempo foi promulgada a lei das terras e também há um impulso da industrialização do Brasil.     O fenômeno mais marcante dessa época era mesmo a expansão ferroviária no Brasil que trouxe uma importante via eficaz de transporte de cargas e pessoas.    O que havia de mais moderno então era o setor ferroviário e os benefícios que trazia.

         Em certo tempo a ferrovia ligava por ramais Paranaguá e Rio Branco do Sul, também no Paraná.   Mais adiante a ferrovia chegou a Ponta Grossa e Rio Negro, já vizinho de Santa Catarina.

         Período das Concessões.    A União construía as ferrovias e repassava para concessionárias privadas para explorarem a atividade, isto no período de 1885 a 1930 na região.   Comumente as concessionárias eram estrangeiras.

         No centro de Curitiba há a rua que se chamava Rua da Liberdade, que ligava o centro da zona urbana com a estação ferroviária que ficava num local pouco povoado.      Após a morte do Barão do Rio Branco, a Rua da Liberdade passou a se chamar Rua Barão do Rio Branco.

         O Bairro Rebouças, atrás da estação no sentido centro-bairro, era lugar de armazéns e indústrias.

         No período de 1930 a 1957 passaram por encampação, ou seja, deixaram de ser operadas pelas concessionárias privadas e voltaram a ser operadas pela União.

         Em 1942 no governo Getulio Vargas foi criada a RVPSC Rede Ferroviária Paraná Santa Catarina.   Nesse tempo havia Escola Profissional Ferroviária.    Era comum os filhos dos ferroviários estudarem cursos profissionalizantes na escola para aprenderem ofícios ligados ao setor.

         Em 1957 foi criada a RFFSA Rede Ferroviária Federal SA e a RVPSC passou a integrar a RFFSA.

         O escoamento de produtos pela ferrovia foram variando conforme a mudança dos tempos.   Atualmente é comum o transporte de madeiras de reflorestamento ao Porto de Paranaguá e também papel e celulose.   Produtos agrícolas também compõem o mix dos serviços, assim como petróleo da Refinaria de Araucária-PR.

         No livro de Claude Lewis-Strauss ele escreve de visita ao Brasil:  “Concebemos as viagens como um deslocamento no espaço.   É pouco.  Uma viagem inscreve-se simultaneamente no espaço, no tempo e na hierarquia social”.

         Temos o Museu Ferroviário em Curitiba, gerido pela ABPF Associação Brasileira de Proteção Ferroviária.     Boa parte das pesquisas para o livro foram destacadas da Revista Correio dos Ferroviários que foi editada por longo tempo por aqui.

         Cita ....”fotografar para descobrir e para contar...”

         Uma pesquisa arquitetônica no tema ferroviário local resultou o Relatório da Paisagem Material que entre outros artigos está disponível no site:    www.pelostrilhos.net.

         O livro cita comentários do Antropólogo e fotógrafo Milton Guran,

                            Continua no capítulo 2/5

        

sábado, 28 de agosto de 2021

A FALA DO EX PRESIDENTE JIMMY CARTER - USA - SOBRE SEU PAÍS E AS GUERRAS - agosto de 2021 (a postagem)

 http://www.jornalofarol.com.br/ver-noticia.asp?codigo=42468&fbclid=IwAR1loRECR4zjuQ_CSiYoL0VYgmZUfI14dv2TWLYzek1DnsMMfg2vOGcAakE

Uma aula de Cidadania e bom censo! "Mensagem de Jimmy Carter para Donald TRUMP durante a sua recente entrevista sobre a China". 


 
 Data/Hora: 15.abr.2020 - 15h 22 - Colunista: Cultura 
 
 
clique para ampliar

Por Jimmy Carter, na Newsweek Magazine, via redes sociais...

 


Foto: Divulgação/Internet/fox 2 - (...) Você tem medo que a China nos supere, e eu concordo com você. Mas você sabe por que a China nos superará? Eu normalizei relações diplomáticas com Pequim em 1979, desde essa data... você sabe quantas vezes a China entrou em guerra com alguém? Nem uma vez, enquanto nós estamos constantemente em guerra. 


