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terça-feira, 4 de abril de 2017

PARTE III - FICHAMENTO - LIVRO - A RADIOGRAFIA DO GOLPE

Parte III    Fichamento do livro – A Radiografia do Golpe – Autor:  Jessé Souza

     Página 45 – Na era do Geisel (Ditadura) taxaram o risco do comunismo.  Agora, além da  velha cantilena da corrupção, tem a ameaça bolivariana, ameaça cubana, etc.
     45 – Diz que o Luiz Carlos Bresser Pereira, no calor da hora, alertou para a reação empresarial anti estatismo e que ainda não era o anti governo em si.
     45 – Nas Diretas Já, a elite e a irmã siamesa, a imprensa, apoiaram o movimento por não concordarem com o nacionalismo e ação estatal do governo Geisel.   Mudar para a elite continuar sua rapina de forma livre e apoiada pela mídia.
     45 – Rui Barbosa determinou a queima dos papéis da escravidão.   Assim dificultou para sabermos quem somos como povo.
     45 – Foi sucateada nossa indústria de base e nesse contexto FHC e sua privataria deitam e rolam.
     46 -  Na privataria tucana o capital de fora e  daqui se aliaram na rapinagem e o povo fica com serviços ruins e caros (telefonia móvel, etc.).
     46 – As teles, privatizadas, são campeãs de reclamação do povo ao Procom.
     46 – Na ressaca da Privataria, o povo acabou elegendo a esquerda para governar o país.   Com Lula, pela primeira vez a “ralé” brasileira votou na esquerda.
     47 – Lula se consolida como o maior lider desde Vargas.
     47 – A partir de 2006, votos e opiniões divididos.  A classe média votava nos partidos da elite.  As classes populares, mais numerosas, votavam no PT.
     47 – O PMDB e alguns outros, são tão patrão que nem chegam ao comando do Executivo Nacional pelo voto.   PMDB como lobista empresarial...  tem que funcionar como coadjuvante do partido que ocupa o poder executivo.
     48 – O PSDB tinha umas diretrizes que melhoraram (mesmo com a taxa SELIC que baliza os juros) os números da nossa economia.  Foi o primeiro partido da elite a ficar popular, mas não fez nada para conquistar o Social, o Povo.   Nesse vácuo, o PT assume o poder.  O PT distribuiu renda, aumentou salário e para se conciliar com as elites, engordou os rentistas.
     48 – Mídia escandalizando e fulanizando temas e crises eventuais.
     49 – O mensalão de 2005 já foi uma reação da elite ao medo do PT se perpetuar no poder.  Foi um ensaio para o Lava Jato.
     49 -  Se coloca foco no executivo e não se dá atenção aos demais poderes e aí mora o perigo.   (fica vulnerável a ataques do Legislativo e do Judiciário)
     49 – Tanto no governo FHC e os do PT, sempre o PMDB, fisiológico, só faz chantagem para se fortalecer e fazer o jogo dos seus patrões.
       Se é só o executivo que bem ou mal “representa” o povo, o remédio certamente não é adotar o parlamentarismo e retirar a única instituição que reflete a soberania popular entre nós no Brasil.   O parlamentarismo ao seu ver evitaria o teste do voto para “proteger a sociedade” em disputa.
     50 – Estratégia de novelizar o embate (com o apoio da mídia) entre mocinhos e bandidos.   O bandido é o PT e as classes populares que o apoiam, assim como o projeto de sociedade que eles representam.
     50 – Só aparece a corrupção estatal.  A das elites não aparece.   A estratégia é “fulanizar” a corrupção e só destacar nomes da esquerda sem mostrar a estrutura da corrupção.
     50 – Quem ainda tem dois neurônios sabe que combater de fato a corrupção é o que menos querem  a mídia e a elite...
     51 – Mídia despejando veneno contra o PT  junto à classe média, etc.
     51 – Essa classe média que se imagina mais culta e inteligente que os pobres, mas que, na verdade possui poucas fontes alternativas de reflexão autônoma além do veneno midiático de todos os dias.
     É uma classe que se imagina protagonista quando é instrumento e tropa de choque de interesses que não compreende.
     Tradição intelectual que demoniza o Estado e endeuza o mercado... dá nisso.
     51 – Os excluidos (os pobres), pós 2002 passam a perceber que cada eleitor é um voto e que são maioria.   Ele (o autor) entende que a esquerda ainda terá vez por causa dessa percepção.   A desigualdade social no Brasil cria o potencial da esquerda voltar.
     52 – Governo Lula – destaque para o acesso de todos à educação. 
     Ele ( o autor) disse que até a  pregação evangélica ajudou na autoestima do povo.
     Para tocar qualquer projeto (inclusive estudo) a pessoa tem que ter autoestima.  Sem esta, a coisa não vai.  Geralmente isto falta nos da base da pirâmide social.   A religião ajuda na autoestima...
     53 – Dilma ganhou em 2010 nesse clima positivo para o povo.   Dilma e a tacada arrojada – tentar romper o acordo rentista... (tentar o juro mais baixo, desagradando banqueiros, etc).  Daí a coisa azedou...
     54 – Usar o povo nas ruas.  Criar o “novo orgulho de ser de direita”.  Não existia isso no Brasil.
     55 – Classes sociais.  Errado analisar só pelo viés economicista como classe por faixa de renda (critério do economicismo liberal) ou por ocupação (economicismo marxista).
     56 – Classe por renda incorpora a “meritocracia”.   Tipo:  eu lutei, eu consegui...  Nessa linha, as pessoas da classe A seriam inteligentes e trabalhadoras e os da classe E são burros e preguiçosos.
     56 – Na verdade, a classe se dá desde o nascer e é socioafetiva , que se dá desde o berço no horizonte familiar.
     57 – Explica a luta de classes.  Não é uma competição justa.   Quem tem apenas o “legado” do seu grupamento não consegue as oportunidades das outras classes.
     58 – Fundamento – competição de todos por recursos escassos.  Luta não só por bens materiais.   Luta também por prestígio, reconhecimento, beleza, charme, admiração, etc.... parte da nossa história de vida  é pre moldada pela nossa história familiar.

