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quinta-feira, 2 de abril de 2020

RESUMO - LIVRO - A ERA DO INCONCEBÍVEL - Joshua Cooper Ramo (Ex Editor da Time) Parte 1/6


LIVRO : THE AGE OF THE UNTHINKABLE      Parte 1/6
         Autor:  Joshua Cooper Ramo –  (Ex Editor da Revista Time)
         Fichamento de leitura pelo Engenheiro Agrônomo Orlando Lisboa de Almeida – Curitiba – PR    (isolamento pelo corona vírus – março de 2020)
         Fala deste leitor: 
Uma fala inicial sobre o livro cujo fichamento, devido a tantas informações de alta relevância, ficou um tanto longo e será editado no blog por capítulos para não cansar eventual leitor/a.   O livro foi escrito por um experiente jornalista americano que atuou como editor na Revista Time e outras e teve contato direto com pessoas do mais alto escalão da ciência e da política mundial e ele reúne no livro uma série de experiências em diferentes áreas e tem como fio condutor a chamada Segurança Nacional e a política externa que tem caráter global por se tratar de análise dos USA.   Ele primeiro coleta dados de pesquisas sobre fatos, vai montando uma linha de raciocínio, somando contatos com pessoas como o poderoso Henry Kissinger que foi Secretário de Estado dos USA em tempo de guerra.  Contatos com Gorbatchov da então URSS; com o secretário da defesa de Israel e outros mais.       Analisa os preceitos seguidos por essas lideranças e onde a busca de defesa não surtiram resultados positivos e muito comumente agravaram problemas entre países.   No conjunto da obra ele, o autor, apresenta depois de um diagnóstico muito sólido, proposições inovadoras para se viver de forma ativa e participativa no que chamou de A Era do Inconcebível.   Adianto que tem proposição que é válida para todos nós onde estivermos.  Vamos ao fichamento.
Página 16 – Alan Greenspan, Secretário do Tesouro americano se disse perplexo com o evento de 2008 com o estouro da bolha das hipotecas que acabou liquidando bancos, financeiras, mercado de ações nos USA e irradiou pelo mundo, já que tudo está interligado.    Os USA tinham passado por um tempo de desregulamentação parcial do setor achando que as coisas andariam meio pela mão invisível segundo sua ideologia. Deu no que deu e ele era a pessoa que cuidava do furacão se disse perplexo por ter sido pego de calça curta.  Imagina o resto do mundo.
Alan Greenspan disse:   “Passei quarenta anos ou mais vendo indícios bastante claros de que ela (a ideologia) funcionava excepcionalmente bem”.    Até que deu no que deu em 2008.
16 -  Por que a China com o povo ganhando média de 7 dolares por dia coloca os USA numa situação de dever quase 2 trilhões de dólares a ela em apenas uma década?
17 – Pergunta:   Por que os USA sabem dos problemas do aquecimento global e da disseminação de armas nucleares e nada faz?
O autor esteve com o chinês que em 2007 fechou seu banco prevendo o que ocorreria em 2008 e os americanos não perceberam nada.
Nessa época do crash o autor estava em Beirute no Líbano.
Fez um paralelo com o tsunami em que foi comprovado que os animais perceberam com tempo e fugiram para lugares mais altos.  Isto em 2004.  O instinto funcionou.   Ele disse que o ser humano vem perdendo essa percepção natural que é uma perda importante e negativa.    No caso morreram na região ao redor de 250.000 pessoas.
No Líbano, o autor passou uns tempos pesquisando e fez contatos com pessoas do grupo Hizbollah.   Cita que conversou por vezes com Fuad que era do grupo.    Na ocasião o líder era Hassan Nasrallah.      O governo americano pediu aos seus estudiosos para estudarem o Hizbollah para se enfrentar na Georgia.
O crash da bolsa de 2008 mostrou aos americanos que o inconcebível havia se tornado inevitável.
18 – Estamos entrando numa era revolucionária no mundo.  Sem precedentes.      ... cria uma nova ordem global.
19 – tenta dar dicas para nos salvarmos...   O mundo até então era mais previsível.  Não é mais.
O capitalismo não resolve os problemas.  É uma idéia das elites e das instituições internacionais.   “Essas idéias são reprovadas em ambos os testes da boa Ciência:  nem preveem nem explicam o nosso mundo.
20 – Deixamos nosso futuro nas mãos de líderes cuja principal característica é estarem desnorteadas diante do presente.  Exemplo:   Guerra contra o terrorismo criou mais terrorismo.
Trata-se de uma nova forma de pensar. É uma forma de pensar que parte da complexidade e da imprevisibilidade.    Estamos numa era revolucionaria.    As pessoas tem que pensar e agir como um revolucionário.    Os grandes estrategistas em setores os mais diversos que estão tendo sucesso tem em comum o hábito de fugir de modelos do passado, ou melhor, de modelos com a linguagem do passado.
