Total de visualizações de página

domingo, 22 de abril de 2018

RESENHA DO RELATÓRIO DA PREVI RELATIVO AO EXERCÍCIO DE 2017


RESENHA DO RELATÓRIO DA PREVI RELATIVO AO EXERCÍCIO DE 2017
     Feito pelo participante do Plano 1 – Eng.Agr. Orlando Lisboa de Almeida
     Ações da Vale do Rio Doce – maior ativo da carteira da Previ, representando 18,45% dos investimentos da Previ e 37,93% da Renda Variável da Previ.
     No leilão de privatização a Previ comprou as ações e havia acordo de não vende-las por 20 anos.  Venceu no ano passado esse prazo. 
     Pelo novo acordo de acionistas a Vale passou a ser cotada pelo mercado da B3 (antes, Bovespa) com maior padrão de governança, transparência, etc.
     As ações da Vale no passado ajudaram a construir o tempo que ficamos sem precisar contribuir com a Previ e também por parte do BET.
     Atualmente para a Previ temos 50% dos ativos da Vale (ações) liberados para negociação, o que dá liquidez.
     Ações da Neoenergia – deram rentabilidade do dobro da meta atuarial da Previ.
     Na página 8 do Relatório da Previ referente a 2017 (o relatório tem 234 páginas) há menção às ações sobre hora-extra e reflexos na Previ.   Cita Orientação Jurisprudencial do TST número 18 da SDI-I, de 27-03-2011.
     Plano 1 da Previ -    114.030 associados/participantes.    Desembolso da Previ em 2017 para pagar aposentadorias e pensões nesse plano:  12 bilhões de reais.
     Rentabilidade do Plano 1 em 2017 -   14,85%.   (o dobro da meta atuarial)
     Somando o Plano 1 e o Previ Futuro, são ao redor de 200.000 participantes.
      A Previ tem um quadro funcional bastante preparado e a maior parte consta de funcionários cedidos pelo BB.
     O Princípio da segregação adotada pela Previ:  Planejamento x Execução.   Quem planeja não é o mesmo grupo que cuida da execução das atividades para não concentrar poder num setor.   Dá mais segurança e transparência.
     Contribuições:    1:1     Funcionário e Empresa entram com contribuições iguais.
     Número de associados:    Plano 1                    114.030     -   56,8% do total
                                              Previ Futuro...........   86.724     -   43,2% do total.
   

 Relação entre ativos, aposentados e pensionistas:
Ativos:  ...............48%
Aposentados......  41%
Pensionistas.......   11%
     Total dos Ativos Financeiros da Previ  (31-12-2017):    183,39 bilhões de reais.

     Esse valor equivale a 21,6% dos ativos do sistema de aposentadoria complementar do BR.
     Ativos financeiros:    Plano 1............. 171 bilhões de reais ....... 93,2% do total
                                       Previ Futuro......   12 bilhões de reais........   6,6%
                                       Capec (seguro)...     0,39 bilhões de reais...   0,2%
     Estima-se que o Plano 1 perdure até 2090 quando não haja mais aposentados e pensionistas em vida.
     Um pouco da estrutura da Previ.
     Conselho Deliberativo – 6 membros.   3 pelo BB e 3 pelos associados.
     No conselho, mandato de 4 anos, trocando a metade dos conselheiros a cada dois anos.   Vence o mandato da metade dos conselheiros em 31-05-2018 e a outra 31-05-2020.   (há suplentes)
     Houve algumas renúncias neste mandato em curso, de colegas eleitos pelos associados.   Paulo Ricci e José Bernardo de Medeiros.   (bom verificar causas)
     Diretoria Executiva – 6 membros.     3 pelo BB e 3 pelos associados.  Mandatos de 4 anos.   
     O BB indica:     Presidente da Previ, Dir.de Investimento e Dir.de Participações
     Os associados indicam:  Diretor de Seguridade; Dir.de Planej. e Dir.Administrativo.
     Conselho Fiscal:    4 conselheiros e 4 suplentes, também de forma paritária.
     Feito planejamento da Política de Investimento para o período 2018 a 2024.
     Números macro no encerramento de 2017
Renda Fixa
45%
Renda Variável
45%
Imóveis
7%
Oper.com participantes
3%

