Total de visualizações de página

segunda-feira, 5 de dezembro de 2022

Cap. 06/12 - Fichamento - livro - O SOM DO RUGIDO DA ONÇA - Autora Micheliny Verunschk - Cia das Letras - 2021

 Capítulo 06/12

 

... “1889 no Rio de Janeiro, queda de Dom Pedro II e a vinda da república.  Soldados e armas.      ...”suas lâminas e armas de fogo sempre a postos, pairando ao longo dos tempos sobre a cabeça do povo”.

         ...”todo castelo guarda em si túmulo e prisão”.

         No Castelo do rei que encomendou a expedição.    “Há ainda as gentes presas nos quadros das paredes”.     ... “os espelhos a multiplicar os corpos...”

         Página 67

         Os meninos indígenas foram apresentados ao rei no palácio.   Muitos curiosos também no salão.   Um homem que tem contato com os cientistas analisa os dois meninos, inclusive tocando-os, abrindo e examinando a boca deles etc.

         Capítulo XVII – página 69

         Martius e Spix desembarcaram para a expedição no Porto do Rio de Janeiro, vindos de carona com a comitiva da Princesa Leopoldina, isto em 14-07-1817.   (a família real veio para o Brasil em 1808)

         Os pesquisadores viram na cidade do Rio de Janeiro uma face de civilização, mas a quantidade de negros escravizados transitando pelas ruas em suas atividades de trabalho diversas chamaram a atenção dos cientistas.

         Na época o transporte de cargas mesmo na cidade portuária do RJ era comumente feito com tração animal.   Carros de boi e carroças com burros.

         Os cientistas numa comitiva viajando a cavalo pela Serra do Mar entre o Rio e São Paulo.   Escrevem:   “Diante de tanta riqueza de formas, não temos mãos e olhos suficientes para realizar nosso trabalho”.

         ...após apresentarem os meninos ao rei na Alemanha...   “agora tudo deve ser celebração pelo regresso, prestação de contas e, é claro, um pouco de gloria”.     “Mas neste momento, por um átimo, seu olhar cruza com Iñe-e.   E uma sombra anuvia seu pensamento”.   (te-la como escravizada)

         Capítulo XVIII – página 72

         Os meninos do castelo perto do Rio Isar na Baviera.  Ela já não mais compreende a voz do rio.    “Sente terrível falta da maloca, do cotidiano perdido...   da pele morna da mãe”.

         “Não sente fome, sono, vontade de nada”.

         As filhas do rei tentam brincar com os indígenas, como se estes fossem brinquedos.    Iñe-e vê bonecas e são muito estranhas para ela.

         Já na primeira semana, batizam com o padre os dois meninos.

         Iñe-e agora é Isabella e Juri é Johann.      O rei se chama Maximiliano I da Baviera.

         Iñe-e é do povo Miranha e Juri da tribo Juri (tribos inimigas).

         Capítulo XIX – página 74

         Em 1821 o pessoal assistindo na Alemanha a peça de Schiller, peça A Donzela de Orleans, sobre Joana D´Arc.   A rainha era casada com um parente que já era viúvo e pai de quatro filhos.  Ele, o rei da Baviera.

         Ela, a rainha, tinha o hábito de anotar coisas.

         Anotou o que o rei adquiriu da expedição de Martius e Spix:  350 aves, 85 mamíferos, 2.700 insetos, 6.500 plantas e duas crianças.

         A rainha percebeu que não eram bom para seus filhos ficarem interagindo com os dois indígenas e também não seria bom para estes últimos.   Pediu ao rei e ele atendeu – para que os meninos fossem entregues aos cuidados de Spix.

         A rainha perde uma criança nova e na sua dor, presume a dor das mães dos indígenas que foram escravizados e estavam ali com eles.   Ficou muito mal e se lembrou das palavras finais da Donzela de Orleans da peça de teatro:     “Adeus, colinas, campos que eu amava”

         Adeus, sereno vale, adeus”

         Adeus, pois nunca mais virei pisar teu chão”...

         Joana vai, não volta nunca mais”.

 

         Próximo capítulo 07/12

Nenhum comentário:

Postar um comentário