27 -  De 1900 pra cá, as economias duplicam a cada 35 anos.  Isto é uma velocidade quatro vezes maior do que no século anterior a 1900.
33 -  Cita o filósofo chinês Mêncio.
33 – Dean Bast, estatístico de 43 anos de idade e A Idéia.
34 – Nikita Krushchev (foi presidente da URSS) fez profecia entre capitalismo e comunismo.   “Nós vamos entrerrar vocês”.
34 – II Guerra Mundial.  56 milhões de mortos.
34 – Estatística.   Entre 1789 e 1941não houve guerra entre dois governos eleitos democraticamente.    A Idéia do estatístico:  Democracia equivale a paz.  (com base em dados do passado)
36 – A Idéia virou Teoria da Paz Democrática
37 – George Bush (então presidente dos USA) e a turma da Teoria da Paz Democrática.  Ele comprou a idéia e entendia que os USA teriam segurança se o resto do mundo fosse democrático por iniciativa própria ou “obrigado” a isso.  (forçado pelos USA).   Tempos das relações exteriores dos USA nas mãos da Condoleezza Rice.  (me lembro dela).    Ela buscava essa prática para mudar o mundo.
38 – Falha da Teoria da Paz Democrática.  Em 1999 o governo eleito democraticamente na Servia e a Guerra.   Incluiu bombardeios americanos nessa guerra.
39 – As democracias são extremamente caóticas e bagunçadas na visão do autor.
39 – Cita os USA interferindo em democracias no Irã, Guatemala, Indonésia, Guiana e Brasil (duas vezes aqui).  Também no Chile e na Nicarágua em quarenta anos.
40 – Finel e Lord apontaram que apesar de características positivas das democracias, alguns fatores poderiam ser complicadores.    Exemplo de complicadores:  imprensa livre; transparência que dificultaria negociações secretas para contornar conflitos. 
40 – Ele ressalta a influência das idéias do alemão Morgenthau, professor nos USA sobre o tema da paz e não paz.   “o poder absoluto era a solução para qualquer problema”.    (ele viveu a Alemanha nazista na infância e viveu uma Guerra Mundial)    Ele criou um tratado, por assim dizer, chamado A Política entre as Nações:  A luta pelo poder e a paz”.  Esse balizador dele foi aplicado às relações internacional por aproximadamente 50 anos.    Propõe ser prático e não dar corda aos sonhos.  Seria contra ideologias como nazismo e comunismo  (e não desaprova o capitalismo).   Diz que os sonhos teriam levado a Hitler  e a Lenin.
43 – Cita uma negociação do Imperador Napoleão com um chefe de estado de um país inimigo.  Napoleão já fraco como potencia militar.  Napoleão joga o chapéu no chão esperando que o chefe anfitrião abaixasse para pegar e o outro ignorou.  Mostrou que Napoleão blefava e não tinha mais esse poder que ele tentava passar.    
44 – Morguenthau tinha claro... tanto no caso dos homens quanto das nações só um instinto importava: o impulso de dominar os outros.
O autor diz que mesmo ultrapassados conceitos de Morguenthau, há uma riqueza de conteúdo que o equipara a Maquiavel e em termos de estudo, não há como ignorar suas teorias.
46 – As forças que fazem a história:
Luta de classes
Revoluções
Violência urbana
Guerra civil
47 – Cita o Premier Chines Zhou En Lai.   Cita também o professor de Harvard Henry Kissinger.
48 – A Ciência levantou dados:  90% das ONGS no mundo foram criadas na década 2000 a 2010.  (prova a mudança brutal do mundo atual)
50 – “Quem crê na inevitabilidade do triunfo do capitalismo e da democracia deve ser desqualificado imediatamente para uma função de comando na política externa”.
51 – “Não é fácil aceitar que o mundo esteja sendo moldado por forças que não se compreendem e com as quais não se concorda”.
53 – Os modelos do tudo sob controle e tudo certinho não dá mais conta de suportar a extravagância.
53 – Haynek, que recebeu o Premio Nobel de Economia em 1974 no discurso chegou a pedir desculpa.  Na prática o máximo da economia não dava conta da dinâmica da economia e da sociedade.  Diz que a coisa é dinâmica como um jardim que precisamos sempre fazer ajustes e tudo o mais.   “Viver e pensar como jardineiros”.   Mudança sempre.
55 – Após o atentado do Onze de Setembro (2001) uma comissão de cientistas foi convocada para informar os riscos do terror.  Parecia um fla x flu da Ciência contra o fundamentalismo.   Parte das discussões tinha hora que parecia a jogar para o fundamentalismo  (mundo árabe)...  armas químicas e biológicas.
55 – Em 2006 era possível baixar na internet a receita completa da varíola.  Doença extremamente contagiosa.
57 – (Escrito em 2010).  Suposição de que em ataque, se soltasse um agente que causasse doença em massa e que abarrotasse hospitais e assim depois soltava algo mais complicado que fazia o sistema de proteção entrar em colapso.’


