RESUMO - BOOK: THE AGE OF THE UNTHINKABLE - Joshua Cooper Ramo (Ex redator da Time)
Página
205 – O Hizbollah fazia alguns ataques em dois objetivos em lugares distantes
quase simultaneamente.
208 – Em
1992 mataram o líder do Hz, Abbas Al-Musawi.
Em retaliação o grupo fez ataque suicida à embaixada de Israel e atacou
uma sinagoga em Buenos Aires.
O grupo
conseguiu vencer Israel que se retirou do sul do Líbano.
O autor
diz que o Hz recebia $ e treinamento do Irã.
210 –
Com a retirada de Israel do sul do Líbano pela ação do Hz, este passou o foco
da atuação via partido político e lançou para as eleições no Líbano 58
candidatos e elegeu nove. Desde
sempre entre as ações do grupo estão construções de casas, escolas e
hospitais. Demandas cotidianas da
periferia das cidades eles ajudam com serviços como encanador, eletricista,
pedreiro, etc. São parte da
comunidade e imprescindíveis ao dia a dia da mesma. O Grupo Hz ganhou Resiliência com o
variar, aprender e mudar. (e empatia com
o povo).
O autor
foi em Israel, ouviu autoridades inclusive militares da cúpula da segurança e
foi ouvir o outro lado. Isto é
Ciência. Estabelecer o contraditório,
ouvir as partes.
213 –
Curioso que os USA tem dois departamentos complementares. O Departamento de Segurança e o Departamento
de Defesa.
O autor
defende que o de Segurança fosse mais versátil para Resiliência e agregasse
mais inclusive em assistência social, escolas, etc. Que o povo americano se aproxime mais do
trabalho colaborativo.
Notar
que a primeira fase do livro o autor fez pesquisas e montou algo como um
diagnóstico de como a coisa funciona e nesta segunda parte ele vem construindo
suas teses de mudança no rumo da defesa e diplomacia.
O autor
pretende algo que venha da base e que não seja uma ação de governo, de cima
para baixo. (Nada de GA goela abaixo)
Ele se
pergunta. Como consumimos?
Como
educamos nossos filhos?
Como
dirigimos nossos negócios?
Como
investimos nosso dinheiro?
....
reformatar.... mais colaborativo.
215 –
Vai falar dos erros dos USA na guerra com o Iraque. Falou de uma visão (equivocada na opinião
dele) tipo insumo: soldado; produto democracia. Aqui eu como leitor coloco a frase que um
dia li no jornal e que achei lapidar para resumir a política exterior dos USA: “Para quem anda com um martelo, tudo que vê
é prego”. (força)
Sobre o
Iraque. Primeiro os USA acharam que a
guerra teria um fim nítido e rápido. Não
foi nem uma coisa nem outra.
216 –
Citou a arrogância do governo Bush na Catedral Nacional em 14-09-2001 (dias
após o Onze de Setembro)
“Esse
conflito começou numa época e nas condições impostas por outros. Terminará da maneira e na hora da nossa
escolha”.
Em 2003
o Secretário de Defesa Paul Wolfowitz diz no Congresso dos USA: “É difícil imaginar que haja necessidade de
um número maior de forças para proporcionar estabilidade no Iraque pós Saddan
Hussein do que para travar a própria guerra”
(ou seja: deixaram pior do que
encontraram)
Em 2003
as tropas dos USA no Iraque eram entre 30.000 a 40.000 soldados. O General americano Eric Shiseki pediu então
centenas de milhares de soldados para “estabilizar” o Iraque após a ação
militar lá. Foi demitido. (Mas reforça o estrago que foi causado ao
Iraque)
Bombardearam
sistemas de infraestrutura do país como estradas, energia, comunicação. Criou vácuo de lideranças locais e
desalento.
216 – O
autor fala de outros fracassos militares dos USA em casos como a Somalia,
Bosnia e Kosovo. Sobre o Afganistão,
diz que os USA financiaram e fizeram crescer grupos islâmicos locais (na esperança
de frear tendência ao comunismo). Em
seguida se afastaram e esses grupos se transformaram no Talibã e na Al Qaeda
que depois se viraram contra os próprios USA.
(criaram a Al Qaeda e indiretamente, Bin Laden)
221 -
...” estamos atualmente ligados uns aos outros de forma que não podemos ver
através de redes de finanças, de doenças, de informações, o paradoxo: quanto
mais ligados, mais vulneráveis”. Fala do
mundo em 2010 e hoje, 2020, estamos vivendo uma pandemia e batendo cabeça.
