Total de visualizações de página

quinta-feira, 8 de dezembro de 2022

Cap. 09/12 - Fichamento - livro - O SOM DO RUGIDO DA ONÇA - Autora Micheliny Verunschk - Cia das Letras - 2021

 capítulo 09/12

 

        

         Em 2009 a artista Mirtha Monge pintou as figuras de Iñe-e e Juri e expos num parque da cidade de Munique.

         No tempo do nazismo muita gente foi presa por resistir contra o mesmo na Alemanha.  “Schmorell, um dos fundadores da Rosa Branca, a resistência alemã aos horrores do nazismo”.   Isso quando o nazismo estava provocando o extermínio de judeus.    Muitos da resistência foram mortos.

         Capítulo VIII  página 109

         Josefa é descendente de Iñe-e.   Pela gravura  ...”ela olha a menina e é seu próprio rosto que vê”.    Josefa sente um aperto no peito.

         Sonhava com a ancestral indígena e sentia vontade de ir visitar a avó em Belém do Pará.   Mas não iria porque saiu de casa para não retornar e para não rever o pai e virar uma página da vida.

         Josefa de impulso compra uma passagem para Munique para coletar mais dados para seu estudo do caso das crianças índias.

         Após a morte da menina Iñe-e, a rainha da Baviera encomenda uma placa de bronze com a imagem dela e de Juri para colocar no túmulo dos dois indígenas em Munique.

         A rainha inclusive foi no enterro de Iñe-e.    “O trabalho da natureza, constante e humilde, devolvendo ao pó o que do pó era feito, não abre espaço para qualquer questionamento”.

         A rainha triste porque perdeu a filha pequena fazia pouco tempo e logo em seguida, os dois meninos índios morrem também.

         Terminado o sepultamento de Iñe-e, a rainha olha para os olhos vermelhos dos cientistas Martius e Spix e pergunta rispidamente:   “Afinal, foi para isso que vocês os trouxeram?”.

         A rainha sabia que todos ali tinham alguma culpa, inclusive a família real.    Dar um sepultamento digno era uma forma de  aliviar a consciência dos culpados.

         Capítulo X  página 115

         Josefa em Munique visitando os lugares onde viveu Iñe-e por uns tempos.    Compra uma gravura dos dois indígenas.    Olha a gravura e se enxerga nela.  Ao olhar...   “é ela que os adota, que é ela que neles se reconhece”.

         Josefa em suas pesquisas chega até o local e ao ver as gravuras, foi como se tivesse uma reunião familiar.    ...”pela primeira vez na vida parece se sentir à vontade consigo mesma”.

         A tribo miranha (de Iñe-e) viveu na margem do Rio Japurá no estado do Amazonas.

         ...”se sente cheia de energia e coragem para iniciar um novo capítulo de sua vida”.     ...”se manter em pé sobre si mesma...”    “Um caminho imperfeito, no entanto, é só seu”.

         Etapa 3 do livro

         Cita o índio escritor e ativista atual, Davi Kopenawa em seu livro A Queda do Céu:   

         “Sabemos que os mortos vão se juntar aos fantasmas dos nossos antepassados nas costas do céu, onde a caça é abundante e as festas não acabam”.

         Depois segue a narrativa da autora:

         “Onça gosta de rio e de sombra de árvore.   O mundo era uma árvore.  “Árvore de toda a vida, assim se chamava”.  Era assim e dou fé.

         “Do alto daquela árvore nasceu o primeiro céu e o sol e a lua e todas as estrelas, porque o alto é que dá fruta”.

         “Do alto da árvore nasceu também a Onça Grande, Tapai Uu, o corpo dela feito de brasa das estrelas”.

 

         Continua       no capítulo 10/12

Nenhum comentário:

Postar um comentário