RESUMO - LIVRO - A ERA DO INCONCEBIVEL - Joshua Cooper Ramo (Ex Editor da Time) - parte 2/6

       PARTE 2/6  - LIVRO -  THE AGE OF THE UNTHINKABLE 

         60 – Na ciência e suas demandas às vezes parece que chegamos ao fim da estante de livros.  Chegou a hora de escrever livros novos, ou seja, criar teorias que busquem explicar os novos desafios.
         60 – Watson da IBM colocou na empresa plaquinhas Pense.    Não só para criar máquinas de plugar e vender.  Também estimulava a pesquisa pura.   IBM International Business Machine Comporation.
         68 – Ano 2007.  Fundo Hermitage do libanês Edmond Safra.   A pessoa que gerenciava o bilionário fundo era Bill Brower, neto de Earl Brower que foi no passado, líder do Partido Comunista Americano.    O Bill aplicava como gestor do fundo Hermitage em ações de empresas russas mal administradas e alvo de denúncias de desvio de dinheiro.  Comprava ações por valor bem baixo e depois influía na gestão e os resultados das empresas melhorava muito e as ações tinham ganhos milionários.  O fundo desfrutava desses ganhos.
         69 – Em 1998 o mercado de ações russo caiu 93%.   Seria por reflexo de problema um ano antes na Tailândia.      Em 2007 o gestor do Hermitage viu que uma oferta de ações não teve interessados na compra e muitos do ramo acharam que era um episódio normal.  Bill viu no cenário o risco de uma avalanche logo adiante e se antecipou ao crash de 2008.  
         72 – Em 1987 houve um crash das ações nos USA.  Outro crash em 1997 e 1998 com a crise asiática.  Deu um pânico nos investidores.  Correm feito manada (vendem tudo...) e depois tentam saber o que aconteceu.  Correm já com perdas.
         74 – Cita entre fatores que podem desestabilizar o equilíbrio mundial:
         Indianos migrando para as cidades.  A população da Índia é de 1,3 bilhão de pessoas.  Hoje (2010) em torno de 60% deles vivem na zona rural.  Mas a tendência é de migrações para as cidades.     (acrescento como leitor:  nessa mesma época, a China com população semelhante à indiana, também está numa forte corrente migratória para a zona urbana)
         74 - ... “aceitar a instabilidade básica da ordem mundial...”
         77 – O cientista nórdico num jantar com os cientistas britânicos questionou a pesquisa e a academia, toda certinha, toda vidraça e todos só polindo o vidro e não criando nem explicando nada.     O cientista percebeu que entre os cientistas   ... “as pessoas partilhavam da mesma opinião porque queriam fazer parte da mesma comunidade”.  (busca de segurança), não se importando em estarem certas.    Ele via o pessoal de Cambridge como cegos, mas eram esses que estavam fazendo a história (e não vendo a crise de 2008 no canário).
         O autor destacou que existem no Primeiro Mundo uma porção de cientistas em equipes mas é comum o prêmio Nobel sair para “produção independente”, por uns desgarrados do grupo...
         80 – Sobre o fim da Guerra Fria e a derrocada da URSS. No caso ele diz que historiadores e outros cientistas “comeram moscas”.  Não previram nada nem do quando nem do por quê.
         Cita mais alguns fatos marcantes.  O fim da URSS; o Onze de Setembro de 2001, o crash das bolsas em 2008.
         81 – O autor pergunta por que, se agora os USA estão só no poder mundial e sentem tanta insegurança?
(como modesto grão de areia me permito uma palpitada de comum mortal:  Questão de justiça e paz.   Sem justiça social não há paz de verdade.   E a intromissão dos USA em tudo e todos o tempo todo... a lei até da física fala da ação e reação)
         81 – Fala da velha ideologia que não tem dado respostas.    Se a Guerra Fria era um confronto Capitalismo x Comunismo e a derrocada da URSS torna tudo tipo um “pensamento único”.   Se este resolvia tudo...mas não.
         82 – Teoria de Brack.  Coisas pequenas podem precipitar uma grande mudança.
         82 – O desmanche da URSS fez o povo pensar que era o triunfo dos USA e sua ideologia.
         82 – Em 2002 no texto Estratégia de Segurança Nacional dos USA, o então presidente Bush lê   ....sobre a derrocada da URSS.  “Durante a maior parte do século XX o mundo esteve dividido por uma notável luta quanto a idéias:  Visões totalitárias destrutivas versus liberdade e igualdade.    Essa luta titânica terminou”.
         (como leitor acrescento:   Igualdade sendo que a ONU tem voto dos USA que paralisa proposta mesmo que tenha voto favorável de todos os demais membros.   Que igualdade é essa?)
         O autor disse que todos das grandes causas, de empresários a políticos, não sabem explicar o que deu errado e comumente jogam a culpa nos outros.
         83 – Um referendo democrático na URSS nove meses antes dela de dissolver deu como resultado:   75% dos cidadãos eram contra a dissolução. Nove meses depois, esta é pacificamente dissolvida.
