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sábado, 24 de junho de 2023

cap. 15/30 - fichamento do livro - UMA GUERRA CONTRA O BRASIL - (sobre a Lava Jato) - Autor: EMÍLIO ODEBRECHT

capítulo 15/30

 

 

         Em 1973, construiu a ponte Colombo Salles em Florianópolis-SC.

         Capítulo – O  primeiro projeto da Odebrecht para a Petrobras é de 1953 com a estatal récem criada.   As diversas obras da Odebrecht durante o regime militar (64-85) fez surgir a narrativa de que foi o apoio ao regime que fez crescer o Grupo Odebrecht.    Por outro lado, foi entre 1973-1977 que o Brasil viveu um salto em sua economia, o chamado “Milagre Brasileiro”.  Nosso PIB Produto Interno Bruto cresceu nesse período 65%.  

         Grandes obras foram feitas no Brasil nesse período por construtoras nacionais.  Cita:   Transamazônica, Rodovia Belém-Brasília, Cuiabá-Porto Velho, Perimetral Norte, Imigrantes (SP-Santos), Castelo Branco, Trabalhadores, Ponte Rio Niteroi, usinas de Jupiá, Ilha Solteira, Água Vermelha, Itaipu, Angra I.   Aeroportos de Guarulhos, Galeão, Eduardo Gomes (Manaus) e Confins (MG).    Metrôs do RJ e SP.

         Nesse período de grandes obras públicas, a Odebrecht teve sua grande fatia em obras privadas, sendo das públicas, só o Aeroporto do Galeão no RJ e da usina nuclear de Angra I.

         Nos anos 80, a Odebrecht comprou a empreiteira CBPO e a Tenenge, que atuaram em muitas obras públicas.  Dessa forma, passam parte dessas obras a figurar no portfolio da Odebrecht.

         A Odebrecht entre 1968 e 1974 fez 211 obras nos estados no Nordeste.  Em 1974, ganhou o título de empreiteira do ano pela principal revista do setor, a revista O Empreendedor.

         Capítulo -  O fim do milagre Brasileiro abre as portas do mundo:  logo estaríamos falando em oito línguas diferentes em dezenas de fusos horários pelo mundo afora.

         Em 1977 o governo federal já estava na fase de vacas magras e poucos investimentos em obras.   Na ocasião o Grupo Odebrecht optou por alguns novos rumos e um deles era a diversificação.   Priorizou a indústria petroquímica.   Internacionalizar suas operações também foi uma das diretrizes tomadas.

         Em 1979, fez seu primeiro investimento em petroquímica no Polo de Camaçari na Bahia.   Este deu origem à Braskem.   “Atualmente a Braskem tem 41 unidades no Brasil, USA, México e Alemanha e produz por ano 20 milhões de toneladas de resinas plásticas e de produtos petroquímicos.”

         É a quinta maior desse setor no mundo.    E a maior fabricante de polipropileno nos USA.

         Para entrar no clube das empreiteiras que tinham certificação para construir barragens e hidrelétricas, a Odebrecht incorporou a CBPO em 1980.   A CBPO tinha 50 anos no ramo e participou do consórcio que construiu a Usina de Itaipu.

         Em 1985 incorporada a Tenenge, forte em montagens industriais.  Esta atuou na Usiminas (siderurgia), na CSN Companhia Siderúrgica Nacional e também na siderúrgica Belgo-Mineira.

         Em 1979 conquistou obras no Peru e Chile para construir hidrelétricas.

         “No início dos anos 2000, eramos uma das cinco maiores construtoras do mundo em contratos fora do país de origem”.

         No começo da década de noventa, estavam operando em quatro continentes.

         Capítulo -  Ao lado de nossas obras deixávamos cidades, escolas, comunidades que antes nem existiam.

         ...”em busca da possibilidade de a Odebrecht operar fora do Brasil.  Porém onde ela estivesse, atuaria como agente de prosperidade econômica e de justiça social”.      ...”de ações que gerem e consolidem relações de confiança”.

         No exterior começaram a atuar em 1979 no Peru e no Chile.    Começaram em 1984 em Angola com o país no auge da guerra civil.    Angola, na reconstrução após a guerra, contratou a Odebrecht para construir uma rede de supermercados em 2006, o “NossoSuper, com 30 lojas e dois centros de distribuição.  Feitas as obras, a Odebrecht também assumiu a gestão dessa rede que foi pioneira naquele país.   Atuaram na gestão por dez anos e em 2016 repassaram o encargo para entidades locais.

         Anos 90 e o Grupo Odebrecht foi convidado a explorar minas de diamantes em Angola.    Em parceria com o governo local e o Grupo De Beers, grupo inglês que domina a comercialização de diamantes no mundo.

 

         Continua no capítulo   16/30