     Em 2013 a Renda Variável era 60% e isso expunha muito a altos e baixos o patrimônio da Previ.   Agora ficou, ao meu ver, num patamar mais razoável.  Passou, como visto de 60% para 45%.
     Plano 1 – Rentabilidade em Renda Fixa em 2017:   9,70%
     Ìndice de referência (INPC + 5,5%)....................      7,68%
     Plano 1 – desinvestimento em 2017:  11,5 bilhões de reais em Renda Variável.
     Rentabilidade da Renda Variável da Previ:   21,34%
     Índices de referência:   IBRX  27,55% e Ibovespa:  28,86%
     Venda da participação na CPFL Companhia Paulista de Força e Luz.   Entraram em caixa nesse negócio 5,13 bilhões + 2,72 bilhões.
     Neoenergia – sócios :  Iberdrola (52%), Previ (38%) e BB BI (9%)
     Investimento na Petrobrás Distribuidora:   IPO de 470 milhões de reais.
     Sauipe foi vendida (com grande prejuízo) por 140 milhões para a Termas do Rio Quente (de Goiás).    Herança dos anos FHC com ingerência na Previ.
     Rendimento de Investimento em Imóveis – Plano 1
     Rendimento de 9,95% em 2017.   A meta é (INPC + 8% aa):  10,23%
     Temos ativos da 521 Participações    (a pesquisar)  - aplicados no setor elétrico.
     Ano de 2017 – Participações da Previ em empresas (algumas destacadas)
Empresa
Em percentual da empresa
Em bilhões de reais
Ambev
1,73%
5,55
BB
8,53
7,70
BRF
10,66
3,1
Embraer
4,79
0,66
Frasle
12,41

Invepar (infraestrutura)
25,56

Invitel Legacy
20,00

Itau Unibanco
1,48
3,8
Itausa
2,05
1,7
Neoenergia
38,21
8,0
Paranapanema (metais)
21,77

Vale do Rio Doce
17,32

Petrobras

6,0




RESERVA MATEMÁTICA DO PLANO 1.........  146,6 BILHÕES DE REAIS
REAJUSTE concedido em 2017 aos aposentados/pensionistas:  6,58%
PLANO 1:  Aposentados (72%), Pensionistas (18%) e na Ativa (10%)
   Resultados da Previ em 2015 -       déficit de 13,94 bilhões de reais  
                                          2017 -      superávit de 9,65 bilhões de reais no exercício
     Déficit projetado após o resultado até 31-12-2017:    4,29 bilhões.
     EVOLUÇÃO DOS ATIVOS TOTAIS DA PREVI:
     2015 -      149 BI    /     2016         161 BI      /       2017         171 BI
    
     RESUMO DO DESEMPENHO DO PLANO 1 EM 2017
Tipos de Recursos $
Em bilhões de reais
Rendimento em %
Totais
167,0
14,73%
Renda Fixa
69,6
9,59%
Renda Variável
81,3
21,22
Invest. Estruturados
0,97
27,81
Invest. No Exterior
0,13
23,36
Imóveis
9,6
9,84
Oper.com participantes
5,5
7,92

     Gestão Terceirizada de recursos financeiros da Previ:
     BB Gestão de Recursos DTVM S.A.        100 bilhões em 2017
     Renda Variável :  37 bilhões.       Gestão pela BB Carteira Ativa:   35,2 bilhões
                                                           BB Carteira Livre:   1,6 bilhões de reais.
     Há uma aplicação com previsão de perdas com a Panamby, valor de 51 milhões que consta no relatório, mas como ele é muito extenso, acabei não verificando os detalhes do caso.    Em carteira do porte da Previ, alguma coisa de risco acaba batendo na trave, o que em princípio estaria dentro do risco mercado.
     Espero ter contribuído para clarear a visão dos colegas que lerem este relato sobre a saúde financeira da nossa PREVI.
        Engenheiro Agrônomo Orlando Lisboa de Almeida    (Ex ATR Analista Técnico Rural do BB no Paraná).      (41)   9.99172552
      Blog      www.resenhaorlando.blogspot.com.br        orlando_lisboa@terra.com.br