         84 – Dois estudiosos, David Kotz e Fred Weir, entrevistaram muitas autoridades depois da derrocada da URSS.   Pessoas que foram do alto comando da URSS.   Conclusão do estudo.   Não partiu da base, do povo, a  reação para a derrocada.   Se fosse da base contra os poderosos, estes com meu poder militar teria acabado com a festa.    A derrocada foi obra da chamada Nomenklatura, a cúpula pensante do poder que teria apostado nisso.   Quebrar tudo e faturar politicamente de forma egoísta com os caquinhos...     Destaca o autor que tudo ocorreu de forma pacífica.
         Os velhos líderes e outros influentes da antiga URSS depois passaram a mandar na administração pública dos pedaços ou fazendo fortuna na iniciativa privada.
         86 – Boris Yeltsin foi o primeiro governante da Russia pós URSS e depois o Putin que até hoje governa.   O Putin não veio das camadas populares.   Ele era da cúpula da KGB, a polícia secreta da URSS.
         86 – Mikhail Gorbatchev que presidiu a URSS nos últimos tempos antes da derrocada fez uma previsão:   “É um erro pensar que o Ocidente ganhou com a Guerra Fria”.    Gorbatchev foi quem conduziu a perestroika, ou seja, a reestruturação que dissolveu a URSS.   O autor diz que ele pretendia uma reforma que no curso acabou numa inesperada demolição.
         87 – O autor diz que os americanos agem por uma China não comunista e “democrática” e alinhada aos USA.   O autor diz que pode acontecer da China um dia deixar de ser comunista por culpa dos USA e piorar e seu povo ficar ainda mais contra os USA.   O feitiço pode virar contra o feiticeiro.
         88 – Cita o que vê como novas ideologias
         Fundamentalismo islâmico
         Capitalismo indiano de castas
         Democracia carismática da Venezuela
         Centralismo do Putin (da Russia)
         A democracia capitalista está falhando no sentido de não dar boas respostas.  Não ser solução.   “Está falhando no cumprimento das suas promessas”.
         88 – O Secretário da Defesa Robert Gates declarou em 2008.   “Nossa tarefa consiste em impedir que outro ismo apareça.   O autor contrapõe:    Mas o surgimento de um novo ismo é inevitável e não haverá só um.  Serão milhares.
         88 – Matemático e ecologista Simon Levin, da Universidade de Princeton.  Após o Onze de Setembro.   Livro “Ecologia para Banqueiros”.  O desequilíbrio ecológico pode ameaçar o sistema financeiro mundial.
         91 – Em Beirute (no Líbano) ele, o autor, conversando com a moça que, apesar de consumir “Madonna” e outras quinquilharias ocidentais (empurradas pelo poder brando do colonizador) queria o fim dos USA e de Israel.  
         A Academia dos USA via o poder Força e o Poder Brando, este pelas beiradas, tentando conquistar...
         O autor entende que  o ódio da moça demonstra que os teóricos da academia estão errados achando que o Poder Brando logra e cativa os contrários.   Ou seja, as pessoas podem até consumir “Madonna” e outros valores ocidentais mas continuam odiando quem odeiam.  
         O povo americano vê no consumo do estilo deles (Mc Donald, etc.) o que acham ser o máximo,   Só que não.
          92 – Mesmo a mais profunda afinidade cultural não detinha os exércitos contrários.     Generais japoneses usavam a escrita chinesa para escrever planos para incendiar cidades da China...
         O autor da Teoria do Poder Brando:  Joseph Nye.   E sua teoria foi bastante aplicada pelos americanos e ainda usam a mesma, mesmo furada.
         93 – Cita guerrilheiros da esquerda na Nicaragua.  Lutavam inclusive contra americanos, apesar de verem programas americanos nas TVs deles.  TV e consumir produtos americanos não fez deles menos aguerridos.
         93 – O líder coreano Kim Jong Il cresceu vendo filmes de Clint Eastwood mas isso não fez dele um amigo dos americanos.
         Os USA tentaram aplicar no Irã o Poder Brando na busca de um Irã moderado.   Nada.
         94 – A busca dos USA em conquistarem pelo poder brando a submissão dos mulás, líderes religiosos do Irã e que exercem o poder local.
         94 – O autor diz que a devastação que os USA causaram ao  Afeganistão e ao Iraque deram vácuo de poder para o crescimento do poder do Irã na região.  
         96 – Alento...   aquela capacidade de criar sistemas ajustados às necessidades de diferentes povos e culturas e de incentivar uma diversidade real no modo de pensar nos ajudará a solucionar muitos dos problemas com os quais nos defrontamos.   Nada de impor.
         96 – “Aqueles mil ismos florescentes agora a caminho desafiarão nossos valores”
                  98 – Armas chinesas em suas diferentes modalidades como: vírus de computador; armas anti satélites (para defesa anti aérea), microssubmarinos.
98 – Entre 1839 e 1949 a China foi invadida nove vezes por nações diferentes.     Em 1949 fez a Revolução Comunista.
         99 – Os USA não entram numa guerra sem a certeza de ter superioridade aérea.    Custo de treinar um piloto de guerra: três milhões de dólares.   Preço de 1 navio porta aviões:  5 bilhões de dólares.   Um avião bombardeiro costa 1 bilhão de dólares.

