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terça-feira, 28 de fevereiro de 2023

CAP. 02/06 - fichamento do livro - GRAFFITI CURITIBA - Autora: Dra. Elisabeth Seraphim Prosser - Tese de Doutorado - 2010

 capítulo 02/06

 

         A Origem do Modern Graffiti

         A fase moderna começa na década de 60 em Paris no ambiente universitário.   De lá se espalha pelo mundo.

         Nova Iorque é um polo de referência do tipo de Graffiti que se vê na atualidade espalhado pelo mundo.  A autora destaca que foi na Filadélfia (USA) nos anos 60 que essa modalidade surgiu com vigor e depois NY virou destaque no Graffiti.

         Graffiti espalhado por NY inclusive nas estações e trens de metrô.   A municipalidade combateu com vigor essa arte de rua.    Em 1989 conseguiram barrar o Graffiti nos metrôs de NY usando a força de uma nova lei que mudava a infração  de delito para crime.

         Por outro lado, em outros espaços de NY o Graffiti continuou atuante.  Usava-se e ainda se usa o Graffiti inclusive em trens intermunicipais e interestaduais em larga escala nos USA.

         O uso da internet ajudou na expansão do Graffiti.     ...”reações extremas de paixão ou repulsa que esta arte suscita...”

         Hoje em dia tem galerias de arte e marchands ofertando telas de Graffiti famosos por preços significativos.

         Nos USA surgiu no passado a arte do Jazz e mais recente o movimento hip hop no qual transitam também os grafiteiros.

         ...”uma nova contracultura...”     No Brasil dos anos 60/70, na Ditadura Militar, os pichadores ganharam destaque por suas pichações de caráter político contra a repressão da ditadura.

         Havia inclusive pichações de natureza comercial.  Ex:  Casas Pernambucanas, Cão Fila km 22 etc.

         Frases como:  “Longe é um lugar que não existe”.

         O estilo tag reto.     Um grupo do Bairro da Água Verde em São Paulo  assina:   Pestes.

         O livro cita o autor Gitahy e o livro O Graffiti em São Paulo.    ...”uma leitura do cotidiano urbano estabelecendo uma ponte entre o imaginário e a realidade cinza da cidade”.

         Em São Paulo o graffiti teve o reconhecimento oficial em 1981 quando Alex Valauri expôs sua arte na Pinacoteca do Estado, através da sua exposição denominada “Muros de São Paulo”.    Alex Valauri faleceu dia 26-03-1987 e em homenagem a ele se criou no Brasil nessa data o Dia Nacional do Graffiti.

         Na década de 70, alunos da FAU USP Faculdade de Arquitetura e Urbanismo através de estudantes de Arte, Design ou Arquitetura, passaram a usar Graffiti em São Paulo.

         Esses estudantes universitários tinham o perfil de classe média.

         Meados dos anos 80 e o estilo novaiorquino de Graffiti e o hip hop chegaram ao Brasil.    Vários grafiteiros de NY visitaram e atuaram algum tempo no Brasil e fizeram escola, por assim dizer.

         A autora declara em 2010:   “Hoje o Graffiti paulistano é tido, internacionalmente, como o mais inovador e rico do planeta”.

         Cita os grafiteiros “Os Gêmeos” que vem fazendo sucesso inclusive fora do Brasil.       ...”e tem obras nos principais museus e galerias do mundo”.

         (Os Gêmeos expuseram aqui em Curitiba no MON Museu Oscar Niemeyer e tive a oportunidade de visitar as obras deles que realmente são bastante diversificadas e sempre geniais).

         Continua no capítulo 03/06

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