     Continua por mais duas etapas:  IV e V (final).   

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Parte II - Fichamento do livro A Radiografia do Golpe - autor: Prof. Jessé Souza

segunda parte - Fichamento do livro - A Radiografia do Golpe
36/37 – Fala do Estado Patrimonial (idéia do Sergio Buarque sob crítica do autor deste livro), que vampirizaria a sociedade e se comportaria exatamente como o homem cordial faz com os outros na vida social. (conceito fica prejudicado em resumo. O ideal é beber na fonte, no original).
Holanda criou esse discurso que se tornou oficial sobre nosso povo e os demais cientistas replicaram isso.
37 – Volta a lembrar. Antes era a Religião e agora é a Ciência que dita o que é certo e o que está errado. Essas idéias se associam a interesses econômicos e políticos poderosos e passam a ser ensinadas em universidades, etc. São essas idéias dominantes que estão na cabeça de quem julga sentenças, de quem escreve nos jornais, dos formadores de opinião... essas pessoas não criam essas idéias...
37 – Buarque demoniza o Estado “patrimonial” e endeusa o mercado como reino de todas as virtudes. Nessa teoria de Buarque aqui contestada, “o mercado passa a ser.... a liberdade democrática, o empreendedorismo, a coragem do risco como a verdadeira fonte criativa e pulsante da sociedade.”
38 – Criamos uma sociologia vira lata para expressar nosso complexo de vira latas.
38 – Literalmente, todos os mercados capitalistas que lograram dinamismo o fizeram com ajuda decisiva do Estado, inclusive nos USA.
38 – Por quê demonizar o Estado se o Estado e Mercado são partes de um todo que não se divide? O Estado, entre outras coisas, zela pela segurança contratual... tem a justiça e política para ajudar nisso. O Mercado paga imposto ao Estado. Interagem ambos.
38 – A luta de classes no Brasil é reprimida como o medo da morte. “O controle do Estado e seu orçamento é centralizado... pelos interesses dos endinheirados.
Fundamental – A pecha de Estado Patrimonial...e, portanto, corrupto – serve para dois propósitos básicos: tornar invisível a corrupção legal e ilegal no mercado dominado pela elite do dinheiro e permitir a deslegitimação de todo governo comprometido com o uso do orçamento público para a maioria da população.
39 – Até bem pouco tempo atrás, só o servidor público podia ser acusado de corrupção (os empresários que os corrompiam ficavam de fora da acusação). Quando o Estado tenta se colocar a serviço do povo, a elite do $ começa uma grita sobre corrupção e derruba os que comandam o Estado.
39 – As “escolas” (correntes de pensamento) que continuaram uma tradição liberal conservadora. Sergio Buarque construiu e outros deram continuidade. Raimundo Faoro, FHC, Roberto da Matta e outros. Influenciaram os de direita e os de esquerda também.
39 – Livro de 1975 do Raimundo Faoro – Os Donos do Poder. Criticava o poder exercido pelos militares na época da ditadura. A esquerda embarcou nesse discurso dele, inclusive acreditando que a casta jurídica pode ajudar a governar para o bem do povo.
39 – As esquerdas acharam que apenas um programa distributivo dava conta de fazer justiça social. Há necessidade de, paralelamente, haver uma reflexão sobre o Estado em suas diversas dimensões...
39 – Agora o poder na mão da direita, que passa a se assumir como tal...
Essa captura do Estado pela elite do $ é a corrupção real e verdadeira, mas não é percebida enquanto tal, seja pela maioria da inteligência nacional ou pela imprensa comprada e sócia na rapina.
40 – A ira é contra o Poder Executivo. Os outros poderes não estão no papo.
42 – Lembra que no Brasil houve regime escravo e em Portugal não. A elite agrária e escravocrata se desenvolveu aqui no Brasil. Rapina e lucro imediato. Até hoje a elite aqui é rapina, imediatista e não tem um projeto de Nação.
42/43 – As tentativas de sair disso geraram golpe no Brasil. Getulio reclamava à filha que queria alguma proteção para os trabalhadores para estes não se rebelarem, o que prejudicaria até a elite, mas esta não compreendia isso. Getúlio, sobre as elites: “Eu quero salvá-los mas esses burros não percebem”.
43 – A esquerda tenta aliança com a “boa burguesia” (a elite industrial) que sabe que os salários reforçam o mercado interno e isso gira a economia.
43 – Entre 1930 e 1964 essa “parceria” foi levada mas desaguou no golpe de 1964. Modernizou o Brasil pouco e para alguns. Formou mercado para 20% do povo nesse período 1930-1964.
44 – Ernesto Geisel (general presidente) e o II PND Plano Nacional de Desenvolvimento. A busca de expandir a infra estrutura. Um Plano pressupõe pensar no Médio prazo, pensar nos outros atores do poder, pensar nas pessoas.
Elite sem planos. Indiferença afetiva é típica das elites extrativas e escravocratas (afinal os outros nem gente são).
Continua em breve na parte III (o livro tem 144 páginas)

