capítulo 08/09
Uma economia
complementar da Europa
Antes da ONU havia
a Liga das Nações. Dados desta: No exercício fiscal 1929/1930 – exportação
de produtos em bruto por:
Bolívia - 98,8%
Brasil - 98,0 %
Argentina – 90%.
América Latina – campo
de exploração do capitalismo da Europa.
Em 1913, em termos
de toneladas de cargas de navios da América do Sul para a Europa e para os USA.
Para a Europa –
seguiam 22,5 milhões de toneladas por ano.
Para os USA – 4,4
milhões de toneladas por ano.
No advento da
segunda guerra mundial esse perfil mudou.
A América do Sul passa a exportar mais para os USA e menos para a Europa
desgastada pela guerra. Aí é um ponto
em que os USA crescem como potencia.
“América Latina,
campo de exploração do capitalismo da Europa”.
Nesta época, 1913, a Inglaterra era uma potência imperial e também uma
potência financeira. (com respaldo de
uma forte frota naval)
A Inglaterra
investiu pelo mundo em infraestrutura como o caso de estradas de ferro para agilizar
o escoamento de matérias primas e para ela distribuir produtos manufaturados
com agregação de valor. Nessa época
(1913) a Inglaterra tinha investido na
Argentina em estrada de ferro e frigoríficos ao ponto do autor dizer que ela se
tornou na prática “uma colônia financeira da Inglaterra”.
“Entre 1907 e
1914, por ocasião da saída em massa do capital britânico para fora de suas
fronteiras, quase 250 milhões de libras esterlinas foram para a Argentina e
para o Brasil. O acumulado de
investimentos ingleses na Argentina até 1913 era de 320 milhões de libras
esterlinas. Montante aproximado ao
aplicado nas colônias inglesas – Índia e Ceilão para a mesma época. Nestas duas, no período os ingleses
investiram 379 milhões de libras esterlinas.
Na época a França
tinha menos acúmulo de capital disponível e optava por aplica-los na Europa.
“Com 30 bilhões de
francos-ouro investidos, as grandes potências da Europa Ocidental tinham
conseguido deitar a mão à economia do continente americano. Estes investimentos não deixaram de fazer
perigar a independência das jovens repúblicas das Américas.”
Em 1862 Napoleão
III tentou um plano de comandar o México para reduzir a ascensão americana no
continente. Foi rechaçado pelos
mexicanos e pelos USA.
Em 1902 a
Alemanha, Inglaterra e Itália queriam, mediante um bloqueio combinado à
Venezuela, impor suas reivindicações, motivadas pela má gestão financeira do
governo venezuelano. Foram dissuadidos
pelos USA e seus interesses no caso.
Capítulo III - “O Terceiro
Ladrão – o Tio Sam”. (primeiro –
Portugal/Espanha, segundo, Inglaterra e terceiro, USA)
“As condições no
ponto de partida”.
USA de colonização
inglesa e protestante, diferente da A. Latina de colonização espanhola e
portuguesa, católicas. Os USA por
muito tempo ignoraram os latino-americanos.
“...existe todo um complexo de superioridade, ignorância e de desprezo”
dos USA pelos latinos.
Mais adiante o
autor cita... A chamada Doutrina
Monroe, de 1823 “que afirmava em termos
inequívocos a solidariedade interamericana”.
Por volta do ano
1800 a frota de veleiros dos USA era a segunda maior do mundo. Ajudou-os a tomar frente em reforçar as
trocas comerciais com a A. Latina.
A Inglaterra tinha
capital para aplicar nos territórios dos seus parceiros e isso os USA não
tinham porque os dispêndios foram grandes para eles estruturarem seu vasto
território (a marcha para o Oeste).
A Inglaterra deu
mais um salto com os barcos a vapor e casco metálico. Maiores, mais seguros e mais rápidos.
As intervenções
Armadas
Os USA compram a
Loisiana de Napoleão I e depois a Flórida, da Espanha, tempo em que esta estava
à beira da falência.
Guerra USA x
México.
México perde a
guerra e com isso perde a metade do seu território ficando com ao redor de 2
milhões de km2. (1848). Assinam o tratado de Guadalupe Hidalgo. A guerra foi consequência da expansão dos
americanos para o Oeste avançando pelos territórios mexicanos.
Continua no
capítulo final 9/9
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