capítulo final 08/08 leitura - março de 2023
Graffiti legal x Graffiti vandal. Rua x Galeria de Arte.
Graffiti legal é aquele feito em local autorizado.
Merda é um grafiteiro curitibano que é contratado por uma
empresa de publicidade.
O artista de rua e publicitário Krop. “Eu comecei pichando. Depois fiz figura humana, pinturas
autorizadas, painéis, coisas grandes... mas sempre volto para a bombing. Essa é a essência, cara – sem bombing não dá”.
Bombing – ação de assinar rapidamente em tantos muros não
autorizados quanto possível.
Em outubro de 2008 Osgêmeos expuseram sua arte no MON Museu
Oscar Niemayer em Curitiba. Já na
atualidade (2023), Osgêmeos de novo estão expondo sua vasta obra no mesmo
local, O Museu Oscar Niemayer.
(fui ver as obras deles no MON e gostei muito)
ACASA é um centro de arte em Curitiba. (citado em 2009)
O povo vai se habituando aos trabalhos dos artistas de
rua. “De fato, a educação faz o olhar”.
Interventores Urbanos – Quem são eles, afinal?
...”em rebeldia contra o capitalismo e as classes média e
alta, símbolos da injustiça social pelo acúmulo de bens”.
...”a maioria dos hoje grafiteiros desenha desde sua
infância”.
...”a trajetória de quase todos vai do picho ao Graffiti e
depois, à profissionalização mediante cursos próximos às artes visuais”.
Artistas de rua provem tanto da periferia como do centro da
cidade. Vem de variadas classes sociais.
Citado o grupo 6 Direções.
Comumente os artistas de rua cooperam entre si. Um dos coletivos deles é o
InterluxArteLivre.
“Sintetizando o pensamento de muitos artistas urbanos, hoje,
pode-se afirmar que buscam, antes de tudo, a construção de uma sociedade mais
justa”.
Arte de rua e “mistura de sentimentos: riso, amor, tristeza
e ódio”.
...”na maioria dos casos, o que prevalece é a intenção de coerência,
de crítica ao falso.”
“O que os artistas de rua realmente querem é apenas paz,
amor e latas, muitas latas!”. Tudo
isso, no conceito de uma arte livre e para todos.
Aqui e Agora
...”suas construções constituem uma manifestação artística
comprometida com o presente, com a história e com a cultura.”
...”uma cultura de resistência contra esta indiferença e
esta acomodação”.
Ao leitor: ...”ler
nas suas entrelinhas e abrir-se para ouvir o grito estampado nos desenhos, nas
frases, nos sinais, nos símbolos”.
FIM. 13-03-2023
Cito aqui parte da bibliografia extensa que consta do livro:
Zanotto, Cinthia. O
Estranho hábito de escrever em paredes”
Curitiba – ano 2008
CIAFA, Janice.
Comunicação e Sociabilidade. RJ,
2007
GALÓ, Flávia Camerlingo.
Pintura Mural e Graffiti
Curitiba, 2004
RICHTER, Kaus. Kunst
der Moderne vom impressionimus bis heute.
München – ano 2000
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