quinta-feira, 30 de março de 2017

FICHAMENTO - LIVRO - A RADIOGRAFIA DO GOLPE (BRASIL 2016)

RESENHA DO LIVRO – A RADIOGRAFIA DO GOLPE
Autor:  Professor Jessé Souza – Autor de 25 livros e estudos no Brasil, USA e Alemanha.    Professor da UFF Universidade Federal Fluminense (e palestrante)    
    Este fichamento foi feito pelo leitor:  Eng.Agr. Orlando Lisboa de Almeida
    Dados principais do livro:  Editado em 2016 pela Leya – 1.ed. 144 páginas
     Página 25 – A elite faz com que os grandes crimes sejam no máximo “punidos” com grana e limpam a barra.
     24 – Os códigos penais e as prisões passam a se concentrar nas camadas mais baixas da sociedade.
     25 – Crimes grandes como os contra os Fundos de Pensão como já ocorreram na Argentina e Malásia, afetam milhões de pessoas e os autores nem presos vão.
     25 – Uma social democracia com alguma atenção ao trabalhador só foi tentado aqui após 2002 e desagua no golpe.
     25 – Ele pergunta como a elite do  $ conseguiu transferir a responsabilidade do golpe para as elites da política, jurídica, da imprensa e ficar “de fora” do golpe?
     25 – A elite do $ mandava no Estado até 1930.  Getúlio Vargas arrebata o poder desta.    O autor diz que a elite cria a USP em 1934 para criar nova forma de poder (e se contrapor a Vargas) na forma de ideologia.
     26 – O livro Raizes do Brasil – de Sérgio Buarque de Holanda, publicado em 1936 foi e ainda é a materialização mais completa desse ideário.
     26 – Sistema “natural” que drena toda riqueza para 1% do povo.   Tudo com a benção de um congresso comprado e uma mídia sócia do saque.
     26 – A evasão fiscal é maior que toda a corrupção e não se toca no assunto no Brasil.
     26 – Pesquisadores da TAX Justice Network orçaram em 520 bilhões de dólares a evasão fiscal de super ricos brasileiros para o exterior.
     27 – Como não dá para fazer na cara dura, douram a pílula fazendo o povo crer que nada disso ocorre.  “Em bom português, é necessário fazer da maioria da  população uma massa imbecilizada capaz de agir contra seus interesses mais diretos.”   A elite exerce o poder social e político de forma indireta.
     27 – “A religião, no passado, e a ciência , nos dias de hoje, em sua versão dominante (ortodoxa), serviram e servem para justificar a riqueza e o poder de poucos sobre todo o resto.”
     27 – É precisamente na encruzilhada dos aprendizados possíveis ou das chances perdidas que o Brasil de hoje se encontra  na atualidade.
     28 – Hoje as pessoas tem papéis como arrancar dentes, consertar carros, etc.   “Além de fazer esses trabalhos, as pessoas  precisam dar sentido às suas vidas, e parte importante desse sentido é conferida pela forma como nos vemos e nos representamos como sociedade.
     Há o Hino Nacional.   No caso dos americanos, o mito “de povo escolhido por Deus”, uma nova versão da narrativa judaica.
     30 – Disse que no caso do Brasil isso é mais complicado para se ter uma narrativa que agrade o povo, porque sempre tivemos baixa auto estima.
     30 – Temos juízes justiceiros hoje no Brasil...
     30 – Fala dos “vacas sagradas” Gilberto Freyre e Sergio Buarque de Holanda.  O primeiro fala do “homem emotivo” – o brasileiro.  O Segundo fala do “homem cordial” sobre o brasileiro.  Prevalece esse rótulo na atitude e serve à direita e à esquerda.    Nossos intelectuais sempre nos comparavam com os USA e ficamos caídos, negativos.   Gilberto Freyre teria percebido isso e cria uma versão positiva do nosso povo, apesar de tudo.  Buscar virtudes nos brasileiros...  despertar o orgulho nacional... permitisse cimentar uma  solidariedade nacional tão necessária na época de Vargas.
     Diz que Freyre foi genial por conseguir inverter a lógica dos USA.   Freyre tirou a “mulata da lata de lixo” e a colocou em patamar positivo.
     Os USA segregaram os negros.   O luso brasileiro misturou as raças.
     31 – Daí sermos hospitaleiros, abertos, emotivos e sexualizados.   Não importa se o mito é verdadeiro ou não.   O que importa é que as pessoas acreditem nele.   Vieram nos incutindo essas “verdades” na nossa cabeça na escola, etc. e elas nos parecem “naturais”... na verdade são um produto cultural.    ...”é decisivo exercitar a humildade, reconhecer que não sabemos o que imaginamos saber sobre a sociedade.
     33 – Dividimos...   classes do espírito e do conhecimento – classes superiores.  Classes do corpo, do trabalho manual – as inferiores.   “O espírito diviniza o masculino - o feminino  o corpo os animaliza...   Homens – espíritos superiores...   Mulher – corpo/sexualidade... inferiores.
     América (USA) e Europa vistos como espírito e superiores.  América Latina, África e parte da Ásia... vistos como inferiores.    É difícil transpor essa versão.  Agora não mais se despreza por raça, mas por “cultura”.
     35 – Freyre tira seus conceitos de um MITO e funda a ciência social sem base científica.     Sergio Buarque de Holanda interpreta o nosso vício como uma tendência inata à corrupção.    E este dá até uma feição “negativa” ao brasileiro.   Dá fundamento aos conservadores.
     36 – O autor diz que Sergio Buarque deu respaldo à síndrome de vira lata  do brasileiro.     ... “moralmente inferior, burro e inconfiável”.

