capítulo 03/09 (leitura em fevereiro de 2022) #Argentina #História
Período de progresso
para o Brasil foi nos 60 anos de fusão do reinado de Portugal e Espanha
(1580-1640) pela Casa de Habsburgo.
Nesse tempo os
dois reinos, Espanha e Portugal continuaram independentes, mas sob influência
da Espanha. Criaram no Brasil os
Senados das Câmaras que governavam de forma semelhante aos Cabildos da colônia
espanhola.
Capítulo III -
Economias e Sociedades
A Produção - A
ocupação espanhola nas Américas reduziu em 2/3 ou ¾ a população indígena nas
áreas por ela ocupadas. Trabalho forçado,
doenças trazidas da Europa com os colonizadores... Doenças como varíola, tifo e febre amarela,
mataram muita gente nas Américas.
Em 1818 o Brasil
contava com 3.617.000 habitantes, sendo destes, 1.887.500 negros escravizados,
ou seja, aproximadamente 50% da população total de então.
No
Brasil houve sangrentas revoltas de escravos como a de Minas Gerais no final do
século XVIII.
Vida Econômica e
Social
A colônia
espanhola enviava à metrópole principalmente ouro e prata, dois produtos que
tem alta possibilidade de contrabando.
E isso ocorria em certo grau.
Essa era uma forte razão para que a Espanha não permitisse intercâmbio
comercial entre colônias.
Esse transporte de
ouro e prata para a Espanha assanhava os piratas do mar que agiam na rota. Ao ponto da Espanha organizar comboios de
navios para aumentar a segurança.
Foi partindo de
Acapulco no México que os espanhóis conquistaram as Filipinas na Ásia. Esta ficou vinculada administrativamente à
Espanha via Vice Rei da Nova Espanha.
Nessa rota, vinham artigos elaborados da Ásia (do Oriente) até o
entreposto da Nova Espanha e de lá, para a Europa. Manilha, a capital das Filipinas foi fundada
em 1571.
Já no Brasil,
acentuou-se do ano 1700 em diante o suprimento de bens elaborados pela
Inglaterra. Para esta enviar
produtos ao Brasil, por formalidade de acordo comercial, os navios ingleses
antes passavam pelo porto de Portugal e depois seguiam para o Brasil. Por outro lado, muitos navios escapavam
dessa exigência na base do jeitinho.
Os pampas do sul
no passado eram planícies com muita criação de gado em campo nativo. Alta produção de couro e de trigo.
(o autor cita que
os gaúchos de então foram enaltecidos na literatura pelo poeta Martin Fierro)
O poeta descreve o
pampeano do passado, lá pelo século XVIII:
“Habitando em choças de ramos entrelaçados e de terra, sem portas nem
janelas, passam a maior parte do tempo a cavalo, o único ser pelo qual essa
humanidade brutal experimenta alguma ternura”.
,,, “A vida não tem mais valor
que a vida do animal; o padre e o mestre-escola, os dois caixeiros-viajantes da
civilização europeia, nunca chegaram até aí”.
Couro e sebo eram
os produtos de destaque dos gaúchos de então.
Exportavam até 800.000 couros por ano.
Nas Antilhas (pertencentes
à América Central) os produtores de cana na era colonial, devolviam o bagaço da
cana ao solo para preserva-lo.
No Brasil, que o
autor chama de economia destrutiva, o produtor colonial, derrubava a mata,
queimava, plantava cana, esgotava a terra de forma acelerada até pela condição
tropical (calor e chuvas frequentes) e logo ia derrubar novas áreas de
mata. Nada de cuidar do solo.
Carros de boi,
rodas enormes, seguem a 2 km/hora. Nos
pampas, o uso do cavalo (oriundo da Europa).
Nos Andes, uso de muares principalmente nas minas.
Produtos como a
batatinha, o fumo, o milho e mandioca são originários das Américas.
Continua no capítulo 04/09