     Curitiba Pr, 22 de abril de 2018 

quarta-feira, 18 de abril de 2018

FICHAMENTO - LIVRO - SAPIENS - PARTE FINAL. - CURITIBA - PARANÁ - BRASIL - ABRIL/2018

     333 –  A bolha do Mississipi – Uma região de pântanos e crocodilos, nos USA.  Uma companhia francesa investiu lá e cantava glorias do investimento.   A França de então (1717) era forte e mais populosa que a Inglaterra.    Em 1717 a Companhia do Mississipi (que tinha inclusive dinheiro de investidores públicos e privados da França) vendeu ações a 500 libras cada.  Não demorou muito e as ações já estavam valendo 2.750 libras.   Logo chegaram a 10.000 libras.   Saltaram de 500 para 10.000 libras e depois começaram a cair.  Os grandes investidores caíram fora logo que a coisa começou a desandar e perderam menos.   Os pequenos investidores (amadores) se lascaram de vez e muitos se suicidaram por causa do prejuízo.    O capital tem disso.
     334 – “A bolha do Mississipi foi uma das crises financeiras mais espetaculares da história”.   Enfraqueceu o Tesouro da França, desacreditou o Rei e repercutiu muito no país.   Isto ajudou a Inglaterra a se tornar mais forte que a França de então.   A Inglaterra com credibilidade conseguiu mais capital com juros menores que a França e aumentou seu poder. 
     Metade do orçamento da França em 1789 no fim da monarquia era para pagar juros da dívida pública.    Revoltou o povo e deu no que deu – fim da monarquia francesa.   A dívida vinha crescendo desde longe e a Bolha lá por 1717 ajudou na derrocada da monarquia francesa.
     Ao longo dos anos várias grandes companhias inglesas de capital aberto investiam nos USA.
     335 – Na Índia, ação da Companhia das Índias Orientais.   Uma empresa inglesa.  Teve atuação na Índia por mais ou menos um século e a empresa privada tinha 350.000 soldados para defender seus interesses na Índia colônia.   Eram mais soldados do que os que serviam à Coroa Britânica de então.
     Ironia.   Napoleão zombou os ingleses pelos “lojistas” mas com o dinheiro destes (o capital) que os ingleses derrotaram Napoleão.
     França/Holanda/Inglaterra.  Os do capital já mandavam nos governos.   Ao ponto de Marx e seus amigos socialistas terem dito:   “Os governos ocidentais estão se tornando um sindicato capitalista”.
     335 – Guerra do Ópio  (1840-1842) entre Inglaterra e China.   Grupos privados britânicos que exportavam ópio para os chineses.   Na Inglaterra tinha investidores no mercado do ópio até no Parlamento e  o governo entrou na parada contra a China apoiando os interesses dos investidores do ópio.
     A Inglaterra tinha já seus navios a vapor e armas mais letais que os chineses.  Os ingleses venceram a guerra.  Os chineses tiveram que indenizar os ingleses e cederam Hong Kong como butim de guerra.    O drama do ópio:  No fim do século XIX 40 milhões de  chineses (1/10 da população) era viciado em drogas.
     335 – O capital privado também no Egito, no Canal de Suez.   Capital da Inglaterra à vontade e o Egito usou bem e nem tanto no canal e outras coisas e a conta ficou cara.  Depois a Inglaterra se apoderou muito do que era do Egito.  Ingerência, etc.
     338 – Capitalistas defendem que eles podem interferir na política mas não aceitam que a política interfira no capital.
     339 – O autor diz que o Estado tem que disciplinar o mercado, etc.  
     Mostrou dois exemplos de falta de ação do Estado e prejuízo ao povo:   A Bolha do Mississipi de 1719 e a Bolha Imobiliária dos USA de 2007. 
     340 – Até a Idade Média, pouco uso de escravos no mundo.  Foi com a ascensão do  capitalismo que na busca do  lucro desmedido potencializou a escravidão.
     340 – Até a Idade Média o açúcar era raro no Velho Mundo e era iguaria para poucos.  Vinha do Oriente Médio a peso de ouro.  Depois, vinha da América – produzido com mão de obra escrava.   Açucar mais barato e mais abundante.
     340 – Cana de açúcar vai muito bem na América pelo clima tropical (bastante sol).  Só que o clima tropical é mais propício à malária.   Jornadas duras dos escravos.
     340 – Dos séculos XVI a XIX a América importou 10.000.000 de escravos da África e 70% deles era para lavouras de cana e produção de açúcar.
     341 -  Escravos – negócio privado.  Companhias que faziam esse comércio tinham ações em bolsas como Amsterdã (Holanda) e Paris.   Muitos investidores e lucros altos.
     341 – Traziam escravos para a América e desta levavam açúcar, tabaco, cacau, algodão e rum para vender à Europa.     Lucro aos investidores de 6% ao ano, que era um bom lucro no século XVIII.
     341 – Problema do capitalismo:  “A ânsia de aumentar os lucros e a produção cega as pessoas para qualquer coisa que possa estar no caminho”
     342 – A Revolução Industrial do século XIX nada melhorou para os trabalhadores e nada de melhor na ética capitalista.   Exploração ao extremo da mão de obra.   (Emile Zola retrata um tanto disso em Germinal)....   clicar no local indicado para continuar.....