RESUMO - LIVRO - A ERA DO INCONCEBÍVEL - Joshua Cooper Ramo (Ex Editor da Time) - Parte 3/6


         Parte 3/6 - RESUMO DO LIVRO:  THE AGE OF THE UNTHINKABLE

         102 – A China expõe numa feira de equipamentos de tecnologia algo como uma maleta de viagem que contem um rastreador de radar para proteção anti aérea.   Os equipamentos do ramo dos outros países costuma ser de porte maior e de custo infinitamente maior.   O dos chineses é eficaz, compacto e barato.   Está lá porque eles tem versão mais aperfeiçoada e para mostrar poder de defesa.   Os equipamentos antigos captavam por emissão e recepção a posição dos aviões inimigos mas nisso com um tipo de onda, imediatamente recebiam bomba e eram anulados.   Esse novo equipamento chinês emite uma gama enorme de tipos de ondas (mais de dez mil) que não permitem serem atingidos e assim com pouco custo tem muito de proteção e podem revidar derrubando aviões de até bilhão de dólares.
         Velha lei de guerra.   Para cada arma de ataque se busca um dispositivo de defesa.  
         103 -  Filósofo inglês George Santayana.  “Somente os mortos viram o fim da guerra”.   Se somos pobres, guerreamos por raiva.  Se ricos, por cobiça.
         104 – Depois da II Guerra Mundial.  Guerras:
         França contra Indochina e Argelia em tempos diferentes
         Grã Bretanha contra o Quênia
         USA contra o Vietnã, Iraque
         Russia contra Afganistão, Israel e Libano.
         Estudos específicos sobre guerra feitos por cientistas indicam que nenhuma grande potência conseguiu derrotar rebelião no mundo nesta fase pos II Guerra Mundial.   O placar está em 22 x 0.
         105 – Frase de 2003 de Donald Rumsfield, então Secretário de Defesa dos USA:   (sobre a guerra contra o Iraque)   “Sabemos que estamos matando muito, capturando muito, confiscando armas.  Só não sabemos se isto quer dizer que estamos vencendo a guerra”.
         105 – Os americanos sabem que tem o arsenal top de ataque mas sabe que tem vulnerabilidade na defesa.   A defesa pode envolver ataque cibernético, por exemplo, derrubando a comunicação mundial com satélites, etc.
         110 -  As gigantes de tecnologia.   Da IBM à Intel. Da Intel para o Google.  Cada vez tudo mais sofisticado e inovador.
         112 – Os ataques suicidas são baratos ofensivamente e caro a defesa contra esse tipo de ataque.  O ataque do Onze de Setembro custou a quem atacou algo como 1 milhão de dólares.   A defesa após esse ataque tem custado aos USA tipo 1 milhão de dólares por hora em vigilância para tentar evitar novas ocorrências.
         113 -  ... “nossa segurança se tornará cada vez mais periclitante”.
         118 -  As propostas do autor para solução disso tudo.   O que ele chama de Segurança Profunda.
         121 – Gertrude Stein, americana, família muito rica e pendor pelas artes, vai morar em Paris no agito cultural em pleno ano de 1914 com a I Guerra Mundial em curso.     Ela conviveu com celebridades como Picasso.  Ela e os artistas de então percebiam muito melhor as mudanças dos tempos e dos paradigmas do que todos os outros “seres pensantes” como cientistas, políticos de então.    Era o movimento do  Cubismo em gestação nas artes.
         122 – A I Guerra Mundial teve a “ajuda” até do telégrafo que era por assim dizer a internet da época.   O autor diz que há até pesquisadores que tem a hipótese que o telégrafo interligou governos e a velocidade nova deu clima para aumentar a ira das pessoas e precipitar a guerra.   Antes era por carta que demorava dias, semanas ou meses.   E poucos sabiam do que ocorria e as tratativas pela paz ou pelos conflitos.     Se olhar para o  mundo nosso de hoje com a internet, pode-se imaginar que houve mais um enorme aumento de velocidade de informação e isso pode até causar tensões.
         Hoje estamos em uma onda de mudanças que são rápidas e excedem nossa capacidade de pensar.  O problema é que poucos reconhecem e entendem as mudanças em curso.
         Os artistas, mais sensíveis talvez, sintam e entendam mais essas mudanças.   Mas políticos, diplomatas, financistas, carregados de conceitos enraigados não enxergam as mudanças mesmo tendo o poder de pilotar o barco que nos leva.
         123 -  O sistema com suas incertezas corroi nossa segurança financeira, intelectual e física.
         127 – Um servidor francês da área de comunicação com dom artístico percebeu do alto de torre em Paris, onde vigiava espaço aéreo e via os ataques alemães às tropas locais.   Com seu dom de artista percebeu que a cor das fardas dos franceses tornavam eles alvo fácil do inimigo.      Criou assim uma roupa especial com tons de cores (cubismo) que disfarçava e camuflava soldados e mesmo veículos militares.   Camuflados, ficavam menos visíveis e menos vulneráveis aos ataques implacáveis dos ataques aéreos pelos alemães.     
         O autor dessa criatividade foi o francês Lucien-Victor Guirand de Scévola, em 1915.    A I Guerra foi de 1914 a 1918.
         130 – O pintor Klimt da cidade de Viena pintou na época a milionária Johanna Staude.  Pintura cubista onde ela aparece sensual.   Mostra um momento da arte com as mudanças da arte acompanhando a mudança dos tempos.
         131 – Em 1905 Albert Einstein e a Teoria da Relatividade.   Mudanças.
         132 -  Tudo numa dinâmica de mudanças na sociedade e os mais velhos poderosos de então não viam as mudanças ao seu redor.
         1918  Conferência de Paris no Palácio de Versalhes.   27 países reunidos tentando colocar fim à guerra.    Houve até assessores da envergadura de Max Weber, o economista britânico John Maynardes Keines.       Foram seis longos meses de negociações e em seguida assinaram o Tratado de Versalhes que não deu muito bom resultado.
         134 – O mundo da cultura incluindo a psicologia, filosofia e artes plásticas enxergavam a dinâmica do mundo do seu tempo, mas os donos da política e da guerra não viam.   Deu no que deu.   1914-1918, Primeira Guerra e logo de 1939 a 1945, a II Guerra Mundial.
         136 – O artista plástico Miyamoto um dia foi contratado para a parte de desenvolvimento de produtos pela Nintendo que na época era a toda poderosa na parte de videogames.   Ele era um que via o seu tempo.   Criou a partir de uma pessoa prestadora de serviço de encanador, o Super Mario Brothers que rendeu 20 bilhões de dólares à Nintendo.   Valor cinco vezes maior que a série de filmes Guerra nas Estrelas, campeã de bilheteria nesse ramo.      Antes o criativo Miyamoto estudou artes e tocava guitarra e flanava pela cidade.     Quando a Nindendo o convidou para apresentar um projeto que ele tivesse criado e ele mostrou um tipo de cabide para uso infantil que numa parte tinha forma de bichinhos que agradava as crianças.  Foi um sucesso de vendas.    Os cabides eram os Miyamotos das crianças.
         Foi contratado.   Disso, surgiram Super Mário e outros inventos.   O parâmetro dele era o esposometro. Ele bolava algo na parte de informática e via se despertava interesse dela.  Se não despertasse, ele intuía que a coisa não iria emplacar.     Com ajuda de sua genialidade a Nintendo se tornou a maior empresa do Japão em seu tempo.
         138 – A batalha bilionária entre Sony e Nintendo pela liderança em jogos eletrônicos.
         142 – A indústria de jogos olham na velocidade das máquinas.  Miyamoto criou o Wii que se inspirava na forma de ação do air bag de carro ao ser acionado.   Criou o Wii, jogos de movimento do jogador, diferente do jogo de apertar botões sentado no sofá.  O Wii fez até senhoras comprarem o equipamento, o Wii Fit para fazer exercícios.  Barato e sucesso total.   Ver que o conceito é uma quebra de paradigma do setor.
         144 – O Wii e o cubismo teriam algo em comum.   Ver o momento atual e interpretar o momento atual.   Assim não se fica na rota de ser atropelado pela imprevisibilidade.     É trabalhar dentro desta.
         146 – Cita a China e a Venezuela como exemplos negativos na visão do autor.   São de outra ideologia...
         150 – Israel.  O país cercado de inimigos.    Fundado no pós guerra, em ação da ONU, foi criado em 1948.
         Fala de um pensamento budista para não errar.  Ter três aptidões:
         Compreensão correta; pensamento correto e ação correta.
        
