Data da visita:
12-09-06-2019 - Editado no blog dia 22-03-2023
Promoção do nosso curso (eu como aluno) de Patrimônio
Histórico do Paraná pelo Solar do
Rosário - Visita pré agendada.
Guia do Teatro que nos mostrou o Teatro e discorreu sobre o
mesmo: o Sr Aldice, integrante da equipe do próprio teatro.
Estou editando agora em março de 2023 e sempre me referindo
a dados de 2019 quando ocorreu a visita.
O Teatro Guaira tem três auditórios. Um prédio inovador para sua época, feito em
concreto armado.
Há Orquestra há 34 anos e são atualmente 128 músicos.
Há corpo de baile do Teatro Guaira há cinquenta anos.
Na ocasião, o corpo de baile estava se apresentando no
interior do Paraná.
Escola de dança.
Curso com duração de nove anos.
As crianças costumam iniciar na dança por volta dos dez anos de
idade. Bailarinos com idade ao redor dos
quarenta anos já estão meio “maduros” para a atividade que requer muito do
físico.
Quanto às bailarinas, quando estão acima dos trinta de
idade, já sentem alguma limitação para atuar em alta performance. Sempre há exceções tanto no caso de
bailarinos quanto de bailarinas no quesito idade.
O Teatro Guaira tem dois grupos de dança. O Ballet Guaira e o G2, este com os mais
experientes por assim dizer.
Ao todo o Teatro Guaira tem trezentos funcionários, aí
incluídos dançarinos, músicos, técnicos e pessoal administrativo.
No tempo que o advogado Renê A. Dotti foi Secretário de
governo, ele conseguiu um prédio no centro histórico de Curitiba onde se
instalou o Teatro Zé Maria.
Em 1884 Curitiba tinha outro teatro, que depois fechou. Na cidade foi reinaugurado um teatro em
1900. Era no local onde atualmente
temos a Biblioteca Pública do Paraná que fica no centro de Curitiba.
O teatro acima citado foi demolido em 1930. O prédio já estava em mau estado. Era o Teatro São Teodoro.
Curitiba ficou um tempo sem teatro. O governador Moises Lupion lançou o edital
para o novo teatro. Isto próximo ao
centenário do Paraná.
Foram apresentados três projetos com autores sob pseudônimo
por conta de norma de concorrência pública.
No decorrer do tempo, assume o governo do estado, Bento Munhoz da Rocha
e este decide rever os projetos.
Quer realizar obras inclusive para comemoração do centenário
do Paraná, que ocorreu em 1953.
Escolheu o projeto com estilo modernista, previsto para ser erguido em
concreto armado, algo raro para a época.
O projeto escolhido era de autoria de um jovem arquiteto de
23 anos de idade, paulista de Botucatu, Rubens Meister.
A obra alta e grandiosa requeria uso de guindastes e no
Paraná não havia e trouxeram da Alemanha.
O guindaste e também um operador treinado. Isto em 1950.
Nessa época era bem renomado o arquiteto paranaense Vilanova
Artigas, graduado na USP. Este que
dentre outras, projetou o prédio da FAU Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da
USP. Também dele o projeto da
rodoviária “antiga” de Londrina, já que a atual, circular, é bem mais recente.
Chegou o ano de 1953, do centenário do Paraná, e o Teatro
Guaira estava semi pronto mas havia acabamentos a fazer. Mesmo assim montaram programação cultural e
realizaram no contexto do Centenário no prédio em fase de acabamento.
O Teatro Guaira ficou pronto em 1954. Em 1969 foi destruído por um incêndio ao
ponto de desmoronar. Em seguida veio a
árdua e demorada obra de reconstrução que ficou pronta em 1974. Tempo do Presidente Ernesto Geisel e do
governador Ney Braga.
Continua no capítulo final
(amanhã – quinta feira)
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