capítulo 18/22 março de 2024
“...
As FFAA Forças Armadas conseguiram no governo Dilma, lei que ampliou a
possibilidade de se decretar GLO Garantia da Lei e da Ordem, passando comando
de ações de governo para as mãos de militares.
Dilma
e seu ministro da Justiça José Eduardo Cardozo .. “agiam sem ter a menor noção
do que se passava nas filigranas militares”.
Ou, se tinham, havia algo de muito errado ali. Como veremos no capítulo seguinte.”. (página 253)
Nesse
período no governo Dilma se promulgou leis que vieram colaborar com o
militarismo. Lei das Organizações
Criminosas que trouxeram as delações premiadas e a lei Antiterrorismo.
Nos
tempos de ação da Comissão Nacional da Verdade os militares se contrapuseram
espalhando a narrativa de que “O PT é uma organização criminosa que visa
desestabilizar as Forças Armadas e com isso causar a divisão do país”.
“Dilma,
enfim caiu em dissonância cognitiva e o ciclo OODA dela passou a operar em
função dos interesses do consórcio militar”.
(entrou no jogo do inimigo)
Conclusão: Blitzkrieg
“Da Turquia, em 22 de junho de 2013, o
presidente Erdogan teria dito: “O mesmo
jogo está sendo jogado no Brasil. Os
símbolos são os mesmos, Twitter, Facebook são os mesmos, a mídia internacional
é a mesma: Os protestos estão sendo
levados ao mesmo centro... Eles estão
fazendo o máximo possível para conseguir no Brasil o que não conseguiram
aqui. É o mesmo jogo, a mesma armadilha,
o mesmo objetivo”.
Em
2015, Putin alertou a presidente Dilma...
....sobre a escalada de uma revolução colorida no Brasil... Essa revolução inclui atribuir ao governo do
país a ser atingido, o que de ruim acontece no mundo todo, só que distorcendo
para parecer que só naquele país o ruim acontece: coisas como déficit público, crimes,
corrupção etc.
...”uma
corrupção que só existiria, em tal nível, em cada um dos países que esteja
sendo atacado”.
Casava
com nosso já antigo complexo de vira-lata, nos fazendo sentir culpa por nossa
pobreza, violência...
Outra
faceta de revolução colorida: (Passo 2)
Demonizar autoridades eleitas, mediante manipulação de preconceitos. Promovendo atos públicos para defender: ° a liberdade de expressão que as elites
dizem estar ameaçada (só na cabeça
dela).
º direitos humanos e liberdades civis;
° contra a “ditadura” do governo popular
democraticamente eleito (que as elites sempre consideram autoritários);
° trabalho nas ruas, nas
manifestações... “Canalizar conflitos,
promovendo a mobilização de qualquer oposição...” ...”forçar a radicalização dos
confrontos... “promover confrontos com a
polícia para criar a impressão de que o governo nada controla, desmoralizar o
governo legítimo e suas agências de serviços policiais”.
...”sempre
exigindo a renúncia do governante que está sendo atacado”.
Em
2017, o então prefeito de São Paulo, Fernando Haddad escreveu artigo sobre
indícios de que as redes sociais foram usadas em projetos patrocinados com
envolvimento da empresa Cambridge Analytica que atuou na campanha de Donald
Trump e que depois foi acusada de ter tumultuado a campanha da Rússia e do
plebiscito Brexit no Reino Unido.
Continua
no capítulo 19/22
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