Os Estados Unidos é a nação mais guerreira da história do mundo, pois quer impor aos Estados que respondam ao nosso governo e aos valores americanos em todo o Ocidente, e controlar as empresas que dispõem de recursos energéticos em outros países. 


A China, por seu lado, está investindo seus recursos em projetos de infraestrutura, ferrovias de alta velocidade intercontinentais e transoceânicos, tecnologia 6G, inteligência robótica, universidades, hospitais, portos e edifícios em vez de usá-los em despesas militares. Quantos quilômetros de ferrovias de alta velocidade temos em nosso país? Nós desperdiçamos U$ 300 bilhões em despesas militares para submeter países que procuravam sair da nossa hegemonia. A China não desperdiçou nem um centavo em guerra, e é por isso que nos ultrapassa em quase todas as áreas. 


E se tivéssemos tomado U$ 300 bilhões para instalar infraestruturas, robôs e saúde pública nos EUA teríamos trens bala transoceânicos de alta velocidade. Teríamos pontes que não colapsem, sistema de saúde grátis para os americanos não infectarem mais milhares de americanos do que qualquer país do mundo pelo COVID-19. 


Teríamos caminhos que se mantenham adequadamente. Nosso sistema educativo seria tão bom quanto o da Coreia do Sul ou Xangai". 

 
 

 

sexta-feira, 27 de agosto de 2021

PESSOAS FUGINDO DO AFEGANISTÃO - UMA REFLEXÃO SOBRE RAZÕES HISTÓRICAS QUE LEVARAM OS AFEGÃOS A ESSA CONDIÇÃO - AGOSTO DE 2021

 


FOTO disponível na web 


Uma pequena viajada nas coisas, tentando chegar na cena da criança cavalgando a mala. Era uma vez um povaréu que vivia na tal Idade Média e ainda não tinha perdido o costume de escravizar o próximo, apesar que lá do alto vinha uma mensagem de que o próximo deveria ser cuidado com fraternidade. As condições de vida foram mudando para muitos, principalmente no velho mundo e o povaréu foi driblando as doenças (mais ou menos) e se aglomerando em cidades. (simplificando a caminhada). Daí começam a dividir mais o trabalho e alguns "compram" a mão de obra e uma legião "vende" a tal mão de obra e vem um terceiro e fala de MaisValia. Aí chega a máquina a vapor e o capital que já era azeitado na MaisValia dos braços, consegue mais um agregado, o braço mecânico que trabalha e não reclama. Nada de folga pros braços movidos a arroz e feijão! Trabalhar mais e mais para ter algum feijão na mesa. Os pregadores contra a exploração da MaisValia começaram colocar "caraminholas" na cabeça da ralé que trabalhava de sol a sol e olha lá! E criança entrava na dança da produção acelerada a todo vapor. Essa mão de obra começou a me mover para tentar um caminho de Cooperação. Pronto! Acendeu a luz vermelha piscante com sirene e tudo. Estava "inventada" a perigosa (pro capital) segunda via, a da Solidariedade, do Socialismo. O tal fez revolução e começou a se espalhar por onde a pobreza sofria e começou ver alternativa. Aí, meu, a treta foi engrossando o caldo. O capital viu que estava trincando a barragem e resolveu fazer algumas Concessões à dita mão de obra. Ceder para não ir à pique. E assim nasce a Social Democracia. O governo ameniza a miséria da tal mão de obra e esta continua produzindo a mais valia numa condição menos degradante. Forma-se nas primeiras décadas do século XX a polaridade das potências do capital de um lado e do socialismo de outro e guerras por mercado e poder. O capital através do Império que o representa, investiu pesado inclusive para disseminar o Islamismo nos países produtores de petróleo para evitar que os mesmos "debandassem" pelo lado do Socialismo que morava ali vizinho. Só que a caldeirada do Império do capital exagerou na dose e acabou criando grupos que hoje consideram terroristas. Lembrar que o saudita Osama Bin Laden recebeu treinamento militar nos USA, sendo a Arabia Saudita parceira dos americanos. Esta com a "costa quente" do capital, espalhou de mão cheia o Islamismo no mundo árabe e adjacências. Daí inventaram o combustível e o fósforo e hoje em dia os grupos radicais islâmicos, criaturas, começam a causar problemas pros criadores. E o povo de um lado e do outro sofrendo com tudo isso. A interferência do mais forte nos mais fragilizados, mesmo havendo a ONU que seria para fazer valer a autodeterminação dos povos. Que cada nação cuidasse da sua vida. Mas a ONU já começa pelo lugar da sede... nos USA. Este que vem perdendo gas enquanto, pra resumir os noves fora, Russia e China crescem em poder e se candidatam a dar as cartas bancando o jogo e esses países tem fronteira entre si e menos pontos de divergência. Tanto que avisaram que não precisarão tirar suas embaixadas no Afeganistão e espera-se que mais ajudem aquele povo sofrido e menos atrapalhem. Assim aquela criança poderia um dia voltar à sua pátria numa condição de dignidade e paz.


