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Licença para amar
Publicou em 2016 no SESC
Vila Mariana em São Paulo um livro: “O
mundo mais bonito que nossos corações sabem ser possível”
Ele nasceu em 1967 nos
USA. Formado em matemática e filosofia
em Yale – USA. Quando criança, sofreu
bullying na escola e começou cedo a buscar propósito de vida e o propósito do ser
humano.
Um dos livros que ele leu
no passado e mexeu com ele: “Primavera
Silenciosa” de Rachel Carson (é um
clássico dos ecologistas).
No tempo usual, ao invés de
buscar estágios, se mandou para Taiwan e lá se dedicou a traduções. Leu muito por lá, inclusive sobre as
tradições espirituais orientais.
“Aos poucos entende que a
humanidade embarcou num caminho de separação.” Separação da natureza; separação
um do outro; separação da verdade.
Gera crise na humanidade. Crise
de finanças, econômicas, médicas, educacionais, ecológicas...
Ele acredita que é como um
parto. “que vai nos levar para fora
deste mundo de separação e nos empurra a uma nova história de reunião e
encontro”.
Uma das separações – os
ricos cada vez mais ricos. Segundo a
Ong Oxfam, em 2018, 26 bilionários concentravam a riqueza de 3,8 bilhões de
pessoas mais pobres no mundo da base da pirâmide social.
...”o modelo atual não é
benéfico”.
“Não podemos ter
crescimento infinito num planeta finito”.
“Um dia nosso sistema vai
simplesmente parar de funcionar”. “O
problema é que somos inteligentes, criativos e produtivos. O problema é que fizemos isso violando as
leis da natureza. Nós fizemos isso de
uma forma que não é ecológica, mas certamente é possível administrar uma sociedade
ecologicamente”.
“Se tem um conselho que ele
dá é não desistir dos questionamentos internos”. Foi aos 36 de idade que as coisas começaram
a clarear para ele”.
Seu primeiro livro: “A ascensão da humanidade”. The Ascent of Humanity.
“Hoje noto que não estou
tão fora do mainstream como eu costumava estar, porque eu acho que o mainstream
está mudando”.
Para ele o mundo já está em
transição... ... governanças
colaborativas... “Precisamos de pessoas
que façam coisas alternativas e holísticas, que pareçam completamente loucas a
partir da lógica do sistema”. (Os
produtores de agricultura orgânica... poderiam ser um exemplo, penso como
leitor)
Ele já lançou cinco livros,
tem canal no YouTube e usa Twitter.
“Nada cobra pelo compartilhamento de ideias”.
“Quando resolvemos decidir
com base no coração e não no bolso, começamos a construir algo do qual nos
orgulhamos”. ...teremos a quebra de
paradigma... ...”já que o sistema
atual promove mais a escassez, a alienação e a competição”.
O rolo compressor de hoje
em dia no mundo corporativo: “metas
perseguidas a todo custo. Se for
necessário subir a voz em uma discussão, pagar uma propina ou demitir em massa
em nome da produtividade, tudo bem, afinal do objetivo é entregar valor ao
acionista – aquele que ninguém conhece ou em sabe quem é”. ... “nós transformamos a natureza em
produto e os relacionamentos em serviços”.
Ele se intitula um teórico
do decrescimento que fomenta uma economia movida por uma força intrínseca (como
a paixão e a generosidade) e não extrínseca (como o dinheiro e o lucro).
...”capitalismo consciente:
estar a serviço”.
Continua no próximo
capítulo
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