                 Continua.....    (em breve)

sexta-feira, 17 de março de 2017

RESENHA DE PALESTRA SOBRE PROPOSTA DE MUDANÇA NAS LEIS TRABALHISTAS


     Curitiba – Auditório do SENGE – Sindicato dos Engenheiros -       06-03-2017
     Anotei na forma que entendi no momento e eventuais falhas de interpretação são minhas e não do palestrante que é Advogado especialista na área.     Fala do Adv. Dr Marcelo.
     Ultimamente, mesmo antes das mudanças propostas nas leis trabalhistas, setores da justiça do trabalho já vem minando direitos dos trabalhadores.     Consta que há casos em tramitação em que juízes do trabalho já estão levando em conta o Negociado acima do Legislado, sempre em prejuízo do trabalhador.  
     Justamente um dos nós da nova lei proposta tem a ver com essa busca de fazer valer o Negociado acima do Legislado.    Se os trabalhadores não tem entidade classista forte que os defendam, eles estarão n´água.
     Na nova lei proposta se fala em representação do trabalhador no seu local de trabalho, mas deixando de lado o sindicato.   Potencialmente pode o chefe indicar/articular para o representante ser um fantoche a serviço do patrão.   Imaginar o estrago que faria um representante desses assinar um contrato de trabalho para os colegas e isso valer como Negociado.        Consta que mesmo na lei atual ainda não é regulamentada a representação dos empregados.
     Aumento da Terceirização.     Pela lei atual, grosso modo, as empresas só podem terceirizar atividades meio, não a atividade fim.    Uma indústria pode por exemplo terceirizar a vigilância, limpeza, etc.   Mas não a operação das máquinas da indústria que fazem parte da atividade fim da mesma.    Com a mudança proposta, poderia praticamente tudo.     Precariza o trabalho, reduz salário, aumenta a rotatividade da mão de obra, aumenta risco de acidentes, etc.
     Abrem espaço também para empregado PJ Pessoa Jurídica.    Trabalha e não terá direitos trabalhistas.
     Fala da Dra. Gisele
     O projeto prevê aumento da multa para quem não registra empregado.  Isso parece à primeira vista, uma proteção ao empregado, já que até a atualidade na prática a justiça do trabalho não costuma fiscalizar e só pega a falha quando empregado não registrado executa a empresa.     Atualmente a multa por empregado não registrado está na casa de 1 SM Salário Mínimo por empregado.     A multa proposta iria para ao redor de R$.5.000,00.     Só em caso de ser pego pelos fiscais, o que raramente acontece.
     O artigo VII da Constituição Federal trata dos direitos trabalhistas.       Muitos falam que a CLT é muito antiga e precisa ser modernizada.   Ela destacou que ao redor de 85% da CLT original dos anos 30 já foi mudada.   Então a CLT em vigor nem é tão velha e defasada assim.
     Parcelar mais as férias.     A nova lei contemplaria isso e ao menos esse aspecto tem sido reivindicado por muitos empregados.    A proposta permitiria parcelar em até 3 etapas.
     Pela lei atual, o que já tem sido praticado de Negociado sobre o Legislado é o conjunto de cláusulas acima do mínimo previsto pela CLT.   Mas a CLT traz a garantia de direitos básicos e isto está garantido na lei.
     Na proposta do Negociado sobre o Legislado, abriria espaço para se negociar contrato de trabalho com perda de direitos.     E no caso não se teria como depois tentar ir buscar direito na justiça.
     Horário para almoço.   Hoje o mínimo é 1 h.    Na proposta, se diz o mínimo de 30 minutos.    Os do ramo do direito trabalhista defendem que esse horário proposto prejudica ao longo prazo a saúde do trabalhador.
     O projeto diz que essa nova lei proposta não pode alterar condições que afetem a saúde e/ou a segurança do trabalhador , itens que estão na constituição.
     Trabalhadores que são transportados a mando da empresa, atualmente ganham hora de atividade no percurso, segundo consta.   Inclusive eventual acidente nesse transporte fica caracterizado como acidente de trabalho.         Pela lei proposta, se o contrato de trabalho for Negociado diferente disso, poderá ficar de fora e o empregado não ter esse amparo.
     PLR Participação no Lucro e Resultado.
     Usualmente é pago em duas vezes por ano.     Há quem use distribuir isso em todos os meses do ano como um complemento de salário na prática, o que é vedado por lei.  A PLR é de caráter indenizatório e não se incorpora na média salarial para encargos e para contar para a aposentadoria.
      Pretende-se ajustar na nova lei o chamado trabalho remoto.   Há casos em que o empregado pode estar em outro lugar, que não a base física do emprego e ser ajustada sua jornada para exercício à distância, dependendo da peculiaridade do trabalho em si.
     Dentre os presentes, alguém colocou que a mídia vem colocando de forma subliminar mensagens de que é chique trabalhar ainda na terceira idade.   Citaram até Mick Jagger e outros.     Para a pessoa ir se conformando em aposentar aos 65...
    Nessa mesma linha, no programa Amor e Sexo recentemente houve série de discussões de vida ativa na terceira idade, sempre nessa de ser chique continuar inclusive trabalhando...
     Esta foi a síntese do que foi colocado na discussão.      orlando_lisboa@terra.com.br

