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domingo, 19 de dezembro de 2021

CAP. 33/35 - fichamento - livro - HUMANOS DE NEGÓCIOS - Histórias de homens e mulheres que estão (re) humanizando o capitalismo - Autor: RODRIGO V CUNHA - Editora Voo - Ano 2020

 33/35

          Outro dos Humanos de Negócios:   Charles Eisenstein

         Licença para amar

 

         Publicou em 2016 no SESC Vila Mariana em São Paulo um livro:  “O mundo mais bonito que nossos corações sabem ser possível”

         Ele nasceu em 1967 nos USA.  Formado em matemática e filosofia em Yale – USA.   Quando criança, sofreu bullying na escola e começou cedo a buscar propósito de vida e o propósito do ser humano.

         Um dos livros que ele leu no passado e mexeu com ele:   “Primavera Silenciosa” de Rachel Carson  (é um clássico dos ecologistas).

         No tempo usual, ao invés de buscar estágios, se mandou para Taiwan e lá se dedicou a traduções.   Leu muito por lá, inclusive sobre as tradições espirituais orientais.

         “Aos poucos entende que a humanidade embarcou num caminho de separação.” Separação da natureza; separação um do outro; separação da verdade.    Gera crise na humanidade.   Crise de finanças, econômicas, médicas, educacionais, ecológicas...

         Ele acredita que é como um parto.   “que vai nos levar para fora deste mundo de separação e nos empurra a uma nova história de reunião e encontro”.

         Uma das separações – os ricos cada vez mais ricos.   Segundo a Ong Oxfam, em 2018, 26 bilionários concentravam a riqueza de 3,8 bilhões de pessoas mais pobres no mundo da base da pirâmide social.

         ...”o modelo atual não é benéfico”.

         “Não podemos ter crescimento infinito num planeta finito”.

         “Um dia nosso sistema vai simplesmente parar de funcionar”.   “O problema é que somos inteligentes, criativos e produtivos.   O problema é que fizemos isso violando as leis da natureza.   Nós fizemos isso de uma forma que não é ecológica, mas certamente é possível administrar uma sociedade ecologicamente”.

         “Se tem um conselho que ele dá é não desistir dos questionamentos internos”.   Foi aos 36 de idade que as coisas começaram a clarear para ele”.

         Seu primeiro livro:  “A ascensão da humanidade”.   The Ascent of Humanity.

         “Hoje noto que não estou tão fora do mainstream como eu costumava estar, porque eu acho que o mainstream está mudando”.

         Para ele o mundo já está em transição...   ... governanças colaborativas...   “Precisamos de pessoas que façam coisas alternativas e holísticas, que pareçam completamente loucas a partir da lógica do sistema”.     (Os produtores de agricultura orgânica... poderiam ser um exemplo, penso como leitor)

         Ele já lançou cinco livros, tem canal no YouTube e usa Twitter.   “Nada cobra pelo compartilhamento de ideias”.

         “Quando resolvemos decidir com base no coração e não no bolso, começamos a construir algo do qual nos orgulhamos”.       ...teremos a quebra de paradigma...    ...”já que o sistema atual promove mais a escassez, a alienação e a competição”.

         O rolo compressor de hoje em dia no mundo corporativo:  “metas perseguidas a todo custo.   Se for necessário subir a voz em uma discussão, pagar uma propina ou demitir em massa em nome da produtividade, tudo bem, afinal do objetivo é entregar valor ao acionista – aquele que ninguém conhece ou em sabe quem é”.     ... “nós transformamos a natureza em produto e os relacionamentos em serviços”.

         Ele se intitula um teórico do decrescimento que fomenta uma economia movida por uma força intrínseca (como a paixão e a generosidade) e não extrínseca (como o dinheiro e o lucro).

         ...”capitalismo consciente: estar a serviço”.

 

         Continua no próximo capítulo