Capítulo 03/10
O menino pensa em deixar sua terra onde só vê mortos. “Fecho os olhos e só vejo mortos, a morte
dos vivos, a morte dos mortos”.
Na aldeia, sentar debaixo da árvore onde se reúnem os mais
velhos.
“Eu queria ouvir as antigas sabedorias”. Foi se aconselhar com o Nganga, o adivinho
da sua aldeia. Queria saber se há um
lugar para se viver a vida sem conflitos.
O adivinho... “disse que havia
duas maneiras de partir: Uma era ir embora, outra era enlouquecer”. Meu pai escolheu os dois caminhos, um pé na
doideira de partir, outro na loucura de ficar”.
“Não é o destino que conta mas o caminho”.
Um velho mágico ... “atirou
os ossinhos mágicos sobre a pele de gazela”.
Para saber a sorte do menino.
O menino partiu de canoa antes de se despedir da mãe. “Me despedi da minha mãe, ela nada não falou”.
Indo embora, apagando a visão dos lugares que conhecia. Já de noite.
“O escuro me fechada, apagando os lugares que foram meus”.
Segundo Capítulo - As
letras do Sonho
Em viagem, o menino Muidinga, na parada, lendo para o velho
Tuahir. Pergunta para o velho que ele
sabe do passado do menino. O velho diz
que nada sabe.
O menino desconfia. “Seria
verdadeira aquela ignorância dele?”
“O velho lhe dedica paciências, em fraternais maternidades”. O menino começa a chamar o velho de tio e o
velho recusa isso.
Pousando, garoto e o velho, no ônibus incendiado na estrada
e o cabrito bem importunar. O menino
enxota o cabrito. O velho adverte. “Deixa lá.
Ele sente falta das pessoas. Eu
também começo a sentir falta de cabrito. Primeiramente aqui no meu estômago.”
“A fome quando ferra nos faz feras”.
Segundo caderno de Kindzu -
Uma cova no teto do mundo
De barco mar afora ao vento. “Até meus remos foram motivo de feitiço”. ...”aquela manhã estava bem-disposta,
aplaudida pelo sol”.
Um ser sobrenatural abre uma cova e manda ele entrar... “eu mijava pelos calcanhares”. Foi um pesadelo. “Regressei daquele pesadelo já era noite”. ... “afinal, a luz do cego está na sua
mão”.
O menino navegando no barco é o filho de Taímo. O barco tem o nome de Taímo em memória.
“Sempre a água me trouxera facilidades, nelas eu ficava à
vontade de gafanhoto em capinzal”. ...”lá,
em minha aldeia, no sempre igual dos dias,
o tempo nem existia”.
O menino conversando com o espírito do pai que sempre o
desprezou.
“Ele sorriu desprezador” quando o filho disse que ia se unir
aos guerreiros blindados (via feitiço), os capulanas.
Povo local recebendo castigo dos espíritos por causa da
guerra. “Eu e a terra sofríamos de igual
castigo”.
Mampfana, a ave que mata as viagens.
- “O senhor está bem-disposto, não é, pai?”
- Sim, estou. Fez-me
bem morrer.
Terceiro capítulo - O
amargo gosto da Maquela
O menino e o velho que dormiram na estrada no ônibus
carbonizado. O menino e os sonhos ao ler
as cartas de Kindzu.
Contrariando o velho, o menino deixou amarrado o cabrito que
apareceu no local onde dormiam. À noite
alguém cortou com faca a corda, matou o cabrito e levou para si. O velho ficou muito bravo com a
desobediência do menino.
Na região devastada na guerra, o menino vê alguma erva
brotando.
“Mas o mato selvagem não oferece alimentos para quem não
conhece seus segredos”. O velho ralha
com o menino.
“Você ainda continua com essa mania de encontrar seus pais?” Está proibido! Ouviste?”
Continua no capítulo 04/10