domingo, 22 de agosto de 2021

RELAÇÃO DE LIVROS LIDOS - PARTE 3 - DE 2017 A AGOSTO DE 2021 - agosto de 2021 (todos com fichamento anotado)

 

Leitor:   Engenheiro Agrônomo Orlando Lisboa de Almeida    

Lista 1 (anterior)    julho de 1994 a junho de 2017

Lista 2 – atual – de junho de 2017 até agosto de 2021

(foi feito fichamento de leitura de todos os livros desde julho de 1994)

01     Rota 66                         Caco Barcelos               06-17

02     Para Educar Crianças     Chimamanda                 09-17

03      A Origem do EI E. Islâmico – Patrick Kockburn    10-17

04      Manuscrito de Accra      Paulo Coelho                 11-17

05      Madame Bovary            Gustave Flaubert            12-17

06      Sapiens – Uma breve hist..   Yuval N. Harari        12-17

07     Amandine                      Marlena de Blasi            7-18

08     A Grande Aventura dos

         Jesuitas no Brasil           Tiago Cordeiro              10-18

09      Mi País Inventado          Isabel Allende                11-18

10     Boy Erased                    Garrard Conley              02-19

11     O que vem ao Caso        Inês Pedrosa                  03-19

12     Fazes-me Falta               Inês Pedrosa                  03-19

13      Lampião & M.Bonita     Wagner G.Barreira         03-19

14     O Mundo Falava Árabe    Beatriz Bissio               04-19

15     O Mez da Grippe (1918)   Valencio Xavier           07-19

16     Cad.de Memórias Coloniais    Isbela Figueiredo     07-19

17      História do Cerco de Lisboa    Saramago              07-19

18     A Vagabunda                 Gabrielle S.Colette         08-19

19     UFPR Univ.do Mate      Ruy C. Wachowicz        08-19

20     Dom Quixote Americano   Richard Powell           09-19

21     Essa Gente                     Chico Buarque               12-19

22     Rei Lear                         W. Shakespeare             01-20

23     A Exped. Montaigne      Antonio Callado            02-20

24      A Cidade e as Serras      Eça de Queiroz              02-20

25     O Ensino de História      Jaime Pinsky e ou          03-20

          (início da pandemia de covid 19 – março 2020)

26     Reminis. Campinenses (PB)   A.E.de Sousa          03-20

27     A Era do Inconcebível    Yoshua Cooper Rama      03-20

28     Primavera num Espelho

         Partido                          Mario Benedetti             03-20

29     21 Questões p/o Século XXI    Yuval N.Harari     04-20

30     Respiração Artificial      Ricardo Piglia                04-20

31     A Elite do Atraso           Jessé Souza                    04-20

32     Rua XV Curitiba            Roseli Boschilia             04-20

33     O Poder Americano e os

         Novos Mandarins           Noam Chomsky             05-20

34     A Religião e o Desenv.

         Econômico do BR          Edinaldo Michellon        05-20

35      Dias de Inferno na Síria   Kaster Cavalcanti          05-20

36     Desonra                         J.M. Coetzee                  06-20

37     Homo Deus                   Yuval N. Harari             06-20

38     Capitães da Areia           Jorge Amado                 06-20

39     Sem Gentileza                Futhi Ntshingila             07-20

40     O Capital no Séc. XXI    Thomas Piketty              08-20

41     Os Parceiros do R. Bonito  Antonio Candido        09-20

42     O Mundo até Ontem      Jared Diamond               09-20

 