terça-feira, 17 de abril de 2018

FICHAMENTO - LIVRO SAPIENS - PARTE VI - CURITIBA / PARANÁ / BRASIL / ABRIL-2018


     239 – Liberalismo – foco no indivíduo.  Socialismo - ...”busca da igualdade entre todos os humanos”.
     242 – Nazismo e superioridade da raça ariana.  Teoria “evolutiva” deles.
     Nos USA até a década de 60 o racismo era mais expresso.  Na Austrália, até 1973.
     246 – Capítulo – O Segredo do Sucesso
     248 – O futuro como uma névoa.    “É uma regra implacável da história que o que parece inevitável em retrospectiva está longe de ser sido na época”.    Hoje não é diferente.
     249 – Caos nível 1   - A ciência estuda os fenômenos naturais e projeta num modelo e tem bom nível de acerto futuro.
     Caos nível 2 – é diferente.   Envolve o ser humano e este se reposiciona sobre o fato projetado e as coisas não acontecem no futuro como previstas.  (Ex. comum na economia)
     Política – caos nível 2 também.   Revoluções são sempre imprevisíveis.  Revolução prevista não ocorre.
     O autor realça a importância de estudar história e argumenta nisso.
     253 – Fala de outras possibilidades na história sem império romano, cristianismo, moedas de ouro...  isso é ficção e não é história.
     (neste trecho, no discurso do autor, acho que ele escorregou...)
     257 – Ano 1500 – População mundial de 500 milhões de pessoas.  A atual é de 7 bilhões, arredondando.   De 1500 a 2000 – cresceu 14x
     No período citado, a produção cresceu 240x
     O consumo de energia cresceu 115x   
     Um só navio de guerra da atualidade bem equipado destruiria toda a frota naval mundial de 1500.
     5 navios cargueiros atuais, dos maiores, carregariam toda a carga da frota mundial de 1500.
     1 só computador de última geração de hoje carrega mais dados que que todas as bibliotecas da Idade Média.
     258 – Até perto de 1500 ninguém tinha circunavegado o mundo.   Em 1522 Fernão de Magalhães saiu da Espanha por mar, viajou 3 anos (com muitas baixas na tripulação) e deu a volta ao mundo.    Ele mesmo na verdade pereceu nessa viagem.    Hoje de jato em 48 h se dá a volta à terra.
     259 – Em julho de 1945, pouco antes de 06-08-1945 (dia da bomba atômica) os americanos testaram na base de Novo México a primeira bomba atômica.
     1969 (em julho) os americanos chegaram á lua.
     261 – A busca de entender o mundo sempre houve.  Modernamente alavancas da ciência ajudam.   
     - disposição para admitir a ignorância (e ir à busca de conhecimento)
     - o lugar central da observação e da matemática
     - a aquisição de novas capacidades.
     262 – O que freava a ciência no passado seria a religião.  O que esta ou outras não explicavam, não tinha importância e assim não havia estímulo para a busca da ciência.  Pesquisar era duvidar da fé.
     262 -  Maomé em certo tempo diz que conhecia toda a verdade.  Aos seguidores, pra quê então investigar, pesquisar?
     263 – O autor do livro diz que a ciência atual admite que todo conhecimento é questionável e pode ser superado (ok).   Mas e os mitos?, pergunta. As religiões?   E seriam a cultura e seus mitos que organizam a sociedade...
