capítulo 19/22
Sobre
o artigo de 2017 de Haddad: “...Bem
mais tarde eu soube que o Putin e Erdogan haviam telefonado para Dilma e Lula
com o propósito de alerta-los sobre essa
possibilidade (da revolução colorida no
Brasil nos moldes do que fizeram na Turquia etc) ...Tenho para mim que o impeachment de Dilma não ocorreria não
fossem as jornadas de junho”
Há vários estudos acadêmicos sobre as
passeatas de 2013 no Brasil inclusive citados no blog Duplo Expresso de Romulus
Maya e no blog cinegnose de Wilson Ferreira.
O autor cita livros também sobre o tema.
Página
257 do livro.
“A
pesquisadora Isabela Kalil identificou pelo menos 16 grupos diferentes que
atuavam nos protestos. ...ӎ um
processo de dissonância cognitiva e viés de informação”. Já sabemos que é disso
que trata uma Opsi (Operação Psicológica), afinal ninguém aqui está falando que
não houve rua. Nem que não houve
manifestação...”
Na
campanha Bolsonaro versus Haddad a direita lançou aquela do código binário
amigo-inimigo e o inimigo era Haddad e o PT, arrastando junto o tal comunismo,
militância etc.
...”O
aspecto simétrico da relação amigo-inimigo é central pois como se verá, parte
da eficácia do mecanismo populista advém da canibalização...” ...
bolsonaristas... quanto mais
percebemos absurdos que foram e estão sendo feitos, mais a base convertida
intensifica sua ligação com o consórcio bolsonarista”.
O
governo Bolsonaro ... “a coisa é feita
para ser assim. O governo da Guerra
Híbrida é o da contradição fabricada, da dissonância cognitiva e do viés de
confirmação, da guerra psicológica”.
(daí
o clima de ódio que eu percebia o tempo todo daquele governo que dava um motivo
atrás do outro para isso, infelizmente)
...”a
Operação Militar realizada envolveu três elementos conectados:
a – a camuflagem. “Ninguém
percebeu que havia militares agindo no sentido de provocar um conjunto de
dissonâncias”. Primeiramente esta ação
ocorreu no interior das próprias Forças Armadas, depois sincronizada com outros
poderes, especificamente o judiciário, finalmente adentrou a população,
camuflada no interior da campanha eleitoral.”
(página 261)
b
– Abordagem indireta ... os militares usando movimentos populares ou mesmo a
justiça...
c
– a criptografia ...
...
a preparação para as eleições. “Desde
2014 o Alto Comando dos militares franqueia o acesso de Bolsonaro aos
quarteis”. O Exército assume para
dentro que está em campanha política”.
Sai o General Enzo Peri e entra o General Villas Bôas para o Comando do
Exército.
...”abre
a brecha também para o Bolsonaro fazer campanha na Polícia Militar por todo o
Brasil”. O General Mourão vai para a
reserva no começo de 2018 e no discurso acena com a possibilidade de
intervenção militar no Brasil. Ele era
dos Paraquedistas no Rio de Janeiro.
“Do lado de fora dos quarteis foi evidente o acionamento de familiares
militares para fomentar grupos adeptos de intervenção militar, que atuavam como
célula avançada nas ruas”.
O
Gal Villas Bôas e Mourão são oriundos do RS. O Gal Alvaro de Souza Pinheiro
realçando a importância de se conhecer o “terreno humano”: “O conhecimento cultural tornou-se
imperativo porque é atualmente um poderoso multiplicador de forças. Significa muito mais que o mero conhecimento
de línguas. Consubstancia-se no
conhecimento histórico, costumes sociais e religiosos, valores e tradições.
Não raro, esse conhecimento se torna mais importante que o conhecimento
fisiográfico do terreno”. (para manobrar
o povo e dominar)
“A
empatia transformou-se numa poderosa arma.
...soldados ... treino para obtenção do apoio da população...”
Continua
no capítulo 20/22
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