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quinta-feira, 9 de junho de 2022

CAP. 05/20 - fichamento do livro (romance histórico) PAIXÃO ÍNDIA - autor: Antropólogo e escritor JAVIER MORO - leitura em maio/junho de 2022

Cap. 05/20

 

         Ainda nos tempos de Paris, ela tendo encontrado o pintor Anselmo, o ex paquera, visitam juntos o  atelier de um conterrâneo dele que é bastante mulherengo.

         Ela percebeu que se o conto de fada que está vivendo ruir, tem os amigos dos tempos passados como consolo.

         Ela ao fim da aula de equitação se encontra com o rajá que aparece de surpresa, também a cavalo.   Vão ao hotel e ficam a sós.   Foi uma ocasião e fizeram sexo, que para ela era a primeira vez.

         Avançando no tempo, ela já na Índia, na estação de trem do final do percurso rumo ao reino do rajá.   Ao descer do trem, recebe tapetes vermelhos pelo pessoal do reino.   Recebe também uma guirlanda de nardo de flores brancas como boas vindas.   (o nardo seria a planta da qual a essência estaria na passagem bíblica em que uma mulher lava os pés de Jesus com os cabelos e a essência.

         Uma saudação típica do povo local:   Namastê!   No idioma hindi é uma saudação onde “eu me curvo diante de você”.  Uma reverência.

         As pessoas das boas vindas foram colocando guirlandas e mais guirlandas no pescoço de Anita.   Só depois aparece o rajá que estava oculto contemplando a cena da chegada e como seria.

         O autor esclarece que a Índia tornou-se puritana.... “e não é de bom tom mostrar os sentimentos em público”.    Coisa do começo do século XIX e influenciada pelos britânicos.     Cita as religiões.   A grande maioria segue o hinduismo, havendo várias outras como o siquismo, o islamismo e mesmo o cristianismo.    O siquismo do rajá tem ao redor de 2% dos indianos como seguidores.

         Sobre a época de influência britânica:   “ Agora, a moral imposta pelos colonizadores vê com maus olhos os assuntos de amor e sexo, principalmente entre homens e mulheres de raças e religiões diferentes”.

         Os oficiais ingleses não foram saudar a Anita pelas razões do credo e da raça dela.  Nos documentos dela que passaram pelo vice rei na Índia, conheceram a origem de Anita e o fato dela ser cristã.    Na Índia esse casamento (em 1907) é um escândalo perante as altas esferas do poder e da sociedade.

         “Desde que Kapurthala existe, é a primeira vez que um rajá se dispõe a fazer algo parecido”.    O casal entra num carro Rolls Royce do ano e partem para o palácio.   Marcar a data do casamento, só depois de consultar o Astrólogo oficial da corte.

         Moinhos com pedras, movidos por juntas de bois ou búfalos.   Moer trigo ou milho.

         Os moradores das aldeias coletam as fezes dos bovinos para secar e depois usam isso para acender o fogo na cozinha.

         ...” a cúpula branca da Gurdwara, o templo sique”.   Já o palácio é em estilo francês.   Isto nos domínios do rajá.

         O reino do rajá conta com 50.000 habitantes e área de 600 km2 e o povo é de maioria da religião sique.    Tem nesse reino a que vem ser a segunda escola em toda a Índia que tem aulas para meninas e em função disso, há atritos com os muçulmanos da região.

         No reino tem estação de caça.  Caças mais comuns são cervos, gamos e javalis.   Raramente, alguma pantera.

         A casa do rajá, com todo luxo, modelo italiano, cozinha europeia, tudo ocidental.   Água de beber, sempre vinda da França, na casa do rajá.

         No palácio, a dois, ela conta a ele que está grávida.  Foi uma alegria total.

         Anita recebe o seu sári (dois panos) que é para a vestimenta no casamento.  Ela ficou decepcionada.   O sári tem seis metros de comprimento por um metro e meio de largura.  Todo ricamente bordado.

         A aia, idosa experiente, lhe vestiu o sári e Anita gostou pela elegância e por disfarçar a barriga de cinco meses de gravidez.

         Casamento dia 28-01-1908.   Na Índia costumam casar principalmente no inverno.    Os astros....  “ventura de ter pelo menos três filhos”.

         “O rajá despedira-se dela até o dia do casamento, porque se acredita que traz má sorte o noivo visitar a noiva antes da celebração”.

         Outro costume comum na Índia – os homens lavadores de roupas, os Dhobi.

         Sobre os estrangeiros que lá vivem.   “Não se deve pedir a um criado que faça algo que se considere abaixo de sua casta ou que seja contrário à sua religião”.

         Preparada para a cerimônia do casamento – Uma centenária tenda de seda, ampla e cheia de tapetes, usadas sucessivamente pelos reis locais.

 

                            Segue no capítulo 06/20 

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