43      Eichmann em Jerusalém   Hannah Arendt            10-20

44     Um Paciente chamado Brasil – Mandetta             10-20

45     Recado de Primavera      Rubem Braga                 11-20

46      Como Conversas c/Um Fascista – Marcia Tiburi    11-20

47      O Poder da China           Ricardo Geromel            12-20

48      A Morte da Verdade      Michiko Kakutani          12-20

49      Modernidade Líquida     Zygmunt Bauman          01-2021

50      Caravanas  (Afeganistão) James Michener            02-21

51     Valsa Brasileira             Laura Carvalho              02-21

52     Gengis Khan                  Sidnei L.Medeiros          03-21

53     Torto Arado                   Itamar Vieira Jr              03-21

54      O Fio das Missangas      Mia Couto                     03-21

55     Na Natureza Selvagem   Jon Kfrakauer                 05-21

56     Escravidão – vol 1          Laurentino Gomes         05-21

57     Fui pra Cuba e conto      Ramon de Castro           08-21

.....................................................................................................

sábado, 21 de agosto de 2021

DEPOIMENTO DE ALGUÉM QUE RONCAVA POR TER APNÉIA DO SONO E USA CPAP - APARELHO QUE DÁ QUALIDADE DE VIDA - agosto de 2021

 RONCO E APNEIA DO SONO - DEPOIMENTO PESSOAL

Vou dar um depoimento pessoal. Aos 71 de idade, roncava há anos e incomodava a esposa e me incomodava também por isso. Um dia ela atendendo como cabeleireira, soube que a cliente era Médica Pneumo. Falou do caso e a médica sugeriu que eu fosse fazer uma Polissonografia que é um teste para saber se o ronco estava ou não associado à Apneia do Sono que são aquelas paradas de respirar no ronco. Fiz o exame que na época (isso há dez anos) era na clínica, onde a pessoa pousava uma noite com os sensores ligados ao computador e uma assistente de vez em quando acompanhava os sinais registrados. Hoje em dia me parece que fornecem equipamento específico e a pessoa usa à noite e os registros são repassados ao médico para análise. No meu caso deu apneia e a solução indicada foi usar o chamado Cpap que é como um pequeno compressor que trabalha com pressão positiva e evita as paradinhas de respirar. O aparelho marca como foi cada noite de sono e esse aparelho é de uso toda a noite por quem tem essa indicação como no meu caso. Acaba com apneia, com ronco, com dor de cabeça por noite mal dormida e torna a vida no trânsito mais segura pois quem tem apneia pode "dormir de olho aberto" principalmente logo após almoçar. E quem não cuida da apneia força o coração e o cérebro expondo a risco de enfarto e de AVC. Se precisar, é ótimo usar e a gente acostuma num instante. Vale muito a pena. (sempre sob orientação médica)

quarta-feira, 18 de agosto de 2021

CAP. 04/04 - final - Fichamento do livro: FUI PRA CUBA E CONTO COMO É - Autor: Jornalista brasileiro RAMON DE CASTRO - 146 páginas - ago/21

 CAP. 04/04  (FINAL)

         O autor em suas visitas viu um local de treinamento de boxe para garotos em idade escolar.   Por sinal esse esporte é bem popular por lá.   E havia um treinador e também uma médica prestava assistência para o treino.

         O jornalista conversou com uma médica que ficou uma temporada no Brasil atuando no Programa Mais Médicos.    Ela atuou no interior de SP.   Ela disse que gostou do Brasil mas percebe que para criar sua família em Cuba é tudo mais seguro.  Menos violência, mais saúde, educação, esporte, cultura e lazer.