     264 – O autor bate mais uma vez nos “teólogos” (aspa minha) do marxismo e não só poupa o capitalismo das críticas que nem fala dos teólogos do capitalismo. 
     264 – O consenso é deixar a pesquisa evoluir sempre pondo em dúvida o que já se conhece.  Respeitar a ignorância e superá-la.
     265 – O profeta Mani e o maniqueísmo.   A luta entre o bem e o mal.  O bem  - espírito e o mal – matéria, etc.
     274 – A China inventou a pólvora através dos alquimistas taoistas, mas demorou séculos para se usar a pólvora em canhões de guerra.
     274 – Imputa conflito, fome, etc. à ignorância. (Eu acrescentaria a ganância).
     276 – Há ainda muitos com fome, mas há gente morrendo de obesidade e doenças a ela associadas.
     277 – As religiões aceitam a morte.  A ciência, coisa recente, digamos, aceita mas já começa a desafiar a morte.
     279 – O Rei Eduardo I da Inglaterra teve 16 filhos (coitada da rainha), a maioria, filhas e quase todos morreram crianças.  O 16º era menino e vingou e sucedeu o pai.  Isso nos anos 1237 a 1307.     Filho que na fase de rei, foi assassinado.
     281 – A ciência não é neutra.  Há interesses...
     284 – O ciclo de retroalimentação entre ciência, império e capital teriam sido a mola mestre das mudanças dos últimos 500 anos.
     286 – Séculos atrás o escorbuto (falta de vitamina C) atacava os marinheiros em longas viagens.  Estima-se que 2 milhões de pessoas morreram disso.
     287 – Nos séculos passados a dieta dos marinheiros era mais de carne seca e biscoitos.   Nada de frutas, legumes e verduras.
     288 – Cook que dirigiu expedição militar e científica à região da Austrália, Nova Zelândia e Tasmânia, descobriu esses lugares e o Império britânico tomou conta e praticamente liquidou os nativos.

  289 -  Em 1775 a Ásia era responsável por 80% da economia mundial.
          A Europa não era tão importante , apesar de dominar as Américas, dois oceanos, a Austrália, etc.
     289 – Guerras, etc.   Em 1950 a Europa Ocidental mais os USA detinham mais de 50%  da economia mundial.     A China em 1950 – detinha apenas 5%.    Hoje em dia a indumentária e muitos costumes dos europeus dominam o mundo todo.  (terno, etc.)
     290 – Parte dessas conquistas da Europa vem dos seus cientistas.
     290 – Ciência debruçada em temas como: armamento, medicamentos, tecnologias de produção, etc.
     291 – A primeira ferrovia comercial do mundo foi inaugurada em 1830 na Inglaterra.  Já em 1850 a Europa tinha ao redor de 40.000 km de ferrovias.
     Em 1880 no Ocidente, mais ou menos 350.000 km de ferrovias.    A primeira ferrovia na China foi em 1876, com apenas 25 km.     Os mitos e organização social dos orientais eram diferentes e por isso não embarcaram nessa de tecnologias logo de cara.
     293 – Charles Darwin após recusa de outros cientistas, aos 22 anos de idade, viajou no navio Beagle para a América.  Ele tinha cursado geologia e ciências naturais em Cambridge. (Inglaterra).
     295 – Lenda os índios americanos que teriam conversado com os astronautas americanos.  Deram recado na língua  indígena aos espíritos da lua.  Quando traduziram depois, o recado era:  Não acreditem nos astronautas.  Vieram para roubar suas terras.