     Anotações feitas pelo Engenheiro Agrônomo Orlando Lisboa de Almeida

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

PALESTRA COM ESPECIALISTA EM GADO DE LEITE DA EMBRAPA - LEITE A PASTO

PALESTRA – RESUMO – GADO DE LEITE A PASTO – EMBRAPA


     Anotações feitas pelo Eng.Agr.Orlando Lisboa de Almeida -       orlando_lisboa@terra.com.br     


     Evento: Seminário Sobre Produção de Leite a Pasto

     Local e data:   Cruzeiro do Sul – PR.     19-06-2009 – Casa da Cultura
     Palestrante:  Dr. Leovogildo Matos – Embrapa Gado de Leite.  Ele é mineiro e está atualmente atuando na Embrapa Soja em Londrina, mas sua atuação continua com pecuária de leite com foco na Agricultura Familiar.  Quase três décadas de pesquisa e viagens de trabalho internacionais (Panamá, Nova Zelândia e outros)
     Pecuária Leiteira no Brasil e no Mundo
     Por quê leite à pasto?
     Rebanho adequado para isso.
     Trabalho com pequenos produtores do Oeste e Sudoeste do Paraná
     Realeza-PR está disponibilizando uma área perto da cidade para se fazer um Centro de Treinamento em Pecuária Leiteira.
     Ele disse que leite é o melhor negócio para o meio rural brasileiro.   Afirma que ao longo do tempo colocaram na nossa cabeça que leite é um problema e que o preço do leite é problema.   Mesmo o leite sendo um ótimo negócio, disse que observa que no PR nas melhores terras o pessoal cultiva soja e cana.   Que nossa pecuária leiteira está no escanteio, jogada nas terras marginais muitas vezes.
     Estados produtores de leite (base 2006):
     MG   7,1 bilhões de litros por ano;     PR – 2,7 bilhões;
     RS – 2,6 bilhões: GO – 2,6 bilhões; SP 1,7 bilhões; SC 1,7 bilhões...
     São Paulo fica nessa de dar ração no cocho para vacas e não consegue competir com os custos dos produtores das novas fronteiras agrícolas como GO, RO, PA, etc.  Vem perdendo terreno.
     Lembrou que a embalagem longa vida (leite UHT) causou uma revolução no mercado do leite no BR.   Isto porque pode ser transportado a longas distâncias com temperatura ambiente.  Vem leite até do PA competir com o leite do sul do Brasil.
     Leite no mundo (2005)
     USA 80,2 bilhões de litros;  Índia – 38,5 bilhões (só leite de vaca).  Esta separação foi feita pelos USA, porque se somar leite de vaca com leite de búfala, a Índia atinge produção anual de 95,67 bilhões de litros por ano.  Em terceiro, a Rússia.
     Evolução da produção de leite no BR:    Ano 1980 – 11,1 bilhões de litros; ano de 2006   25,7 bilhões de litros.     O BR já foi o maior importador de leite e genética do ramo do mundo.   Hoje é exportador.
     Preço do leite corrigido
     Ano de 1980  -   R$.0,93 por litro
     Ano de 2006  -   R$.0,45 por litro
     O custo de produção sempre foi problema.   O sucesso no ramo vai depender do nosso custo.                      clicar para continuar ......