         Destaca que Varadero é uma praia muito bonita e recomenda.

         Dica para quem for fazer reserva em Resort.   Há agência estatal de turismo lá na qual as reservas ficam em preço bem menor do que em outros meios de fazer reserva.      Esteve em curta estadia no cinco estrelas em Varadero, na rede Meliá.     Meliá Península Varadero.

         Citou uma tungada que um brasileiro tinha acabado de dar num empregado do hotel.    O brazuca deu de gorjeta uma nota de cinco reais e disse que equivalia a cinco dólares.   O jornalista disse que valia um quinto de um dólar e o rapaz ficou desapontado.   

         Cidade de Santa Clara.    Local de batalhas na Revolução.   Há o Museu do Trem Blindado.    O tal trem na época vinha atacar os revolucionários e neste havia ao redor de 400 soldados do governo bem armados.     Che e vinte companheiros de guerrilha descarrilaram o trem e abortaram com isso o combate bem antes de chegar ao destino.

         Recordando que eles não usam hormônios para acelerar a engorda de animais de abate como bovinos, suínos e aves.   A carne fica mais saudável.

         Origem dos famosos charutos Cohiba.    Logo no começo do governo Fidel, ele convocou um auxiliar para formar um grupo de vinte prostitutas que seriam treinadas para fabricar charutos e fazerem a gestão da fábrica.   O resultado foi o melhor possível e a atividade se consolidou e ao passar dos anos a marca ficou a mais famosa de Cuba.   A atividade de produção de tabaco e charutos vem de longe  na ilha.

         Logo no início da Cohiba, Fidel fazia questão de usar charutos da marca e presenteava chanceleres e outras autoridades com os charutos e ajudou a alavancar a marca.      Fidel era Advogado de formação.

         Nesta visita de 2019 o jornalista constatou que em Cuba se pode abrir um pequeno negócio (um único por empreendedor) com um número limitado de empregados.   Os impostos no caso são altos.

         Disse que há mais flexibilidade e apoio aos agropecuaristas que recebem apoio para plantar e criar e parte o governo distribui e parte o empreendedor pode buscar mercado por si mesmo.        Os produtores rurais comumente tem um padrão de vida um pouco melhor que os operários da cidade.

         Na arte, na música eles tem o hap, o hip hop e vários outros gêneros.

         A cada dia cresce o número de Youtuberes no país.    Isso certamente mexe com a sociedade.     Muitos deles passam uma imagem aquém da qualidade de vida que vivem, mas há uma legião de jovens que estão motivados e seguem a luta pelo bem estar da coletividade.

         Renda per capita em Cuba em 2019 – 9.296 dolares/ano

Renda per capita no Brasil em 2019 – 8.755 dolares/ano.

         Lá os salários são baixos mas o custo de vida é bem baixo também, principalmente os produtos básicos.    Uma determinada cesta de alimentos que em Cuba custa 5 dolares, no Brasil custa 15 dolares.

         Vacina contra covid.     Em termos de medicamentos, desde os anos 90 eles se tornaram auto suficientes no setor.   Em 2011 patentearam uma vacina contra câncer nos pulmões.   Pessoas já afetadas pela doença, com a vacina (ou soro) mantém a doença sob controle, a qual se torna crônica e dá uma boa sobrevida ao paciente.    Tal vacina vem sendo usada inclusive nos USA e em alguns países da Europa.    O produto:  Cimavax – EFG

         Em 2019 começou a distribuição da pílula PrEP para profilaxia pré exposição ao HIV (Aids).   Evita a disseminação da doença.

         Vacinas para a Covid-19 em teste.  Soberana 1, Soberana 2, Soberana Plus e a Abdala.   (esta última tem esse nome em homenagem a um poema homônimo do herói José Martí).

         Finalmente, eles tem em fase de teste para covid um spray nasal chamado Mambisa e esse nome homenageia as mulheres cubanas que no século XIX lutaram pela independência do país.

 

         Portais do autor Ramon Castro na web:     Portal da Várzea

         Diário do Ramon em Cuba   (no Facebook)          - agosto de 2021

                            Fim.