                (continua na matéria seguinte - Parte 4/6)

RESUMO - LIVRO - A ERA DO INCONCEBÍVEL - Joshua Cooper Ramo (Ex Editor Revista Time) - parte 4/6




 RESUMO DO LIVRO:  THE AGE OF THE UNTHINKABLE     - parte 4/6

         153 – Dividir o mundo  (coisa de americano...)     ....” em quais países você vai bombardear e quais vai apoiar...”
         (o autor de propõe a analisar a questão global e a busca da paz mas o que mais se coloca é a ameaça militar – uso da força)   Nada de diplomacia.
         173 – Em 1998 de surpresa a Índia testou uma arma nuclear.   Seria surpresa até para o americano comum.
         173 – Disse que os USA só ficaram sabendo da bomba da Índia quando ela estourou.  Sabendo pela TV CNN e não pela CIA.
         181 – Livro fundamental da filosofia chinesa se chama I Ching ou livro das Mutações.
         183 – O autor sugere que ao invés de objetivos e planos simples, orçamento, aprovação do congresso, não acompanham o ritmo dos riscos que são dinâmicos.     Diante disso, o autor propõe que se use estratégia de mercado financeiro para se preparar para o “mercado da violência” com preparo e agilidade.
         183 – O historiador Martin Van Creveld estudou mil anos nações com aparatos de defesa funcionais e disfuncionais.   Conclusão dele:   “Hoje em dia as forças armadas mais poderosas são em grande parte irrelevantes para a guerra moderna”.
         184 – O documento “Estratégia de Segurança Nacional dos USA” não tem nada expresso de:
         Empatia
         Sentir o ambiente
         Pânicos financeiros
         Epidemia global    (isto citou em 2010)   - agora temos o covid 19
         O documento é cheio de planos para “reformular o mundo”...
         185 - ... até conhecer melhor figuras históricas reprováveis... (ele propõe como relevante)
         185 – Filósofo tipo marmota e tipo raposa.  Os primeiros, fixavam num tema só e iam fundo.   Os raposa, questionavam especialistas em N temas diferentes.  Tipo marmota classifica Platão, etc.   Tipo raposa:  Aristóteles, etc.   (ele cita bastante filósofos de antigos a mais recentes)
         Os marmotas conhecem muito sobre um campo e tentam aplicar isso para tudo e erram muito mais.     Foi feito experimento com gente dos dois grupos.
         186 – Os raposas eram os que mais acertavam.   Perfil:  eram mais céticos quanto a analogias históricas fáceis, tendiam a ser mais probabilísticos em seu pensamento e  atualizavam tranquilamente seus modelos.
         Além dos marmotas errarem mais, eram mais ansiosos e queriam chegar rápido à conclusão categórica do que foi proposto.
         Os marmotas, comprovadamente, erraram feio sobre desintegração de N países (o que não ocorreu) e de colapso em 1988 que também não ocorreu.
         187 – “Adquirir o hábito  de buscar constantemente novas idéias e ter empatia com nossos inimigos talvez seja anti intuitivo e embaraçoso, mas trata-se na verdade de um valioso seguro contra tendências a iludir-se”
         187 – Querer mudar a China com plano fixo de décadas atrás tem tudo para dar errado.   E vem sendo colocado em prática.
         189 – O que manda, em apuro, tenta simplificar sua meta.  Ex.  Socorrer os bancos em hora de crash.   Caso do terrorismo, a ânsia de matar o Osama Bin Laden.
         190 – Henry Kissinger.  Em 1960 ele tinha 37 anos e já tinha editado seu segundo livro sobre diplomacia, defesa, etc.    Livro dele de 1957, aos 34 de idade:   “Armas Nucleares e Política Externa”.    Segundo livro dele:
         “A necessidade de escolha”.
         192 – Tempos da Guerra Fria  (USA x URSS).   Tempos de “o meu cachorro é maior que o seu”.  Intimidação mútua.
         192 – Na atualidade algumas ameaças fora do arsenal convencional:
         Morrer por uma causa  (terroristas)
         Guerra biológica     (livro de 2010 – e em 2020 ao menos estamos tendo uma pandemia do covid 19 e há algumas especulações)
         Pânico no mercado financeiro
         Ascenção da China
         Nacionalismo na Índia
         Crise de falta de água no México
         193 – RESILIÊNCIA será o conceito definidor de segurança no século XXI.  
 (eu, leitor, Engenheiro Agrônomo, tenho participado inclusive de palestras e debates sobre Meio Ambiente e Mudanças Climáticas e o termo Resiliência entra muito forte)
         204 – Hizbollah   (Partido de Deus).   Ele esteve pelo Oriente Médio e andou por Israel, Líbano, Faixa de Gaza e região.   Estudou e conversou com pessoal do Grupo Hizbollah.   O do grupo, dirigindo o carro, diz que a CNN é pró Israel (o que é notório, aliás).  A pessoa destacou que nos conflitos locais a TV ocidental só mostra o lado de Israel.
         205 – Antes de terem a cobertura da TV Al Jazira, o Grupo criou a TV Al Manar para divulgar o lado árabe dos conflitos.    Depois o rico Catar lançou a Al Jazira que tem alta ramificação pelo mundo.  
         O autor diz que o Grupo Hizbollah com três décadas é sem dúvida o mais bem organizado grupo guerrilheiro do mundo.  O autor ouviu isso também de um General de Israel (do outro lado...).  Ele cita o nome do General no livro.
         O Grupo Hizbillhah no sul do Líbano tem também ação social.  Constroi casas para quem ficou sem teto em ofensivas de Israel.  O grupo surgiu no sul do Líbano em 1982, grupo xiita de oposição.   O Líbano então mais que invadido:  por americanos, israelenses, sírios e tropas das forças de paz da ONU.     



