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sexta-feira, 3 de junho de 2022

CAP. 01/20 - fichamento do livro (romance histórico) PAIXÃO ÍNDIA - autor: Antropólogo e escritor JAVIER MORO - leitura em maio/junho de 2022

 

PAIXÃO ÍNDIA            02-06-2022

 

CAP. 01/20

 

Este livro foi escrito por um antropólogo e escritor que se baseou em episódios históricos para elaborar um romance no qual uma jovem espanhola se casa com um rajá da Índia.   Ano 1908, perto do final da presença do império britânico sobre a Índia.

         Noiva espanhola Anita Delgado, de 17 anos, bailarina.     Conhece o rajá que se apaixonou por ela e a encheu de joias e demais presentes.  Ele é o marajá do reinado de Kapunthala, um dos tantos pequenos reinos existentes na Índia.   Marajá vem de grande rajá.

         Segundo costumes da região do marajá, ele já tem três esposas e Anita passaria a ser mais uma esposa.   Trata ela de forma especial mas isso a afasta mais do convívio com as outras esposas dele.

         Primeira parte -    A vida é um conto de Fadas.

         1907 -   Navio de passageiros saído de Marselha, na França, com escalas antes de chegar na Índia e depois da Índia seguirá até Saigon no Vietnã.

         Até a Índia, são quatro semanas  de viagem.   O piso do navio em certo ambiente é de madeira de teca (madeira leve e duradoura), muito comum em embarcações.     (a planta chegou a ser cultivada no Noroeste do Paraná).

         Anita viaja com sua dama de companhia, a quarentona Madame Dijon e Lola, a criada, uma malaguenha.

         Anita viaja no compartimento nobre do navio sob custeio do rajá, seu noivo.   Na terceira classe do navio, muitos peregrinos muçulmanos regressando da visita a Meca, a cidade sagrada deles.

         Anita tem bastante enjoo na viagem.   Para ela, os enjoos duraram a viagem toda.

         Todos no navio sempre de olho em Anita, uma jovem atraente.   Ela fala um francês com sotaque andaluz, que é a sua origem.    Na véspera da chegada a Bombaim  (atual Mumbai) elas são convidadas para jantar com o capitão do navio, com direito a música ao vivo.   Todos curiosos sobre o destino da viagem dela.

         Ela diz que vai visitar amigos em Delhi, capital da Índia.   Era uma mentirinha.

         Ela desembarca em Bombaim (hoje Mumbai, cidade da Índia que conheci em viagem de dez dias há três anos).

         Anita gosta de contar a verdade, mas o rajá a orientou a guardar segredo sobre a viagem.   E mesmo se pudesse, como dizer a verdade?   Que iria se casar com um rei?   Um rajá.

         Casou no civil no bairro Saint Germain em Paris com o rajá.   Um casamento sem convidados.  Só mesmo o rito formal de um casamento no civil para cumprir requisitos dos pais da noiva, preocupados com a reputação.

         Os pais de Anita no começo do namoro não aceitavam o casamento, mas a mãe dela foi aceitando pelo tanto de presentes que a noiva ia ganhando.

         Mãe de Anita, dona Candelária Briones.    Os pais preocupados.   E a honra?    Os amigos que ajudaram a aproximar os dois, indicaram como positivo o casamento.

         Faz eles se casarem de papel assinado em cartório, recomendaram.  Assim a honra fica em dia.    O pai de Anita, Angel.

         Nessa de casamento, os pais de Anita não precisariam nunca mais se preocuparem com dinheiro, que sempre foi uma carência na família.

         Rezas para a padroeira de Málaga, a Virgem da Vitória.

         Capítulo 2  -    Quando os portugueses chegaram ao que hoje se chama Mumbai, colocaram o nome de Bombaim por considerarem Bom Bahia.   Naqueles tempos das grandes navegações, por volta de 1.500, os portugueses dominaram Goa que fica naquela região.   Foi uma ação de terror e destruição pela violência dos portugueses de então.

         Incluiu em Goa a destruição de templos hindus e muçulmanos.   Quando os portugueses aportaram no passado, Bombaim era um lodaçal e insalubre.

         Do porto se avistava o Hotel Taj Mahal com suas cinco cúpulas.

         Na cidade e região, muitos corvos voando em todo lugar.   Eles são aproximadamente do tamanho de uma pomba doméstica, pretos e tem um grasnado rouco.   Não tem nada a ver com o urubu.

         Na época da chegada de Anita, 1907, ainda a Índia era colônia do império britânico e poucos anos depois, conquistou a independência.

         Naquela época, no desembarque dos navios, usavam inclusive elefantes para transporte de cargas.

         Viajantes mais ilustres que lá chegam, recebem uma guirlanda de flores de cravo-da-Índia de cor amarela.    (ainda hoje em dia isso se repete).

         Anita é recebida por Inder Singh, emissário do rajá.

         Ela residia em Madri quando foi pedida em casamento pelo rajá.

 

                   Continua no capítulo 02/20

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