domingo, 25 de dezembro de 2016

PARTE FINAL - SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE MEIO AMBIENTE E MUDANÇAS CLIMÁTICAS - CURITIBA - PR. 05 A 07-12-2016

     PARTE FINAL – (OITAVA)  SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE MEIO AMBIENTE E MUDANÇAS CLIMÁTICAS – CURITIBA PR   05 A 07-12-2016

     15ª Palestra -  Usos da Água e o  Reuso
      Palestrante:  Msc. Pedro Luiz Prado Franco – Engenheiro Agrônomo – Professor na PUC/PR e atuação na Sanepar/ABES
     Focando o meio urbano e a disponibilidade hídrica.    Planeta, dados da UNESCO de 2009.
     Disponibilidade total de água para uso:   43.000 km3/ano
     Vazão retirada para os diversos usos:      3.800 km3/ano    (9% do disponível)     A questão maior é a logística.   Comumente a água não está disponível próximo do local onde há demanda.
     Uns dados comparativos tabulados de Disponibilidade de água:
     Brasil ....................................... 31.000 m3/habitante/ano
     Paraná.....................................  13.000   “
     MT........................................... 237.000    “
     Região do Alto Iguaçu
     (Metropolitana de Curitiba)....        501    m3/habitante/ano
     Grande São Paulo.....................      133         “
     Israel.........................................      170        “
     No geral, no Brasil a pessoa vê os rios urbanos como um incômodo.    O rio deveria ser visto como infraestrutura natural das cidades.
     Reúso da água.     O N e o P   (nitrogênio e fósforo)  representam custo para as estações de tratamento de esgoto.     Por outro lado, para fins de irrigação de certas lavouras, esses elementos são nutrientes importantes para os vegetais.  
     Reúso – premissas da Unesco  (órgão da ONU)   - uma delas é que a população envolvida aceite o reuso como prática.      (fala de 20 minutos – o tempo usual no certame era de 45 minutos)
     Encaixaram nesta pauta a fala do Marcelo Munareto que responde pela Secretaria Municipal de Agricultura de Curitiba.   Tema:
     Segurança Alimentar como Princípio para a Sustentabilidade Ambiental
     SMAB   Secretaria Municipal de Abastecimento (de Curitiba).    (fone da SMAB   3350.3801)  Esta capital tem uma secretaria do ramo há 30 anos.    Atualmente esta está tocando 20 programas.   Um deles é o Programa Câmbio Verde -   trocar verduras e legumes de produção local por recicláveis para beneficiar pessoas carentes.    Há na cidade 100 pontos de distribuição/troca de verduras e legumes por recicláveis.
     Tem num programa  1 Feira de Produtos Orgânicos nas dependências do Mercado Municipal da cidade.       Anexo a esta, tem espaço para cursos e palestras.
     No Programa de agricultura urbana eles tem cadastradas 1.185 pessoas.     
     O Secretário inscreveu o Programa num evento do C 40 que envolve um grupo de 40 cidades de grande porte do mundo todo que apoiam iniciativas do gênero com um viés ambiental e de inclusão social.      Nestes dias (dezembro-2016) nosso programa foi premiado lá na Cidade do México num conclave da  C 40.   (Eram 40 cidades e na atualidade com as novas adesões são ao redor de 90).     EAT C 40 cities Bioversity International.       O C 40 foi criado em Estocolmo.     Atualmente é a prefeita de Paris que está presidindo o C 40.
     Os 20 programas aqui da Secretaria de Agricultura e Abastecimento municipal de Curitiba- Paraná, foram acessados em 2015 por 15,5 milhões de vezes pelas pessoas.
     LOSAN  Lei orgânica de segurança alimentar e nutricional.    Alguns pressupostos:  Acesso, qualidade dos produtos oferecidos, ...  sustentabilidade.
     Programa Curitiba Mais Nutrição – fez explanação com apoio de vídeo.
     Pacto de Milão (Itália).    Envolve 117 cidades do mundo.    Milan Urban Food Policy Pact
     A soma dessas 117 cidades perfaz 400 milhões de pessoas.     Busca acesso aos alimentos, sustentabilidade ambiental, etc.
     O secretário colocou o slogam atual da Secretaria dele:    “Curitiba vai além e pode mais”.       Produtos locais e regionais tem menos dispêndio de energia e custo e é menos danoso ao meio ambiente.   Menor emissão de GEE.      Produção Sazonal  -  produzir na melhor época do ano, assim produzindo com menos pragas, menos doenças e menor uso de agrotóxicos.
     A UTFPr ajuda a prefeitura de Curitiba nesses programas que envolvem agricultura urbana.    Havia no passado também criação de pequenos animais mas por lei essa atividade foi vedada na zona urbana local.     Passaram a apoiar esse tipo de atividade no Campus de Palmeira – PR.   Lá há sobra de alimentos orgânicos no abastecimento local e eles trazem o excedente para comercialização aqui em Curitiba). Os produtos são vendidos em cestas e há contato na UTFPr de Curitiba.    Apoio em produção orgânica.
     Com esta palestra, fica encerrada a série de anotações do Seminário que durou três dias.             ABES – PR      (quem promoveu o Evento)
     OBS – Se puder dar algum feed back sobre a forma de anotação, será útil e incentiva este tipo de esforço.    Grato.   
               www.resenhaorlando.blogspot.com.br