                                      próximo - continuação - parte    5/6 

RESUMO - LIVRO - A ERA DO INCONCEBÍVEL - Joshua Cooper Ramo - (Ex Editor da Revista Time) parte 5/6 - abril de 2020


      RESUMO - BOOK:   THE AGE OF THE UNTHINKABLE  - Joshua Cooper Ramo  (Ex redator da Time) 
         Página 205 – O Hizbollah fazia alguns ataques em dois objetivos em lugares distantes quase simultaneamente.
         208 – Em 1992 mataram o líder do Hz, Abbas Al-Musawi.   Em retaliação o grupo fez ataque suicida à embaixada de Israel e atacou uma sinagoga em Buenos Aires.
         O grupo conseguiu vencer Israel que se retirou do sul do Líbano.
         O autor diz que o Hz recebia $ e treinamento do Irã.
         210 – Com a retirada de Israel do sul do Líbano pela ação do Hz, este passou o foco da atuação via partido político e lançou para as eleições no Líbano 58 candidatos e elegeu nove.        Desde sempre entre as ações do grupo estão construções de casas, escolas e hospitais.   Demandas cotidianas da periferia das cidades eles ajudam com serviços como encanador, eletricista, pedreiro, etc.     São parte da comunidade e imprescindíveis ao dia a dia da mesma.     O Grupo Hz ganhou Resiliência com o variar, aprender e mudar.  (e empatia com o povo).
         O autor foi em Israel, ouviu autoridades inclusive militares da cúpula da segurança e foi ouvir o outro lado.  Isto é Ciência.  Estabelecer o contraditório, ouvir as partes.   
         213 – Curioso que os USA tem dois departamentos complementares.  O Departamento de Segurança e o Departamento de Defesa.
         O autor defende que o de Segurança fosse mais versátil para Resiliência e agregasse mais inclusive em assistência social, escolas, etc.   Que o povo americano se aproxime mais do trabalho colaborativo.
         Notar que a primeira fase do livro o autor fez pesquisas e montou algo como um diagnóstico de como a coisa funciona e nesta segunda parte ele vem construindo suas teses de mudança no rumo da defesa e diplomacia.
         O autor pretende algo que venha da base e que não seja uma ação de governo, de cima para baixo.   (Nada de GA goela abaixo)
         Ele se pergunta.  Como consumimos?
         Como educamos nossos filhos?
         Como dirigimos nossos negócios?
         Como investimos nosso dinheiro?
         .... reformatar.... mais colaborativo.
         215 – Vai falar dos erros dos USA na guerra com o Iraque.   Falou de uma visão (equivocada na opinião dele) tipo insumo: soldado; produto democracia.     Aqui eu como leitor coloco a frase que um dia li no jornal e que achei lapidar para resumir a política exterior dos USA:    “Para quem anda com um martelo, tudo que vê é prego”.   (força)
         Sobre o Iraque.   Primeiro os USA acharam que a guerra teria um fim nítido e rápido.  Não foi nem uma coisa nem outra.
         216 – Citou a arrogância do governo Bush na Catedral Nacional em 14-09-2001 (dias após o Onze de Setembro)
         “Esse conflito começou numa época e nas condições impostas por outros.  Terminará da maneira e na hora da nossa escolha”.
         Em 2003 o Secretário de Defesa Paul Wolfowitz diz no Congresso dos USA:   “É difícil imaginar que haja necessidade de um número maior de forças para proporcionar estabilidade no Iraque pós Saddan Hussein do que para travar a própria guerra”    (ou seja:  deixaram pior do que encontraram)
         Em 2003 as tropas dos USA no Iraque eram entre 30.000 a 40.000 soldados.   O General americano Eric Shiseki pediu então centenas de milhares de soldados para “estabilizar” o Iraque após a ação militar lá.  Foi demitido.      (Mas reforça o estrago que foi causado ao Iraque)
         Bombardearam sistemas de infraestrutura do país como estradas, energia, comunicação.   Criou vácuo de lideranças locais e desalento.
         216 – O autor fala de outros fracassos militares dos USA em casos como a Somalia, Bosnia e Kosovo.    Sobre o Afganistão, diz que os USA financiaram e fizeram crescer grupos islâmicos locais (na esperança de frear tendência ao comunismo).  Em seguida se afastaram e esses grupos se transformaram no Talibã e na Al Qaeda que depois se viraram contra os próprios USA.    (criaram a Al Qaeda e indiretamente, Bin Laden)
         221 - ...” estamos atualmente ligados uns aos outros de forma que não podemos ver através de redes de finanças, de doenças, de informações, o paradoxo: quanto mais ligados, mais vulneráveis”.  Fala do mundo em 2010 e hoje, 2020, estamos vivendo uma pandemia e batendo cabeça.
         224 – Ele cita mais um matemático dos altos estudos em várias áreas.  Agora deverá ser o quarto que ele cita em assuntos relevantes.   Estado Maior das Forças Armadas da Inglaterra.  Agosto de 1982.   A Argentina invade as Ilhas Malvinas que pertencem à Inglaterra.   Longa distância mesmo por via aérea para uma pronta reação britânica.   Tinha que ser algo de impacto e rápido.  O ponto nevrálgico era o único aeroporto da ilha   estava permitindo acesso e suprimentos aos argentinos.  Destacaram um matemático para calcular a forma de bombardear a pista de pouso de forma rápida e efetiva.   Ele de um dia para outro conseguiu o mapa com a construtora que fez o aeroporto, fez o estudo e definiu a quantidade de bombas necessárias.     Feito o ataque, destuida a pista, a Argentina praticamente nisso aí perdeu a batalha.     Os aviões Mirage da Argentina ficaram sem local para pouso.