          Continua.........................................

domingo, 15 de abril de 2018

FICHAMENTO - LIVRO - SAPIENS - PARTE V - PARANÁ - BRASIL - ABRIL/2018

192 – Na modernidade se deixa de lado o ouro e prata como lastro das moedas e se fixa no dólar e na libra esterlina.
     196 – No tempo do império romano, a treta com a pequena cidade de Numancia (hoje em território espanhol) cujo povo não se curvou ao império e lutou até o fim.
     198 – O império britânico foi construído por uma democracia.  O maior da história.
     199 – Nos últimos 2500 anos o mundo viveu mais sob impérios, pelo bem ou pelo mal.
     201 – O idioma ídiche falado pelos judeus é derivado de um dialeto germânico.
     201 – Os impérios, além dos males, traziam progresso na filosofia, arte, justiça e caridade.    O Taj Mahal foi construído pelo império mongol pela exploração da Índia.
     202 – As Américas falam as línguas dos impérios: francês, inglês, espanhol e português.
     202 – O imperador Ciro da Pérsia, 550 aC.  Ciro, o Grande.
     208 -  Houve imperadores romanos, senadores romanos que eram de outros povos por assim dizer. Lucio Sétimo era descendente de líbios. (Libia – norte da África)
     210 – Orientais assimilando ideologias ocidentais como liberalismo, capitalismo, comunismo, feminismo, nacionalismo.
     213 – Legados do império britânico na Índia.   Apesar da opressão e tudo o mais.   Ferrovias, sistema legal, o gosto pelo chá, etc.  Inclusive o gosto pelo críquete (esporte).
     215 – Desde mais ou menos 200 aC a maioria dos seres humanos viveram sob impérios.
     215 -  Hoje o capital corre o mundo e não  respeita fronteiras.
     217 – Ano 1300.  Há 99 diferentes nomes para o deus do islã.
     218 – Hoje se acusa que as religiões dividem.   Na história elas foram o terceiro elemento de agregação dos povos.   Ele cita como primeiro, o dinheiro; em segundo, os impérios e em terceiro, as religiões.
     Religiões – respeita-se a lei por acreditar que ela tem a ver com a religião e então é acima do humano.
     218 – As religiões mais conhecidas da história são o budismo e o islamismo.    Os requisitos:  que sejam universais e missionárias.
     As religiões mais antigas eram locais e exclusivas.  Elas não se interessavam em propaga-las para outros povos.
     219 – As universais e missionárias sugiram no primeiro milênio aC e ajudaram, junto com os impérios, a “unir” a humanidade.
     223 – Povos politeístas não saem convencendo outros povos a aderirem.  Isto o fazem os monoteístas.
     223 -  Roma tinha treta por 300 anos com o Cristianismo porque estes não aceitavam a “divindade” do Imperador romano.  Várias batalhas contra os cristãos.   Após 300 anos, o imperador Constantino se converteu ao cristianismo (que sabe por conveniência....)
     224 – Guerras entre cristãos por divergências na forma de conduzir a religião...
     225 – Primeiro deus monoteísta que a história registra vem de 1350 aC, no tempo do Faraó Aquenáton.  O deus Aton.
     225 – Judaismo, monoteísta, mas um deus de um povo e de um local.  Não se ajusta a ser propagado fora da terra deles.
     226 – Islamismo surgiu na península arábica no século VII.
     Os monoteístas em geral são muito mais fanáticos.  Os monoteístas vêem como “pagãos” os de outras religiões e isto é o caminho do conflito.
     226 -  A ordem política mundial foi erguida sobre a base do monoteísmo.
     227 – Cristianismo e os santos.   Inglaterra – protetor – São Jorge; Escócia – Santo André; Hungria – Santo Estevão; França – São Martinho.
     228 – O monoteísmo e o divisor – o bem e o mal.
