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segunda-feira, 7 de março de 2022

CAP. 03/09 - fichamento - livro - HISTÓRIA DA AMÉRICA LATINA - Autor: Historiador francês - PIERRE CHAUNU (Edição 1971)

capítulo 03/09                (leitura em fevereiro de 2022)       #Argentina #História 

         Período de progresso para o Brasil foi nos 60 anos de fusão do reinado de Portugal e Espanha (1580-1640) pela Casa de Habsburgo.

         Nesse tempo os dois reinos, Espanha e Portugal continuaram independentes, mas sob influência da Espanha.    Criaram no Brasil os Senados das Câmaras que governavam de forma semelhante aos Cabildos da colônia espanhola.

         Capítulo III   -  Economias e Sociedades

         A Produção   -   A ocupação espanhola nas Américas reduziu em 2/3 ou ¾ a população indígena nas áreas por ela ocupadas.   Trabalho forçado, doenças trazidas da Europa com os colonizadores...   Doenças como varíola, tifo e febre amarela, mataram muita gente nas Américas.

         Em 1818 o Brasil contava com 3.617.000 habitantes, sendo destes, 1.887.500 negros escravizados, ou seja, aproximadamente 50% da população total de então.

                   No Brasil houve sangrentas revoltas de escravos como a de Minas Gerais no final do século XVIII.

         Vida Econômica e Social

         A colônia espanhola enviava à metrópole principalmente ouro e prata, dois produtos que tem alta possibilidade de contrabando.   E isso ocorria em certo grau.  Essa era uma forte razão para que a Espanha não permitisse intercâmbio comercial entre colônias.

         Esse transporte de ouro e prata para a Espanha assanhava os piratas do mar que agiam na rota.   Ao ponto da Espanha organizar comboios de navios para aumentar a segurança.

         Foi partindo de Acapulco no México que os espanhóis conquistaram as Filipinas na Ásia.   Esta ficou vinculada administrativamente à Espanha via Vice Rei da Nova Espanha.     Nessa rota, vinham artigos elaborados da Ásia (do Oriente) até o entreposto da Nova Espanha e de lá, para a Europa.   Manilha, a capital das Filipinas foi fundada em 1571.

         Já no Brasil, acentuou-se do ano 1700 em diante o suprimento de bens elaborados pela Inglaterra.      Para esta enviar produtos ao Brasil, por formalidade de acordo comercial, os navios ingleses antes passavam pelo porto de Portugal e depois seguiam para o Brasil.     Por outro lado, muitos navios escapavam dessa exigência na base do jeitinho.

         Os pampas do sul no passado eram planícies com muita criação de gado em campo nativo.   Alta produção de couro e de trigo.

         (o autor cita que os gaúchos de então foram enaltecidos na literatura pelo poeta Martin Fierro)

         O poeta descreve o pampeano do passado, lá pelo século XVIII:   “Habitando em choças de ramos entrelaçados e de terra, sem portas nem janelas, passam a maior parte do tempo a cavalo, o único ser pelo qual essa humanidade brutal experimenta alguma ternura”.

,,,  “A vida não tem mais valor que a vida do animal; o padre e o mestre-escola, os dois caixeiros-viajantes da civilização europeia, nunca chegaram até aí”.

         Couro e sebo eram os produtos de destaque dos gaúchos de então.  Exportavam até 800.000 couros por ano.

         Nas Antilhas (pertencentes à América Central) os produtores de cana na era colonial, devolviam o bagaço da cana ao solo para preserva-lo.

         No Brasil, que o autor chama de economia destrutiva, o produtor colonial, derrubava a mata, queimava, plantava cana, esgotava a terra de forma acelerada até pela condição tropical (calor e chuvas frequentes) e logo ia derrubar novas áreas de mata.   Nada de cuidar do solo.

         Carros de boi, rodas enormes, seguem a 2 km/hora.   Nos pampas, o uso do cavalo (oriundo da Europa).   Nos Andes, uso de muares principalmente nas minas.

         Produtos como a batatinha, o fumo, o milho e mandioca são originários das Américas.

                            Continua no capítulo 04/09 

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