VIAGEM À ÍNDIA
Na sequência de matérias para o blog, já publiquei uma síntese das passagens por Mumbai (antiga Bombaim) que fica no litoral da Índia, mais ao sul. Também a passagem por Pune numa região de planalto após uma serra na ligação com Mumbai num trecho de uns 200 km. Na sequência vem Agra, mais ao norte, onde fica o Taj Mahal e depois a viagem termina no país com a visita a Nova Delhi que é a capital federal, enorme por sinal.
Todas as cidades visitadas são de civilizações milenares com edifícios com muitos séculos de existência ainda íntegros e sólidos como testemunhos do tempo. Muitos deles são tombados como Patrimônio da Humanidade pela Unesco, órgão da ONU.
Estavamos em Pune e de lá voamos para Nova Delhi, a capital federal e desta, fomos de van por uma excelente autoestrada (pedagiada) até a cidade histórica de Agra onde ficam vários monumentos históricos com destaque para o TAJ MAHAL e o FORTE AGRA ou FORTE VERMELHO.
O Taj Mahal é enorme e lindo, só que não é um castelo e sim abriga em seu conjunto arquitetônico um Mausoleu onde estão sepultados uma rainha e outra pessoa da família real de uma dinastia do povo Mongol que dominou toda a região e reinava a partir do Forte de Agra ou Forte Vermelho, este sim, um palácio fortificado.
Acima, uma visão do Taj Mahal com uma legião de turistas visitando o mausoleuAqui é o portal de entrada do Taj Mahal feito em granito avermelhado com detalhes em marmore branco.
Acima, nos fundos do Taj Mahal, se avista o Rio que fica logo após o muro. Ver que toda a obra é em mármore branco.
Acima, no "coração" do mausoleu que é o Taj Mahal, o anteparo que proteje as tumbas da rainha que lá está sepultada e também a tumba de outra pessoa da família real. Dinastias dos Mongois que dominaram a região por séculos e de Agra (do Forte Vermelho) comandavam o Império Mongol
Acima, mais uma visão do Taj Mahal com detaque para os seus jardins que são imensos e cercados por moradas fortificadas em pedras de arenito avermelhado.
O Taj Mahl é em mármore branco todo trabalhado. Foi construido em 22 anos a partir de 1632 como uma homenagem à esposa do imperador da época que morreu num dos partos.
O mausoléu fica à margem do Rio Yamuna e por lá água é bem escassa.
Fica o monumento dentro de um complexo de edificações com um portal, muros altos com construções de apoio, jardins internos, o Taj Mahal ao fundo e do lado esquerdo dele uma mesquita para acesso da família real e nobreza e à direita, um prédio semelhante ao da mesquita, para apoio e suprimento. É enorme a quantidade de público que visita o local diariamente. O pouco assédio das pessoas que tentam vender lembrancinhas aos visitantes fica restrito à imediação do portal de entrada, já que o acesso é mediante pagamento de ingresso e revista por questão de segurança.
FORTE VERMELHO DE AGRA, FORTE DE AGRA OU LAL QILA
Acima, uma visão de parte do Forte Vermelho que é enorme. Por razão de segurança, não deixaram entrar com câmeras e ficaram apenas dois registros. O de cima, do portal de entrada do Forte.
A foto acima, é de uma das janelas do Forte Vermelho que fica de um lado do rio e desta janela se enxerga a 2.500 m, do outro lado do rio, o Taj Mahal.
O nome do forte tem a ver com o material do qual foi construido, que é composto de pedras de granito de cor avermelhada. O acabamento é a própria pedra e assim ao longo dos séculos mantem a aparência sem necessidade de revestimentos que podem descaracterizar a obra.
O Forte era o Palácio Real dos Mongois que dominavam vasto império numa vasta reghião a partir deste local. O Forte foi construido entre 1565 e 1573 também ao lado do Rio Yamuna e do Forte se avista o Taj Mahal.
O Forte na verdade era uma cidade fortificada que abrigava acomodações da família real em palácio com praças, mesquita, alojamentos para soldados em grande escala e pessoal da corte. É uma construção de tamanho incomum. Assim como o Taj Mahal, é patrimônio da humanidade tombado pela Unesco.
O palácio era suntuoso e tinha um local com muitas pedras preciosas fixadas nas paredes e teto que resistiram aos saques ao longo dos séculos e teriam sido subtraidos pelos britânicos em 1905 segundo o guia local.
No espaço de refeição do palácio, há um mezzanino onde ficavam as esposas dos nobres esperando eles comerem para depois elas descerem ao local e tomarem as refeições.
Os quartos do palácio tinham a parte frontal aberta por assim dizer, para amenizar o calor e eram vedadas por ricas cortinas no passado. Vigilância é o que não faltava no palácio.
No jardim interno, num deles, havia a feira uma vez por semana onde os feirantes traziam as mercadorias para o pessoal da corte fazer as compras sem ter que se deslocar do palácio.
Há um local que acomodava uma tribuna onde o rei se postava em casos de audiências de julgamento de pessoas do povo. À frente, amplo espaço para o público da corte assistir o julgamento.