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quinta-feira, 2 de dezembro de 2021

CAP. 23/35 - fichamento - livro - HUMANOS DE NEGÓCIOS - Histórias de homens e mulheres que estão (re) humanizando o capitalismo. Autor: RODRIGO V CUNHA - Editora Voo - 2020

CAP 23/35 

         Ela trabalhou na Consultoria ThoughtWorks fundada em Chicago por Roy Singhan há cerca de 25 anos.   Ele buscou criar um experimento social.   A empresa era retratada na mídia como socialista.    Os pilares da ThoughtWorks:  > Gerir um negócio sustentável;  >  liderar e promover a excelência de software e revolucionar a indústria de TI Tec da Informação;

         >  e advogar apaixonadamente em favor da justiça social e econômica.

         A Revista Exame publicou que em 2017 apenas 16% dos graduados em cursos de computação eram mulheres enquanto que em 2019 na Consultoria ThoughtWorks a presença feminina no ramo era de 45%.

         Atualmente a empresa está em mãos de britânicos.   Apesar dos seus pilares não descuidarem do lado humano, seu desempenho econômico é de destaque.   Em 2017 faturou bruto pelo mundo mais de 400 milhões de dólares...   “mas não descolada de uma preocupação genuína em tentar enfrentar grandes problemas do mundo”.

         Carol e Gabi se encontraram trabalhando na ThoughtWorks.   Carol vinha da americana HP.

         Incomodava um pouco a equipe só se comunicar em inglês no trabalho e mesmo no cafezinho.   Ficava faltando algo da cultura local.

         “Viver a desigualdade é diferente de ler sobre a desigualdade”.   Diz Gabi.   Ela foi escalada em certo tempo para o desafio de acolher a diversidade no ambiente de trabalho.

         “Cada mulher que entra num ambiente de empresa de tecnologia, se sente mal, deslocada”.    “Isso não pode ser assim”.

         Carol e Gabi encarando o desafio de remover preconceitos dentro do ambiente de trabalho.    As duas trocavam muitas ideias antes de tomarem as decisões.   Um dia foram sondadas em separado para assumir um cargo em nível internacional.   Cada uma, sem combinar com a outra, disse que aceitaria o cargo na condição de que a colega aceitasse o mesmo de forma compartilhada.   Assim foi aceito e assim se fez.   Desde então, elas conduziram as tarefas no comando de forma colaborativa e a empresa não para de crescer.

         Gabi em 2018 teve que se afastar do emprego em licença médica, numa crise de Burnout – que envolve esgotamento e outros sintomas.

         Depois deixou a empresa e foi para outros estudos e empreendimentos.   Outra mulher assumiu seu cargo na ThoughtWorks no Brasil também de forma compartilhada.

 

         Bate papo com Carol Cintra e Gabi Guerra

         Gabi    “sabe que, além de aprender muito no dia a dia, quando surgirem questões que não tenho experiência ou conhecimento, a terei comigo dá muito alívio”.

 

         Outra humana de negócios -   Claudia Sender

         “Quanto mais difícil, melhor”.

         Claudia é paulistana.  Aos cinco de idade foi na venda com a mãe e pediu bala e a mãe não comprou.   Ao chegar em casa, disse pra mãe que trouxe balas.   A mãe foi com ela na venda e fez ela devolver as balas e pedir desculpa.     Exemplo que ela leva pela vida afora.  Fazer a coisa certa.

         Morava no Bairro Bom Retiro, perto da Estação da Luz na capital paulista.    O pai dela, médico e a mãe, fonoaudióloga.

         Na infância, em quatro irmãos, recursos poucos, o presente de Natal costumava ser uniforme escolar novo.    O pai investia no estudo dos filhos e em educa-los para a vida.

         Ela fez engenharia de alimentos na UNICAMP.  Antes de se formar, mudou para Adm de Empresas e depois, para engenharia elétrica.  Acabou se formando em engenharia química, esperando trabalhar em plataforma de petróleo.

 

Continua no próximo capítulo    24/35 

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