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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023

cap. 01/06 - fichamento do livro - GRAFFITI CURITIBA - Autora: Dra Elisabeth Seraphim Prosser - Doutora em História Social da Arte - edição 2010

 

Capítulo 01/06                            fevereiro de 2023

        

Autora: Doutora em História Social da Arte Elisabeth Seraphim Prosser

Editora:  Kairós Edições – Edição de 2010 – 210 páginas com ilustrações

         Este livro nasceu de uma tese de doutorado defendida em 2009 na UFPR Universidade Federal do Paraná.   Tem apoio cultural da Caixa Econômica Federal e outras entidades públicas e privadas.

         O recorte do estudo foi Curitiba de 2004 a 2009.

         A arte do Graffiti não tem intermediário.  O autor cria e coloca a obra em contato direto com o público.   “É livre, transgressor e visceral”.   E assim o graffiti se configura como nova mídia...”

         Os artistas do gênero geralmente são politizados e comumente críticos do capitalismo, do consumismo.

         “A rua, Um lugar Privilegiado”.   

         Diferentes manifestações relacionadas ao Graffiti e assemelhados são agrupadas como Arte de Rua.

         ...”esta arte ocorre de modo espontâneo, sem regras, de maneira aleatória e inesperada na paisagem urbana, passando a fazer parte do tecido da cidade e transformando-o continuamente”.

         ...”arte séria e brincalhona...”   “Há Graffiti, pichação, lambe-lambe, stencil e sticker.   São diferenciados por meio dos estilos...

         No estudo feito nesta tese, os praticantes da arte de rua em Curitiba na ocasião tinham idade entre 14 e 40 anos.

         A Cidade como Mídia Alternativa

         ...”trazem mensagens implícitas e explícitas”.   ... se torna uma mídia democrática...      ....lidas por qualquer pessoa.

         Os artistas de rua geralmente fotografam e filmam seus trabalhos e depois divulgam pela internet.   Divulgam ao público, aos amigos e aos seus “inimigos”.  Há grupos e grupos.

         Em Curitiba há mais  ....”uma luta por ideias contra o sistema que uma rivalidade entre gangues”.

         ...”entre as políticas públicas e ações repressoras e a representação de grupos cuja voz somente é ouvida quando transformada em grito rebelde”.

         Cidade Polifônica – Pichação, Graffiti, Colagem – O que é isso?

         No termo italiano, grafito no singular e Graffiti no plural significa fazer uso da grafia.

         O termo pichação vem de piche (betume, petróleo), preto, pastoso, usado desde a antiguidade.

         Na Idade Média, por vezes cobriam de piche mulheres consideradas bruxas.   (asfixia e mata...)

         Igrejas na Idade Média faziam pichação nas paredes de igrejas de outras ordens religiosas para fustiga-las.

         Nos anos 60/70 na luta estudantil contra a ditadura militar no Brasil, era comum a pichação de espaços públicos como protesto feito pelos estudantes.   Sempre às escondidas, por conta da forte repressão.

         A maior parte dos pichos encontrados na atualidade é assinatura do autor.   É claro entre seus pares e pouco definido para o público em geral.

         Continua no capítulo 02/06