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quarta-feira, 8 de março de 2023

CAP. 05/09 - fichamento do livro - GRAFFITI CURITIBA - livro baseado na tese de Doutorado - Professora Dra Elisabeth Seraphim Prosser (2010)

 

capítulo 05/09                             08-03-2023   (Dia Internacional da Mulher - Parabéns!)

 

         Grafiteiros e pichadores já foram presos em Curitiba e consta que apanharam bastante na delegacia.  Houve até caso de morte pela repressão.

         Há casos de artistas de rua invadirem a 28ª Bienal de São Paulo e fizeram pichações no que chamaram de Choque Cultural.   “Foi um protesto à comercialização, institucionalização e domesticação da cultura de rua”.

         Por volta de 2009, notava-se que em Curitiba a polícia já estava lidando com os artistas de rua de uma forma mais razoável.   Nesse mesmo tempo foi notado que a arte de rua reduziu sua ação.

         Desabafo de um artista de rua, já universitário, que decidiu deixar de grafitar sem autorização.   “Cansa de sair no meio da  noite, carregando lata, escada e o escambau e ainda tendo que ficar fugindo da polícia”.  Thiago Syen.

         Há muitos casos de artistas de rua que se aprimoram em artes e se profissionalizam, inclusive frequentando estudos como Design, Arquitetura ou afins.

         Ser livre ao bolar a arte.   “As tuas regras são o  ambiente, a rua, o muro”.

         “Não há nada nem ninguém te prendendo lá”.

         Um lugar marcante para os artistas de rua de Curitiba:   A Travessa da Lapa, esta que fica no centro da cidade.

         Três artistas de rua  fizeram obras de grande porte no local.  São eles: Devis, Kess e Now.    Isto em 2008.

         Pelo ano de 2007 houve forte campanha na mídia curitibana contra as pichações.   Cartazes inclusive citando:  “Despiche”.   Daí vinham os grafiteiros e pichadores e apagavam o Des, sobrando o Piche.

         Já a autora deste livro pondera:  “A pichação é uma realidade da contemporaneidade: tentar compreende-la e lidar com ela é, no mínimo, uma alternativa mais inteligente que ignorá-la ou tentar sufoca-la.”

         Desde a década de 90 tem havido ações da Fundação Cultural de Curitiba contemplando a arte de rua.

         Em 2010 em São Paulo foi organizada a primeira Bienal do Graffiti.    ...”com participação de artistas, intelectuais e pesquisadores de renome mundial”.

         Arte de rua...  “como um universo complexo de formas, funções e significados”.

         O escultor e muralista Poty Lazzarotto (1924-1998) tem obras no Brasil  e várias no exterior.

         As Normas e as Assinaturas

         As assinaturas ou tags.    Mel é uma das raras grafiteiras de Curitiba.

         Os Personagens    -  Algumas modalidades.    Charge – esta é crítica.  Caricatura – retrato interpretativo, geralmente cheio de humor. Cartoon – o principal integrante deste é o humor.

         A Arte de Rua

         ...”Formas, deformação, transformação, informação”.

         ...”Fragmentos, partes desconjuntadas ... retorcidos... porque somos todos assim disformes, em pedaços, buscando sentido”.

         A publicidade mostra o lado certinho, ideal, da vida e das pessoas.   Já a arte de rua mostra o nu e cru da realidade da condição humana com suas contradições.

         “De outro lado, a arte de rua é também poética e lírica, comemora a vida, o riso...”

 

         Continua no capítulo 06/09

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