capítulo 06/09
Infraestrutura na
América Latina - O sistema de ser
explorada pelas metrópoles, Portugal e Espanha, manteve a A. Latina com muitos
pobres e poucos ricos que gastavam em produtos elaborados da Europa. Não teve fôlego quando a Revolução
Industrial para aproveitar a maré. Os
poucos de altas posses não tinham tantos recursos para infraestrutura na A.
Latina.
Exemplo:
ferrovias. Nos anos 1960 a A. Latina
com mais de 21 milhões de km2 tinha só 90.000 km de linhas férreas de bitola
larga. Os USA neste mesmo período com
seus 7,8 milhões de km2 tem 500 mil km de ferrovias de bitola larga.
Para agravar, a A.
Latina é pobre em carvão mineral que foi o padrão de energia por longo tempo e
que só mais recentemente vem sendo substituído pelo petróleo e outras fontes de
energia. (O livro é de 1971)
Fragilidade
econômica da A.Latina geralmente interagia com fragilidade política e ensejou
várias revoltas e quedas de governos.
Os que mais
conseguiram um sucesso relativo na era da industrialização foram o Brasil, a
Argentina e o Chile. Mais conflituosa
foi a América Central.
Houve entre 1918 e
1929 um período em geral de prosperidade no qual os conflitos se acalmaram na
América Latina.
A A. Latina na era
da industrialização no século XX fica na condição de colônia financeira da
Europa com destaque para a Inglaterra, França e Alemanha. As duas guerras mundiais retiram fôlego da
Europa e reforçam o poder dos USA. Isto
faz com que este passe a ter hegemonia na exploração da América Latina.
Capítulo 1 – As Dificuldades
Políticas Internas - A A. Latina fez suas Constituições com
grande semelhança da dos USA e em menor grau, da França. E nelas, como nos USA, com um poder
executivo forte.
“Mas todo esse
aparelho mascara a verdade, porque o país da virtù , noção latina, os
homens contam mais do que as instituições”.
E o autor vai mais
longe:
“As garantias
constitucionais não tem fundamento sólido nas estruturas sociais que continuam
a ser as mesmas do passado colonial: a
revolução política não as modificou.
Tal como no passado, temos a aristocracia herdeira da conquista e a
massa iletrada dos mestiços e dos índios; persiste o hiato de uma classe
média”.
O autor destaca
que pode ter sido positivo para o Brasil a monarquia após a independência para
manter o regime sem sobressaltos e conflitos.
Passamos de 1822 a 1889 com a monarquia e efetivamente fomos bem menos
turbulentos que os países vizinhos.
Sobre Dom Pedro II
– “Culto, inteligente, atento aos seus deveres, desconfiado em face da Igreja
Católica...”
Sofreu pressões da
elite que defendia manter a escravatura e Dom Pedro II era contra a
escravatura. Tanto que a escravatura
foi extinta em termos legais no BR em 1888 e em 1889 a elite acabou com a
monarquia e constituiu a República.
Dom Pedro II
estava em viagem à Europa em 1888 e coube à Princesa Isabel assinar a Lei Aurea
que acabou com a escravidão em termos legais.
Nessa época havia 700.000 escravizados no Brasil e a elite ficou furiosa
com essa lei.
O Brasil teria
sido beneficiado durante a primeira Guerra Mundial. Vinha de um período de prosperidade de 1820 a
1929. Mas em 1929 a crise externa
atingiu nossa economia.
Nos anos trinta no
Brasil, crise econômica e o “medo do comunismo” (insuflado pelos USA). Surgimento no Brasil, da Ação Integralista
Brasileira de inspiração fascista. (de
direita).
Getúlio Vargas sufocou os integralistas. Ao contrário do Brasil, os demais países da A. Latina após a independência alternaram movimentos de anarquia e outros de ditadura.
Continua no capítulo 07/09
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