capitulo 15/20
Capítulo: O bom
vivant do espectro: relatos de um autista boêmio.
“Quase tudo aquilo que nos faz mal é gostoso”. Vida noturna. Me faz mal, mas gosto dela.
“Sobre o isolamento necessário na pandemia e a importância
da vacina. Não podemos esquecer que a
vacinação em massa foi fundamental para termos nossa vida de volta.”
Tocando música na noite.
... clientes bebem e falam mais alto...
Cheiro de bebidas, de comidas, de cigarro, dos
perfumes... irritam o autista.
Não exagero, mas “meu uso de álcool é regular”.
“A presença que me acompanha na conversa é muito mais
proveitosa do que a bebida em si”.
“Minhas bebidas preferidas são a cerveja, o vinho e uma rara
dose de whisky. Bebidas alcoólicas... um perigoso prazer.
“Mas o efeito relaxante da bebida alcoólica é caro demais
para ser considerado benefício”. A
ressaca do álcool é cruel.
Bebida alcoólica é considerada uma droga lícita. ...possui efeitos psicoativos. “atuam no psicológico e no emocional da
pessoa usuária”.
...”sempre existe um motivo anterior que leva o indivíduo a
usar droga. Se uma pessoa está feliz e
satisfeita em todas as áreas da sua vida, não há motivo aparente para que ela
se consuma em um vício”.
“Eu utilizo minhas dores para fazer arte, e não de pretexto
para beber. O alcoolismo levou o meu
professor de violão aos 58 anos de idade.
Cita a letra da música Boêmio 72 de Nelson Gonçalves e Adelino
Moreira. O boêmio, mesmo cercado de
pessoas, é sempre um solitário.
Capítulo – militância isolada: o papel das redes sociais na minha aceitação
enquanto pessoa autista.
Eu tinha receio de me expor nas redes sociais. “Detesto me sentir invadido”. A escrita deste livro me manteve com a
cabeça ocupada. Menos uso das redes sociais”.
Os influenciadores digitais comumente falam absurdos nas
redes sociais e angariam muitos
seguidores. Tendo uma legião de
seguidores, passam a ganhar dinheiro como influencer.
A verdade não é agregadora de seguidores. “Mas eu digo apenas a minha verdade”. Minhas redes sociais falam apenas do que sei
e do que vivo”.
Procurava não participar de grupos na linha LGBT, sigla que
depois foi se ampliando. Agregando
grupos que lutam pela inclusão social dos que vivem a sexualidade em sua
diversidade.
“Depois de receber meu diagnóstico, passei a buscar perfis
de pessoas autistas que me inspirassem vida afora”.
Capítulo: Rotulado: a importância de assumir o diagnóstico
de TEA
O diagnóstico é muito importante. “Algumas
mães e pais acham que o autismo é uma doença, uma coisa feia ou loucura”.
Muitos pais tem vergonha de participar de entidades para
pessoas com deficiência.
O autismo nos traz uma “deficiência social”. Não interagimos da mesma maneira que os
neurotípicos; isso influi em muitos aspectos da vida.
Para atender aos direitos dos autistas, estes são incluídos no
rol de pessoas com deficiência.
Amparados na Lei 12.764/2012.
Inclui o direito do autista à fila preferencial.
Por lei, o autista de baixa renda tem direito ao BPC
Benefício de Prestação Continuada pago pelo Governo Federal.
“O laudo com o diagnóstico do TEA serve para nos garantir
direitos”.
Toda criança aprende primeiro a escuta e depois, a
fala. “Hoje em dia falamos muito e
escutamos pouco”.
Continua no capítulo 16/20