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quarta-feira, 30 de março de 2022

cap. 02/03 - fichamento do livro - A MESA VOADORA - Autor: LUIS FERNANDO VERÍSSIMO (Crônicas de Viagens, Restaurantes e algo mais)

  capítulo 2/3

         

 

         O autor faz um paralelo com o ditador num país africano,  Idi Amin.  O ditador fez pilhagem da nação e provocou genocídio.   Isto causou indignação no mundo.  Ironicamente, a coroa britânica e outros impérios fizeram o mesmo com os africanos e poucos ficaram indignados.   No livro, resumiu na frase:

         “Lamentável não é o Idi Amin e os seus desmandos, lamentável é o imperialismo”.

         Olhos da cara, os preços nos restaurantes de Nova Iorque.

          “Come-se bem em NY.  Num daqueles restaurantes com nome francês ali nas ruas 55 ou 56, você põe os dois olhos no pires e o maitre ainda fica esperando você botar uma orelha de gorjeta”.

         Falou com elogio aos breakfast dos americanos.    Aquele desjejum matinal com bacon, panquecas e muito mais.    Se tomado lá pelas dez da manhã, dá para tocar o dia todo sem mais reforço, ficando alimentado pelo dia todo.

         Cidade do México (fica em altitude de 2.200 m acima do nível do mar).     Ele destaca o lado positivo do povo mexicano que conseguiu sobreviver com seus povos originários à colonização e concilia a cidadania inclusiva, abrangendo os povos originários como cidadãos.

         O autor diz que os séculos de colonização fizeram que os que mandam nos países das Américas são descendentes dos colonizadores com exceção do México.  E destaca a diferença: 

         “A diferença é que no México, eles mandam em tudo, menos na memória e na imaginação do país.   Estas são dominadas pelo índio”.

         Sobre o grande Museu Antropológico da Cidade do México.

         “Ele recupera a grandeza das civilizações interrompidas pela pilhagem europeia e devolve ao índio mexicano, se não sua terra e suas riquezas, pelo menos um pouco do seu orgulho”.

         Se referindo à Disneylandia.   “Finalmente, uma confissão.   Fomos, sim, à Disney.  Pior.  Gostamos da Disney.  Para quem, como você e eu, nasceu e cresceu na Era Americana, visitar a Disney é como tocar a pedra da cidade sagrada de Meca”.

         Num restaurante badalado na Cidade do México.   Salta do taxi e vai entrar em paletó.   É barrado pelo maitre que pergunta:   -  No tiene um saco?  (paletó).   Não, não tinha.   Ia dando meia volta pra retomar o taxi e o maitre o deteve.   Temos aqui um armário de sacos para os clientes.    Resolvida a questão.

         Num restaurante badalado em Acapulco, cidade praiana mexicana.  Foi por indicação de um amigo.

         “A carne vem para sua mesa em pratos de madeira, acompanhada de saladas do tamanho de certas ilhas do Pacífico.   Você só para de rir na hora de ver a conta”.

         Continua no capítulo final 3/3

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