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segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

CAP. 34/35 - fichamento - livro - HUMANOS DE NEGÓCIOS - Histórias de homens e mulheres que estão (re) humanizando o capitalismo. Autor: RODRIGO V CUNHA - Editora Voo - Ano 2020

 CAP. 34/35

          Continuação das falas do Humano de Negócios Charles Eisenstein

 

         O ambiente geral é de polarização nestes tempos.   Eisenstein aposta na contracultura generosa, com uma boa dose de empatia, para acalmar a disputa e resgatar a convivência.    “A empatia gera a criatividade e dá origem a uma comunicação hábil”.    “Eu posso usar o humor ou apreciação ou contar verdades duras com amor”.   “Não é fácil o tempo todo”.

         “Quando as pessoas sentem que você não está atacando, que você não está julgando, elas se tornam mais abertas a ouvir.  E uma maneira de atacar o julgamento é tentar sobrecarregar alguém com força intelectual.   Tentamos destruir a sua existência com mais evidência, mais lógica, que muitas vezes só acionam no outro, mecanismos de defesa”.

         “O que faz as pessoas se sentirem conectadas é quando elas experimentam generosidade ou testemunhar generosidade, porque na economia normal todo mundo está preocupado apenas consigo”.

         “Todo mundo está tentando conseguir o melhor negócio”.

         ...”quando alguém é generoso com você, isso lhe dá um ponto de vista que não se encaixa neste mundo”.    ...”quando você experimenta a generosidade ou mesmo vê alguém sendo generoso, você se sente mais à vontade, mais seguro”.   E sente vontade de ser também mais generoso.

        

         Bate papo com Charles Eisenstein

         Propósito numa empresa.      Geralmente na missão das empresas tem enunciados que vão além de falar em busca do lucro em si.   Mas no dia-a-dia, a missão é meio que deixada de lado.

         Por que as pessoas buscam uma riqueza que objetivamente nem precisam?

         “Acho que estamos todos muito pobres.    Fomos privados de coisas que tornam a vida rica, por exemplo, conexões íntimas com a comunidade e com a natureza, um sentimento de pertencer ao mundo”.

         “No Brasil, notei como todas as casas ricas tem portões de arame farpado e sistemas de segurança ao seu redor”.   Isso não é riqueza.   Riqueza é você se sentir seguro.    E, ironicamente, em algumas favelas, as pessoas tem mais riqueza.   As crianças corriam por toda parte – seu território em toda a favela.

         “Consumismo e posses são uma tentativa de compensar as conexões que perdemos”. É por isso que quando alguém vive uma forte experiência religiosa ou espiritual, geralmente abandona sua ambição simplesmente por redescobrir essa conexão que foi perdida.    Aí já não é necessário compensar mais”.

         “No futuro, teremos incentivos, vai custar muito caro poluir e quem hoje polui menos vai ter muita vantagem, por exemplo.

         Isso ainda não aconteceu, mas, se existe um futuro, terá que ser assim.   A alternativa a isso é um planeta morto.

 

NOTA – este foi o depoimento do último Humano de Negócios a participar deste livro que tem suas 420 páginas de puro conteúdo ao meu ver.    Seguirá o capítulo final com mais uns comentários de um colaborador e o desfecho do autor.         (o próximo livro dos fichamentos será sobre a escalada do pico Everest – livro No Ar Rarefeito – autor – montanhista, jornalista e escritor Jon Krakauer).

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