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quinta-feira, 30 de dezembro de 2021

CAP. 08/10 - fichamento do livro NO AR RAREFEITO (escalada do Everest em 1996) - autor: Jornalista americano e alpinista Jon Krakauer - que participou da escalada

 capítulo 08/10

 

Jon chegou ao topo junto com dois conhecidos da  caminhada, tirou duas fotos rapidamente porque o cilindro de oxigênio estava com pouca carga.

         Pegou algumas pedrinhas do cume, colocou no bolso, deu meia volta e começou a descida.

         Uma tempestade estava se formando durante a descida de Jon.  Na descida encontra Hall desapontado porque cinco dos oito clientes dele tinham desistido da escalada.   Nesse momento, todos da expedição do concorrente Fisher estariam a caminho do cume do Everest.   Jon teve que fazer paradas de espera nos congestionamentos da escalada e em certo momento acabou seu oxigênio em cilindro.   O medo de perda do sentido.   Passa um tempo e um alpinista que conseguia escalar sem ajuda de oxigênio em cilindro, cedeu o de uso a ele.

         Um dos colegas de Jon tinha feito há tempos uma cirurgia no olho e agora com a drástica diferença de pressão pela altitude, a pessoa passou a ter problema com o olho.   Viraria um fardo para a expedição de Hall.

         Descendo com ventos e neve caindo e temperatura de -60ºC.

         Pouca visibilidade.    Ao chegar no acampamento, Jon fica sabendo que 19 alpinistas estavam acima lutando contra a tempestade...   “numa luta desesperada para salvar suas vidas”.

         Capítulo 15 – Cume – 13 h e 25 minutos.   10-05-1996.    8.848 m

         Entre outros, a duras penas, Sandy chegou ao cume do Everest.   Vários outros alpinistas chegaram.    Fisher tinha um antigo problema no fígado, mas disfarçava esse problema para não afetar sua imagem como líder da sua expedição.

         O problema do fígado lhe dava às vezes sintomas parecidos como os de malária.   “Ele tinha crises de tremedeira e suava muito”.    Na rotina dele as crises eram passageiras, tipo dez a quinze minutos, algo como duas vezes por semana.    Já com o stress da escalada, as crises estavam ocorrendo todos os dias.

         Um grupo no meio da tempestade, já perto do acampamento quatro, mas sem conseguir enxergar quase nada.   Frio de -73ºC.    Já sem cilindro de oxigênio.    Pararam em certo momento para esperar a tempestade passar.  Não podiam parar de se movimentar para não congelar braços e pernas.  Simulavam luta, um esmurrando outro, para evitar se congelarem.

         Sandy, a socialite, implorava:   “Eu não quero morrer!”.    Esse grupo estava nesse sufoco a apenas 300 metros da barraca onde Jon já estava em segurança.    Essa distância era praticamente no mesmo plano do acampamento e em condições normais, daria para vencer a distância em quinze minutos apenas.   Por outro lado o grupo não tinha condição de saber que estavam tão próximos do acampamento.

         Continua no capítulo 09/10

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