sábado, 24 de dezembro de 2016

PARTE VII - SIMPÓSIO INTERNACIONAL SOBRE MEIO AMBIENTE E MUDANÇAS CLIMÁTICAS - CURITIBA PR 05 A 07-12-16

Palestra 12ª  - O futuro hídrico da Bacia PCJ (SP e MG):  Mudanças Climáticas e opções de gestão da demanda
     Palestrante:   Professor Msc Daniel Thá -  FGV Fundação Getúlio Vargas

     PCJ Conjunto dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiai que atendem uma importante demanda de grandes centros urbanos.
     É uma região que concentra bastante população e elevado número de indústrias, muitas delas de grande porte e que demandam bastante água como Rhodia, Suzano Papel e Celulose, Ajinomoto, Ambev, etc.   Vai falar um pouco de Oferta de água, qualidade da água e demanda da água.     A citada região perde 40% da água captada, o que é um índice elevado e absurdo numa região de carência desse recurso.
     Problemas com vazamento, gatos, etc.    (gatos – ligações clandestinas)
     Disse que a Ambev da Grande São Paulo já tem cogitado de mudar sua planta industrial para outra região com menor risco de faltar água.
     Ele disse que estamos no Brasil coletando e tratando pouco do esgoto.    Temos problemas semelhantes na questão dos RSU resíduos sólidos urbanos (o lixo) que muito comumente são coletados e jogados em lixões a céu aberto, contra a lei.
     Essa falta de cuidados com a água, esgoto e destinação dos RSU trazem problemas de saúde pública, problemas ambientais, etc.
     Ele atua no Programa de Política e Economia Rural -   FGV.    daniel.tha@fgv.br

     Palestra 13ª  - The importance of communication in environmental policy making
     Palestrante:   Mats Kullberg – da Swedish EPA -    Suécia
    
     Frase em destaque :   Sem comunicação não há participação.
     Na Suécia são 70 diferentes frações do lixo.    Nós no Brasil ainda estamos patinando para separar o “reciclável” do não reciclável.     E no “não reciclável” há bastante material orgânico úmido que poderia virar compostagem e produzir energia e fertilizante.
     Esta palestra foi feita via videoconferência e o palestrante estava em seu local de trabalho na Suécia.   Teve a barreira do idioma e quase não deu para captar nada do que foi dito de mais relevante.
     Na parte de perguntas, a pesquisadora Otero destacou que no Brasil o pessoal da administração pública acha que tudo se resume a coletar o lixo e colocar em um aterro e pronto.   A lei busca a destinação correta mas também busca a inclusão social dos catadores, a redução do lixo, a reutilização, dentre outras.   O aterro deve ser o último caso.

