capítulo 15/20 FEVEREIRO DE 2023
Houve esforço para tentar ligar Obama ao terrorismo. Políticos republicanos de grande expressão
embarcaram nesse tipo de discurso carregado de intolerância.
“Tom DeLay, por exemplo, declarou que a não ser que Obama
prove que eu estou errado, ele é um marxista”.
O republicano que concorreu com Obama foi John McCain. Este não usava muito a retórica da
intolerância, mas sua correligionária colega de chapa dele atacava direto o
democrata Barack Obama. Se referindo à
fala dessa correligionária chamada Sarah Palin, esta... “em seus discursos
racialmente codificados induziam gritos de ´traidor´, ´terrorista´ e até
´acabem com ele!´ nas multidões.
Ano de 2008, Obama eleito e a esperança de redução da intolerância. “Na noite da eleição... Obama “falou generosamente, congratulando McCain
por sua carreira heroica de contribuições à nação.” Mais cedo, McCain tinha feito discurso
reconhecendo a vitória de Obama.
A turma do grupo conservador da política reunido no Tea Party,
conspiravam contra Obama. “O Tea Party
questionava o próprio direito do presidente ser presidente”.
Um opositor que ganhou a eleição para o Senado, Joni Ernst,
tuitou... afirmou... “que o presidente Obama tinha se tornado um ditador”.
Fared Zakaria, apresentador de TV na CNN escreveu um livro
chamado O Mundo Pós Americano”. A
oposição montou foto de Obama segurando o livro e dizendo que ele está lendo
esse livro.
Em fevereiro de 2015 o ex prefeito de Nova Iorque, Rudy
Giuliani “questionou abertamente o
patriotismo de Obama declarando: Eu não
acredito, e eu sei que esta é uma coisa horrível de dizer, mas eu não acredito
que Obama ame a América”.
Página 154 - Setores
da oposição a Obama... “foi ainda mais
longe, pondo em dúvida se Obama havia nascido nos USA – e consequentemente,
questionando seu direito constitucional de ocupar a presidência.
Muitos senadores e deputados endossaram essa dúvida caluniosa
sobre Obama.
Em 2011 quando Donald Trump queria concorrer à presidência,
também declarou em público que duvidava que Obama fosse americano nato. Trump, nessa eleição, não concorreu mas suas
falas mentirosas deram mais popularidade a ele.
“A intolerância se mostrava politicamente útil”. Muitos eleitores republicanos acreditavam
nas mentiras sobre a nacionalidade de Obama.
“Uma pesquisa de 2011 da Fox News (conservadora) mostrou que 37% dos republicanos
acreditavam que Obama não nasceu nos USA”.
Uma importante diferença em relação ao passado. No passado muitos políticos atacavam o
adversário com mentiras, mas essas mentiras não eram apoiadas pela cúpula dos
partidos. Já nos casos contra Hillary
Clinton e Obama, os que atacavam tinham apoio até da cúpula do partido
republicano. O que veio ser o fato novo
e ruim.
No final do governo Obama, a oposição republicana tinha a
posição de achar que os democratas “eram antiamericanos e representavam uma
ameaça ao modo de vida americano”. Os
autores completam: Este é um território
perigoso.
Continua no capítulo 16/20
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