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segunda-feira, 6 de março de 2023

CAP.03/09 - fichamento do livro - GRAFFITI CURITIBA - Autora Professora Doutora Elisabeth Seraphim Prosser - Edição 2010 (baseado na tese de doutorado dela)

 Cap. 3/09


O rip hop .... dança do break. Hip – quadris; hop salto para o lado.

...”dança, comportamento, cultura, filosofia do grupo.”

O hip hop tem como precursores o rap jamaicano, o break

portorriquenho e o graffiti norteamericano.

O termo hip hop foi criado pelo DJ Afrika Bambaataa em 1968 para

os dançarinos de rua no bairro do Bronx em New York.

Hoje o movimento hip hop possui quatro elementos: o break com

seus passos e batalhas. Música e a poesia (rap = rhythm and poetry) com

seus trechos falados e rimados. O DJ disc jockey com o fundo rítmico

para o rap e o break e o Graffiti com suas artes visuais.

Lema do hip hop: Atitude!. Tem um viés de conscientização

política.

“Também é diversão, é esporte, é ponto de encontro”.

O hip hop nos USA surgiu entre jovens negros e latinos

principalmente. A lata de tinta spray foi inventada na década de 50 e

alavancou a arte do Graffiti.

Vandalismo ou Arte?

“Vai da pichação, cujo propósito é marcar, demarcar um território,

sujar, incomodar, agredir, chamar a atenção sobre certo espaço urbano e

certa realidade ou simplesmente desafiar a autoridade...”

Depoimento do grafiteiro gaúcho Gabriel em Curitiba: “Não é

decoração, não é gratuito. Tem sentido, tem força”. Já a autora relata:

...”esta arte é apreciada por sua intensidade explosiva, por sua grande

carga de expressividade”.

Sobre o artista de rua. “Sua única defesa é o seu arsenal: frágeis,

abstratas e passageiras palavras, cujo efeito pode ser como o de uma

lâmina!.

Cita o Coletivo InterLuxArteLivre. “A intervenção urbana, a arte de

rua, discute o aqui e o agora”.

Território e Territorialidade.


A concepção do artista de sua arte remete inclusive ao bem comum

antes da existência da propriedade privada. Postula que tudo é de todos,

portanto nada é de alguém. Assim, desafia as normas.

Lembrando que uns veem o Graffiti como poluição visual mas há o

argumento de que o comércio também com suas placas e tudo o mais,

podem ser vistos como poluentes do visual urbano.

Um certo paralelo no marcar território. Animais usam urinar em

locais para demarcar território e o artista de rua com sua arte de certa forma

também demarca território ao seu modo.

“Afinal, de quem é a praça senão daqueles que transitam por ela?”

Escolher o que ler no espaço público. Ou escolher o que não ler.

Sobre a arte de rua: “Consideram-no obra de indivíduos que não

estudam e não tem o que fazer. No entanto, a maioria dos envolvidos com

a arte de rua não apenas estuda ou trabalha, mas tem ótimo rendimento na

escola ou no emprego e é apreciada e respeitada pela sua família e pela sua

comunidade”.


Continua no capítulo 04/09

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