capítulo 07/12
Capítulo XX página 79
A índia ralando yuca.
(planta fibrosa da qual fazem farinha)
Já em Munique...
começa a nevar. E nesse tempo,
Iñe-e tem sua primeira menstruação. Na
cultura do povo dela, o lugar onde isso ocorre pela primeira vez, se torna para
essa pessoa um lugar sagrado.
A dona da pensão falando com a empregada sobre a índia. “Não passa de uma macaca suja...”
Segunda parte do livro -
página 85
A autora cita Guimarães Rosa – do seu livro Grande Sertão –
Veredas:
“A gente quer passar um rio a nado, e passa, mas vai dar na
outra banda é num ponto diverso do que em que primeiro se pensou”.
Outro lugar e outra época bem atual: Carros, buzinas na Avenida Paulista em São
Paulo. ...”mendigos na calçada pedindo
esmolas para a ração dos cães talvez porque as pessoas sintam mais empatia
pelos animais do que por aquela gente encardida e amontoada”.
Josefa na Avenida Paulista vendo uma exposição no centro
cultural de um banco. Ela que no
passado fugiu. “Josefa não sabe
exatamente do que fugiu. Ou nem quer
saber.”
...”Não quer pensar porque veio ou no que deixou”. Lida com traduções e livros
didáticos. Outros tipos não dão renda.
No Recife... numa exposição de artes. “O estilo vivaz de Debret a assombra... Na tela... “os índios vistos como parte da
fauna.”
Na exposição há telas cujos modelos são Iñe-e e Juri. Gravuras denominadas Muxurana. (ver no link: https://journals.openedition.org/artelogie/3774?lang=pt )
Fala de três telas:
Muxurana, Miranha e Juri.
...”A terra sempre vomita o que lhe faz mal.” Os rios também...
Capítulo III da Segunda parte do livro página 90
O jovem Juri com doença dos brancos e os médicos tentando
lhe aplicar sangria. O usual da época
era colocar vermes reproduzidos em laboratório (sanguessugas) que sugam o
sangue da pessoa pela pele.
Ele que desde menino sempre foi um exímio nadador, agora
longe das suas águas.
“Afogava-se em si mesmo sem que houvesse água ao redor. Afogava-se por dentro e esse era
verdadeiramente o começo do terrível”.
Faleceu o jovem Juri depois de sofrer com a doença dos
brancos. Morreu de uma pneumonia
crônica devido ao frio rigoroso da Alemanha.
Morreu dia 11-06-1821.
Capítulo IV – página 96
O corpo do jovem sendo dissecado para pesquisa. Ao dissecar, deceparam também ele e depois
de colocar a cabeça numa forma de gesso para tirar a modelagem, colocaram a
mesma em vidro com formol. E depois
aquela cabeça ficou sobre a estante de Martius em seu escritório.
Agora a autora volta ao tempo moderno com Josefa e sua lida.
Para se livrar do estresse, corridas na praça. ...”os velhotes passeando com os cães,
mas esquecendo de recolher a merda dos bichos”.
Josefa... foi menina magra e guenza... (guenza – adoentada, raquítica)
Continua no capítulo 08/12
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