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terça-feira, 6 de dezembro de 2022

Cap. 07/12 - Fichamento - livro - O SOM DO RUGIDO DA ONÇA - Autora Micheliny Verunschk - Cia das Letras - 2021

 

capítulo 07/12

 

         Capítulo XX página 79

         A índia ralando yuca.   (planta fibrosa da qual fazem farinha)

         Já em Munique...   começa a nevar.   E nesse tempo, Iñe-e tem sua primeira menstruação.  Na cultura do povo dela, o lugar onde isso ocorre pela primeira vez, se torna para essa pessoa um lugar sagrado.

         A dona da pensão falando com a empregada sobre a índia.   “Não passa de uma macaca suja...”

         Segunda parte do livro -  página 85

         A autora cita Guimarães Rosa – do seu livro Grande Sertão – Veredas:

         “A gente quer passar um rio a nado, e passa, mas vai dar na outra banda é num ponto diverso do que em que primeiro se pensou”.

         Outro lugar e outra época bem atual:   Carros, buzinas na Avenida Paulista em São Paulo.    ...”mendigos na calçada pedindo esmolas para a ração dos cães talvez porque as pessoas sintam mais empatia pelos animais do que por aquela gente encardida e amontoada”.

         Josefa na Avenida Paulista vendo uma exposição no centro cultural de um banco.    Ela que no passado fugiu.   “Josefa não sabe exatamente do que fugiu.   Ou nem quer saber.”

         ...”Não quer pensar porque veio ou no que deixou”.     Lida com traduções e livros didáticos.   Outros tipos não dão renda.

         No Recife... numa exposição de artes.    “O estilo vivaz de Debret a assombra...   Na tela... “os índios vistos como parte da fauna.”

         Na exposição há telas cujos modelos são Iñe-e e Juri.  Gravuras denominadas Muxurana.   (ver no link:  https://journals.openedition.org/artelogie/3774?lang=pt  )

         Fala de três telas:  Muxurana, Miranha e Juri.

         ...”A terra sempre vomita o que lhe faz mal.”   Os rios também...

         Capítulo III da Segunda parte do livro     página 90

         O jovem Juri com doença dos brancos e os médicos tentando lhe aplicar sangria.  O usual da época era colocar vermes reproduzidos em laboratório (sanguessugas) que sugam o sangue da pessoa pela pele.

         Ele que desde menino sempre foi um exímio nadador, agora longe das suas águas.

         “Afogava-se em si mesmo sem que houvesse água ao redor.  Afogava-se por dentro e esse era verdadeiramente o começo do terrível”.

         Faleceu o jovem Juri depois de sofrer com a doença dos brancos.   Morreu de uma pneumonia crônica devido ao frio rigoroso da Alemanha.

         Morreu dia 11-06-1821.

         Capítulo IV – página 96

         O corpo do jovem sendo dissecado para pesquisa.   Ao dissecar, deceparam também ele e depois de colocar a cabeça numa forma de gesso para tirar a modelagem, colocaram a mesma em vidro com formol.    E depois aquela cabeça ficou sobre a estante de Martius em seu escritório.

         Agora a autora volta ao tempo moderno com Josefa e sua lida.

         Para se livrar do estresse, corridas na praça.      ...”os velhotes passeando com os cães, mas esquecendo de recolher a merda dos bichos”.

         Josefa... foi menina magra e guenza...  (guenza – adoentada, raquítica)

        

         Continua no capítulo 08/12

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