     229 – Entre 1500 e 1.000 aC – surge o culto monoteísta a Zoroastro, o zoroastrismo ou Zaratustra.   Surgiu em algum momento nesse período.
     Este culto foi muito influente no Império Persa.
     Já ao longo do tempo houve os dualistas, que acreditavam em duas forças (tipo deuses).  Já os monoteístas, não.   Mas os monoteístas acabaram juntando algo dos dualistas para explicar o mal.  Isto é um paradoxo da crença monoteísta.   (na visão do autor)
     231 -  Diz o livro que no antigo testamento não tem nada claro sobre o diabo como força do mal.   Nem que a alma continua a “viver” após a morte...
     231 – O cristão típico acredita no Deus monoteísta mas também no diabo dualista (o bem e o mal), em santos politeístas e em fantasmas animistas.   Ou seja, há sincretismo religioso.  (mistura de fundamentos da fé)
     232 -  Seitas que se baseiam em um deus “natural”.  Ex:  o Budismo. Acredita nas formas da natureza.    Buda – mais ou menos 500 aC.  Surge no Himalaia.  (Ásia).
     233 – Buda aos 29 anos sai (foge) em busca de entender a angústia do pobre.    Anda pela Índia, etc.  Ele descobre a “verdade”.  O sofrimento é causado pelos padrões de comportamento de nossa própria mente.  O humano tende a:   Sensação agradável – quer se apegar e perpetuar isso.
     Sensação desagradável – quer fugir dela, escapar.   Em resumo:  sempre inquieto, angustiado e infeliz.   “As pessoas sonham durante anos em encontrar o amor, mas raramente ficam satisfeitas quando o encontram.”
     Inseguranças – medo de perder esse amor; pensar que poderia ter outro amor melhor...  ou tudo isso junto e misturado.   Mesmo ricos e reis não fogem das angústias.
     Buda ensina a controlar os desejos, controlar a mente.  Meditação – paz. Ensinamentos – evitar assassinatos, o sexo promíscuo e o roubo.    Assim refreando fogos de desejo, de poder ou de riqueza:   Controle total – Nirvana – estado de espírito nirvana (a extinção do fogo).
     Buda passa a ser Guantama, após atingir o Nirvana.  Buda – o Iluminado.   Única lei:   “O sofrimento surge do desejo; a única forma de  se livrar totalmente do sofrimento é se livrar totalmente do desejo; e a única forma de se livrar do desejo é ensinar a mente a experimentar a realidade tal como é”.
     235 – O primeiro princípio do budismo é:  o sofrimento existe.  Como fugir dele?
     236 – Ele no livro fala de religiões não teístas dos últimos 300 anos e que causaram batalhas cruéis.  (eu, leitor, não concordo de chama-las de religiões).  Ele diz como religiões o liberalismo, capitalismo, comunismo, nacionalismo, nazismo.    Fala de outro nome:  Ideologias.
     Em certo trecho, analisando o comunismo, ele (o autor) cita trechos sobre formuladores do comunismo como “teólogos” e até “capelão” ou “comissário”.  ( Acho que os termos se ajustam a religiões e não a ideologias.    Ler é questionar e aqui é um caso típico.)
     Ele cita:  “o comunismo soviético foi uma religião fanática e missionária”.     Diz que causou mortes no mundo, o que tem verdades, mas não coloca no mesmo patamar o capitalismo que causou, causa e tende a continuar causando muitas mortes no mundo...  (bombardeio à Síria antes de ontem, 13-04-2018, por exemplo, pelos americanos/ingleses/franceses)
     236 – Cita o “evangelho de Marx” (o que é forçar a barra total ao tentar paralelo de ideologia com religião, ao meu ver)
     239 – Mais uma viajada total em termos conceituais pela forma de colocar a questão.     Ele fala do liberalismo e defesa dos direitos humanos.  

                Continua...................................