capítulo 07/09
Getúlio Vargas sufocou os integralistas. Ao contrário do Brasil, os demais países da A. Latina após a independência alternaram movimentos de anarquia e outros de ditadura.
A Argentina após a
independência ficou por cinquenta anos sem estabilidade política. Uma das razões foi que o Vice Reino do
Prata teve divisão para quatro países independentes: Argentina, Uruguai,
Paraguai e Bolívia. Atritos de
fronteira surgiram em várias ocasiões.
Na Segunda Guerra
Mundial a Argentina tinha simpatia pelas potências do Eixo, os que perderam a
guerra. (Alemanha, Italia, Japão)
Uruguai e o
conflito entre os blancos e os colorados (índios).
A Bolívia como uma
das repúblicas mais agitadas, no período de 1820 a 1898 ...”registraram-se nada menos que sessenta
levantes militares; foram promulgadas dez constituições e assassinados seis
presidentes”.
O Equador, desde
1830 teve 12 constituições em oitenta anos.
A Venezuela em oitenta anos teve onze constituições. A Colômbia, sete constituições desde 1830,
por outro lado, até 1903 teve setenta revoluções.
O México, mesmo
perdendo bastante território para os USA (praticamente a metade dos seus 4
milhões de km2) é um país extenso. No México
há uma aristocracia forte e por outro lado, os índios das diversas etnias
sempre pressionando por ter seus direitos na proporção de suas populações. Os campos petrolíferos do México são
explorados por companhias americanas e inglesas. Concentraram renda no México, o que causou
revolução que durou anos. Eclodiu em
1912 e durou vinte e cinco anos. Luta
pela emancipação da população índia e para cessar a espoliação por agentes
estrangeiros. No México em 1938 são
expropriadas 19 empresas estrangeiras.
“Liberar o país da
hipoteca estrangeira, promover um socialismo nacional, síntese mexicana de
dados mexicanos, tal é o sentido da Revolução do México, o esforço mais
interessante até hoje empreendido na América Latina para resolver de forma original
o problema político e social”.
O autor cita de
passagem a Guerra do Paraguai, da qual o Brasil foi parte oponente. Fala do tanto de gente, inclusive civil, que
morreu nessa guerra (1865 a 1870).
Capítulo II – A
Influência Europeia
A grande revolução
técnica dos anos 1850-1860 com foco na Europa gerou excedente de capital e
produção competitiva em escala para disputar mercados fora da Europa inclusive.
A imigração
europeia e sua influência na América Latina.
Os imigrantes
europeus vieram mais para a zona temperada (clima mais frio) da América do
Sul. Sul do Brasil, Argentina e Uruguai.
Clima mais assemelhado ao da Europa.
O impacto da
revolução industrial na Europa
Entre 1650 (antes
da Revolução Industrial) e 1960, a população da Península europeia cresceu
620%. Já a população de origem não
europeia de 1650 a 1950 cresceu 320%.
Grosso modo, a metade do crescimento da península europeia.
O maior fluxo de
europeus foi para os USA. Entre 1820 e 1930 26.180.000 europeus migraram para os
USA. No mesmo período, migraram para a
América Latina 6.000.000 europeus.
Dois fatores foram
apontados como causa disso. A explosão
de população na Europa e a adoção de navios a vapor (e casco metálico) que
tornavam as viagens mais rápidas e seguras.
Outro fator que
atraiu europeus para o continente americano foi a abertura de muitas ferrovias
no continente, o que facilitava a ocupação das áreas e o intercâmbio comercial. Nesse período de incremento de ferrovias,
muitas foram feitas com capital abundante da Europa, resultante da Revolução
Industrial e mão de obra europeia que tinha conhecimento em implantar
ferrovias.
Essas ferrovias
valorizaram as terras no Novo Mundo, o continente americano e foi um atrativo
grande para as migrações.
No caso da
indústria de carne no pampa argentino, uruguaio, gaúcho, um novo fator ajudou a
alavancar a economia. A partir do ano
1890 a indústria de congelamento permitiu estocagem da carne e impulsionou esse
mercado inclusive para exportação.
Antes da Primeira
Guerra Mundial era enorme o contingente de italianos migrando para a Argentina
e isso se estancou com a guerra. Não
fosse isso, a Argentina teria um
contingente tão grande de italianos que iria dar outra feição cultural ao país,
deixando-o mais italiano do que espanhol.
Brasil - Os imigrantes europeus que chegaram à região
cafeeira estranharam o clima mais quente e a relação com patrões que ainda
tinham um ranço muito forte do período escravocrata que tinha acabado
relativamente recente.
Continua no capítulo 08/09
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