     Palestra 14ª – Projetos e práticas para a Sustentabilidade no Contexto de Mudanças
     Palestrante:  Professor Dr Eloy Fassi Casagrande -   UTFPr   -   ele é da área de Engenharia de Recursos Naturais e Meio Ambiente
     A palestra dele tem como sub título O Caso do Escritório Verde da UTFPr
     Pegada ecológica.   No ano de 2000 foi feito o cálculo – Dia da Sobrecarga da Terra.  No ano de 2000 esgotamos os recursos naturais em seu poder de se recuperar no mês de outubro.     De outubro em diante, estávamos como se fossemos no cheque especial, gastando acima do que a natureza tem o poder de se regenerar.   Acima do sustentável. Acima do poder de Resiliência do planeta.    No ano de 2014 já em agosto tínhamos atingido essa marca.    Temos piorado de forma acelerada.      Em 2004 houve o  furacão Catarina em SC causador de grandes estragos.   Não havia no Brasil uma classificação para uma catástrofe natural daquele nível.   Ventos de 170 km/h.     Em 2005 uma seca de proporções totalmente atípicas na Amazônia.   Causou grandes problemas ambientais e sociais pois há grande contingente de ribeirinhos que tiram o sustento dos rios e se locomovem através dos mesmos.
     Ele fez o doutorado na Amazônia e vivenciou um tanto a realidade de lá.    Lembrou que o Brasil tem retirado de forma desordenada inclusive muita madeira de lei, de forma não sustentável, e usa esse tipo de madeira nobre até para caixaria de construção, que é um fim não condizente com o material, que poderia ser de menor qualidade.
     Mostrou a chamada “Sopa de Plástico” no Oceano.    Verdadeira e enorme “ilha” no oceano de embalagens plásticas descartadas no mesmo e arrastadas pela maré e que se concentram em determinados lugares.   Problemas ambientais.   
     Disse que o município de Itajai-SC que tem seu porto, tem sido assolado por problemas climáticos que trazem grandes prejuízos à economia e à sociedade regional.
     Destacou que em São Paulo, capital, no ano de 2014 a estiagem fez o estoque de água de abastecimento chegar a um nível crítico, antes não atingido.    Chegou-se ao chamado volume morto dos reservatórios.     
     Já no ano de 2016 estamos vivendo o ano mais quente desde que começamos as medições nos tempos da Revolução Industrial.      Efeito Estufa presente.
     Em termos globais, 122 empresas são responsáveis pela emissão de 80% dos GEE gases de efeito estufa emitidos pelo ser humano na natureza.     4 multinacionais do ramo petroleiro são responsáveis por 10% dos GEE em nível mundial.
     Ainda sobre consequências do aquecimento global, destacou que o centro de poder da cidade de Nova Iorque ficou há pouco tempo sem energia elétrica por horas.
     Disse que ao lado da indústria e do transporte, inclusive nossa forma de construir também não tem levado em conta a questão ambiental, as emissões de GEE, etc.
     Destacou que no mundo tem se elevado inclusive o número de refugiados de catástrofes ambientais  (estiagem, inundações, etc.).    Somos consumidores vorazes e cada vez mais piorando o meio ambiente.
     Indústria de cimento -  responsável por 7% do CO2 emitido.   Uma cada de 40 m2 por aqui gera 9.500 kg de Co2 no ar.    No Brasil 77% das construções são “autogeridas” – feitas pelos próprios donos e colaboradores.   Não há critérios.
     Destacou a falta de planejamento urbano.     Amontoados de construções formando verdadeiras “ilhas de calor” e falta de ventilação, etc.
     O palestrante fez inclusive uma pequena irreverência para mostrar a falta de planejamento:     Mostrou uma foto de uma zona de urbanização recente com um amontoado de casas feitas sem acabamento.     Primeiro mostrou a foto de cabeça para baixo e ninguém tinha percebido isso.   Alertou e depois mostrou de forma correta e havia quase nada de diferença.    Bem caótica a coisa.
     Ele diz que o povo vai se acostumando com isso.
     Disse que está inclusive havendo no mundo aumento do número de suicídios mesmo nos países ricos.    Falou em “Economia Linear”.     Não há visão sistêmica das coisas.
     Sustentabilidade ele vê como a Habilidade de Sustentar.   Disse que somente 6% dos celulares são reciclados no mundo.
     Na concepção dele, novos produtos lançados que não são sustentáveis, não são “novos” em termos de tecnologia, que deveria levar em conta a sustentabilidade também.      Disse que observando a natureza, a ciência demonstrou que o cupim de monturo (aquele de solo que paz um monturo) é o melhor engenheiro.   Faz a obra e dentro sempre conseguem as condições de micro clima interno dentro da faixa adequada para a vida da espécie.     Algo em torno de 24 graus.
     A melhor condição de sol na Alemanha para geração de energia é mais ou menos igual a 50% do potencial da pior região do Brasil nesse mesmo quesito.   Ou seja:  se a Alemanha já vem utilizando bastante a energia solar, em potencial podemos muito mais.
     Falou um pouco de um Projeto Verde que eles implantaram para fins de pesquisa e demonstração no campus de Curitiba da UTFPr.     Busca da sustentabilidade.   Uso de produtos “madeiráveis” com construção a seco.    Telhado verde.   É disponível para visitação pública.
     Ele diz ser absurdo no século XXI estarmos no Brasil jogando água tratada na descarga.
     Falou que Curitiba e região tem grande potencial de uso de energia solar.   Disse que na Bahia por exemplo, há alta incidência de sol, mas costuma dar superaquecimento nas placas solares e perde-se parte da energia por isso.     Curitiba é mais competitiva por ter temperaturas mais amenas e adequadas para uso de placas solares.
     Ele disse que os próprios cursos de Engenharia Elétrica ainda não colocaram na grade curricular as fontes alternativas de energia.   Um descompasso com o mercado e as demandas do clima, etc.
     A UTFPr ministra inclusive cursos de Hortas Urbanas por aqui.    Projeto Crie Curitiba.
     Eles também tem cursos de Especialização em Construções Sustentáveis.