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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2023

cap. 15/20 - fichamento do livro - COMO AS DEMOCRACIAS MORREM - Autores Professores de Harvard - STEVEN & DANIEL - edição 2018 nos USA e 2021 no BR

 

capítulo   15/20                                          FEVEREIRO DE 2023

 

         Houve esforço para tentar ligar Obama ao terrorismo.   Políticos republicanos de grande expressão embarcaram nesse tipo de discurso carregado de intolerância.

         “Tom DeLay, por exemplo, declarou que a não ser que Obama prove que eu estou errado, ele é um marxista”.

         O republicano que concorreu com Obama foi John McCain.  Este não usava muito a retórica da intolerância, mas sua correligionária colega de chapa dele atacava direto o democrata Barack Obama.  Se referindo à fala dessa correligionária chamada Sarah Palin, esta... “em seus discursos racialmente codificados induziam gritos de ´traidor´, ´terrorista´ e até ´acabem com ele!´ nas multidões.

         Ano de 2008, Obama eleito e a esperança de redução da intolerância.   “Na noite da eleição... Obama  “falou generosamente, congratulando McCain por sua carreira heroica de contribuições à nação.”  Mais cedo, McCain tinha feito discurso reconhecendo a vitória de Obama.

         A turma do grupo conservador da política reunido no Tea Party, conspiravam contra Obama.   “O Tea Party questionava o próprio direito do presidente ser presidente”.

         Um opositor que ganhou a eleição para o Senado, Joni Ernst, tuitou... afirmou... “que o presidente Obama tinha se tornado um ditador”.

         Fared Zakaria, apresentador de TV na CNN escreveu um livro chamado O Mundo Pós Americano”.    A oposição montou foto de Obama segurando o livro e dizendo que ele está lendo esse livro.

         Em fevereiro de 2015 o ex prefeito de Nova Iorque, Rudy Giuliani  “questionou abertamente o patriotismo de Obama declarando:  Eu não acredito, e eu sei que esta é uma coisa horrível de dizer, mas eu não acredito que Obama ame a América”.

         Página 154 -   Setores da oposição a Obama...  “foi ainda mais longe, pondo em dúvida se Obama havia nascido nos USA – e consequentemente, questionando seu direito constitucional de ocupar a presidência.

         Muitos senadores e deputados endossaram essa dúvida caluniosa sobre Obama.

         Em 2011 quando Donald Trump queria concorrer à presidência, também declarou em público que duvidava que Obama fosse americano nato.   Trump, nessa eleição, não concorreu mas suas falas mentirosas deram mais popularidade a ele.

         “A intolerância se mostrava politicamente útil”.    Muitos eleitores republicanos acreditavam nas mentiras sobre a nacionalidade de Obama.

         “Uma pesquisa de 2011 da Fox News  (conservadora) mostrou que 37% dos republicanos acreditavam que Obama não nasceu nos USA”.

         Uma importante diferença em relação ao passado.   No passado muitos políticos atacavam o adversário com mentiras, mas essas mentiras não eram apoiadas pela cúpula dos partidos.   Já nos casos contra Hillary Clinton e Obama, os que atacavam tinham apoio até da cúpula do partido republicano.   O que veio ser o fato novo e ruim.

         No final do governo Obama, a oposição republicana tinha a posição de achar que os democratas “eram antiamericanos e representavam uma ameaça ao modo de vida americano”.    Os autores completam:   Este é um território perigoso.

 

                            Continua no capítulo 16/20

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