CAP. 09/20
Continuação das excentricidades dos nababos, rajás e marajás
da Índia.
O nababo de Junagadh chegou a ter quinhentos cães e tinha
veterinário inglês para cuidar da saúde deles.
Chegou a fazer um “casamento” solene de um casal de cães num evento para
cinquenta mil convidados, muitos deles, pessoas ilustres.
Outro caso...
“famosas joias de Patiala, conhecidos em toda a Índia”.
Três rajás reunidos na cidade de Simla, que é um lugar de
clima ameno por se localizar perto da Cordilheira do Himalaia. Estação de verão dos nobres.
Rajendar gostava muito de cavalos e mantinha setecentos
cavalos puro-sangue em seu reino de Patiala, o que destacou a Índia em cavalos de corrida.
Segundo o Kamasutra que é a “bíblia” do sexo. ...”a melhor amante tem que ter a pele
clara e não deve ser procurada no próprio país...”
“O conceito peculiar do amor dos indianos separava a
mulher-mãe com quem o homem se casa da mulher-amante, com quem se diverte e
usufrui do sexo”. O autor relembra que
a Índia é uma antiga civilização poligâmica...
A primeira europeia que se tem registro histórico que se
casou com um rajá não deu nada certo.
Suspeita-se que o filho dela com o rajá foi envenenado. Evitar que no futuro o tivessem como rajá um
mestiço.
A esposa estrangeira no caso morreu cedo de males do corpo e
da alma. O rajá na versão oficial teria
morrido aos 27 anos de “uma queda de cavalo” o que seria uma morte honrosa na
cultura deles. Na real, morreu de
excesso de alcoolismo.
Capítulo 20 - O
rajá Rajendar do reino de Patiala já era excêntrico, mas seu filho superou o
pai. Pesava 130 quilos e tinha um
apetite incomum para comida e para o sexo.
Conseguia comer três frangos inteiros numa só refeição. Seu harém chegou a ter 350 esposas e
concubinas. O nome dele era Bhupinder e
era contemporâneo do rajá Jagatjit Singh, marido de Anita.
Ambos eram famosos na Europa. Ambos da região do Punjab na Índia.
... Filhos do rajá de Patiala. Uma vez havia 53 carrinhos de bebê em frente
à casa do rajá, todos filhos dele. Sua
morada tinha uma criadagem de 3.500 pessoas.
Ele era fanático por polo equestre e mantinha o time dos Tigres na
liderança do campeonato nacional da Índia.
Médicos indianos ou europeus consultando mulheres sem poder
tocar nelas naquela época (1908). Era
complicado.
Há citação de que na Índia tem pardais. Sabemos que esses pássaros são originais da
Ásia e que foram introduzidos no Brasil tentando controlar larvas de mosquitos
para evitar epidemias. Não deu certo
essa iniciativa e os pardais se aclimataram por aqui numa boa.
Terceira Parte -
capítulo 21
“Sou a princesa de Kapurthala”
Anita, grávida de oito meses, calorão, recebe uma caixa de
madeira. Dentro, algo estragado. Eram presuntos e queijos especiais mandados
da Europa por seus pais. A caixa
demorou cinco meses para chegar ao destino e chegou lá com os produtos
deteriorados.
Ela escreveu aos familiares que não precisariam mandar mais
nada, já que ela tinha um tratamento adequado e que os produtos não teriam
chance de chegarem ao destino de forma adequada.
A irmã de Anita vai se casar com o jovem americano
aventureiro. Ele é evangélico e ela é
católica. Os pais dela não queriam o
casamento mas não teve jeito. Só
conseguiram que ele se convertesse ao catolicismo e assim ela se casaria na
igreja como eles imaginavam que tinha de ser.
Anita não pode ir ao casamento da irmã por conta da
gravidez. Lamentou porque além disso, a
família também não pode vir ao seu casamento na Índia.
Anita e o rajá passaram a lua de mel no estado da Caxemira
em um dos palácios do marajá Hari Singh.
...”à beira do lago coberto de lótus de Srinagar, a Veneza do Oriente,
capital do estado.
A Caxemira era na época um estado com quatro milhões de
habitantes e tão grande como a Espanha em termos de território. Um vale verde cheio de rios e tem vista
para a Cordilheira do Himalaia com sua neve eterna.
Continua no capítulo 10/20
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