         Crise das hipotecas nos USA em 2008 que depois se irradiou em crise financeira pelo resto do mundo.   O mercado só olhava para os bancos e não para quem estava comprando casas.    Formou uma bolha de preços elevados dos imóveis e quando a bolha estourou, estes retornaram aproximadamente ao preço histórico, mas as perdas de quem chegou até o pico foram grandes.
         228 -  Fala de laboratórios de armas biológicas.  Cita mas não diz em que país ou que países.   Claro que isto é segredo em sete chaves sempre.
         229 – Citou como exemplo do Hizbollah (Hz) que envolve atuação em rede e tem uma ideologia, tem tecnologia e nacionalismo.   Se o adversário atacar uma das bases deles não desmonta a rede.
         229 – Propõe
Aprender olhar holisticamente; aprender a nos concentrar em nossa própria resiliência, em vez de tentar atacar tudo o que pareça assustador.
         229 – Após a guerra do Vietnã um general fez a pergunta.  Se enfrentássemos essa guerra hoje, o que faríamos diferente?   Ou seja, uma atitude de avaliar o que fez para aprender lições.
         230 – Os USA despejaram mais bombas no Vietnã do que usou em toda a II Guerra Mundial.
         Em 1942 as bombas incendiárias contra os alemães fez as pessoas se unirem mais do que passarem a odiar Hitler, diferente do que esperavam os adversários.   As bombas caiam em regiões de moradas de civis inclusive, explodiam e formavam focos de incêndio para aumentar os danos de forma dramática.
         232 – Na guerra, o convencional era atacar a linha de frente, mas o inimigo repunha as baixas.   Outra linha de raciocínio que foi aplicada no Iraque.  Tentar destruir a infra estrutura (estradas, telefonia, energia elétrica, água, combustíveis e munições).  A idéia era enfraquecer o adversário.  Enfoque baseado nos efeitos.     (o que se viu após o fim da guerra foi que o país ficou em comoção social e mais dividido do que antes e ficava difícil a retomada inclusive pelos danos à infraestrutura).  Desestabilizou o país, que ficou pior do que na era Saddan.
         Em Belgrado, os USA lançaram à noite fitas finas metálicas nas redes de eletricidade e deixava a cidade sem luz e espalhava o pânico.   Calculam que assim venceriam mais pela estratégia do que no combate direto.     Morreu menos gente e o autor avalia que por isso causou menos reação negativa em termos internacionais.
         Na segunda guerra do Iraque  e do Afeganistão, os USA teriam usado essa linha do enfoque nos efeitos.
         A reação dos combatentes do Iraque e do Afeganistão foi de mudarem da farda para roupas civis e passaram a agir de forma pontual tipo explodindo comboios do inimigo nas estradas.   Isto faziam com pouca gente e pouco armamento.  Fator surpresa.    Conseguiram os locais causar muitas baixas aos invasores americanos.
         235 – Paquistão e armas nucleares.
         239 – Fracassos políticos dos USA em Ruanda e Miyamar.
         239 – Ruanda o conflito com massacre começou em 1995.
         239 – Indica que é positivo (na visão do autor), readquirir os hábitos de cooperação internacional em todas as áreas, da ajuda alimentícia às armas nucleares para ter “influência” e poder “moldar” no rumo desejado pelos USA.
         240 – Fala dos filósofos orientais Confúcio e Mêncio.    O mundo é um sistema a ser manipulado e não para ser golpeado.      Son Zi completa:
         “O homem que não trava combate, provavelmente derrota o inimigo”
         241 – Falou um pouco do mundo dos hacker.     Os chapéu branco, do bem e os chapéus pretos, do mal.        www.joshuaramo.com   Cita um caso de um racker do bem ter descoberto um furo na rede mundial de computadores e se reuniu com empresas do setor para corrigir antes que outros hacker percebessem e faturassem com o furo.  Deu tudo certo.
         246 – Irã. O presidente de então, Mahamoud Ahmadinejad tem doutorado em tráfego (comunicação).
         246 – Todos os acordos de paz para o Oriente Médio não deram certo porque o idealizador tinha meta dele e queria uma solução final.  Dai reunia as partes para tentar chegar às suas metas e a um resultado final (na ótica dele).      Eu como leitor me lembrei daquela lenda do técnico da seleção no tempo do garrincha numa copa antes do jogo contra os russos.  Faça assim, eles vão fazer assado e nós faremos aquilo outro...   O jogador disse.  Parece tudo legal, mas combinaram com os russos?
         248 – Camp David e negociações diplomáticas.
         248 – Faixa de Gaza em 2006.   O povo local elegeu uma liderança do Hamas  (partido tido como grupo terrorista pelo ocidente) “não seguindo a recomendação dos USA”.   Acirrou o conflito.     Eram tempos da representante do governo americano a Sra. Condoleezza Rice.
         250 – USA e China.   Os USA querendo impor sua visão de mundo à milenar China...
         Cobrar direitos humanos
         Reforma monetária
         Defesa do meio ambiente     (curioso que os USA é um país rico e representa aproximadamente ¼ da poluição do planeta)
                   250 – Os USA querem negociar com a China pontos em que discordam.  O autor alega que deveria ser outra a estratégia.   Buscar onde poderiam somar esforços.


----------------------------------------------- próxima parte – final em breve.  6/6