224 –
Ele cita mais um matemático dos altos estudos em várias áreas. Agora deverá ser o quarto que ele cita em
assuntos relevantes. Estado Maior das
Forças Armadas da Inglaterra. Agosto de
1982. A Argentina invade as Ilhas
Malvinas que pertencem à Inglaterra.
Longa distância mesmo por via aérea para uma pronta reação
britânica. Tinha que ser algo de
impacto e rápido. O ponto nevrálgico era
o único aeroporto da ilha estava permitindo acesso e suprimentos aos
argentinos. Destacaram um matemático
para calcular a forma de bombardear a pista de pouso de forma rápida e
efetiva. Ele de um dia para outro
conseguiu o mapa com a construtora que fez o aeroporto, fez o estudo e definiu
a quantidade de bombas necessárias.
Feito o ataque, destuida a pista, a Argentina praticamente nisso aí
perdeu a batalha. Os aviões Mirage da
Argentina ficaram sem local para pouso.
Crise
das hipotecas nos USA em 2008 que depois se irradiou em crise financeira pelo
resto do mundo. O mercado só olhava
para os bancos e não para quem estava comprando casas. Formou uma bolha de preços elevados dos
imóveis e quando a bolha estourou, estes retornaram aproximadamente ao preço
histórico, mas as perdas de quem chegou até o pico foram grandes.
228
- Fala de laboratórios de armas
biológicas. Cita mas não diz em que país
ou que países. Claro que isto é segredo
em sete chaves sempre.
229 –
Citou como exemplo do Hizbollah (Hz) que envolve atuação em rede e tem uma
ideologia, tem tecnologia e nacionalismo.
Se o adversário atacar uma das bases deles não desmonta a rede.
229 –
Propõe
Aprender olhar holisticamente; aprender a nos
concentrar em nossa própria resiliência, em vez de tentar atacar tudo o que
pareça assustador.
229 –
Após a guerra do Vietnã um general fez a pergunta. Se enfrentássemos essa guerra hoje, o que faríamos
diferente? Ou seja, uma atitude de
avaliar o que fez para aprender lições.
230 – Os
USA despejaram mais bombas no Vietnã do que usou em toda a II Guerra Mundial.
Em 1942
as bombas incendiárias contra os alemães fez as pessoas se unirem mais do que
passarem a odiar Hitler, diferente do que esperavam os adversários. As bombas caiam em regiões de moradas de
civis inclusive, explodiam e formavam focos de incêndio para aumentar os danos
de forma dramática.
232 – Na
guerra, o convencional era atacar a linha de frente, mas o inimigo repunha as
baixas. Outra linha de raciocínio que
foi aplicada no Iraque. Tentar destruir
a infra estrutura (estradas, telefonia, energia elétrica, água, combustíveis e
munições). A idéia era enfraquecer o
adversário. Enfoque baseado nos efeitos. (o que se viu após o fim da guerra foi que
o país ficou em comoção social e mais dividido do que antes e ficava difícil a
retomada inclusive pelos danos à infraestrutura). Desestabilizou o país, que ficou pior do que
na era Saddan.
Em
Belgrado, os USA lançaram à noite fitas finas metálicas nas redes de
eletricidade e deixava a cidade sem luz e espalhava o pânico. Calculam que assim venceriam mais pela
estratégia do que no combate direto.
Morreu menos gente e o autor avalia que por isso causou menos reação
negativa em termos internacionais.
Na
segunda guerra do Iraque e do
Afeganistão, os USA teriam usado essa linha do enfoque nos efeitos.
A reação
dos combatentes do Iraque e do Afeganistão foi de mudarem da farda para roupas
civis e passaram a agir de forma pontual tipo explodindo comboios do inimigo
nas estradas. Isto faziam com pouca
gente e pouco armamento. Fator
surpresa. Conseguiram os locais causar
muitas baixas aos invasores americanos.
235 –
Paquistão e armas nucleares.
239 –
Fracassos políticos dos USA em Ruanda e Miyamar.
239 –
Ruanda o conflito com massacre começou em 1995.
239 –
Indica que é positivo (na visão do autor), readquirir os hábitos de cooperação
internacional em todas as áreas, da ajuda alimentícia às armas nucleares para
ter “influência” e poder “moldar” no rumo desejado pelos USA.
240 –
Fala dos filósofos orientais Confúcio e Mêncio. O mundo é um sistema a ser manipulado e não
para ser golpeado. Son Zi completa:
“O homem
que não trava combate, provavelmente derrota o inimigo”
241 –
Falou um pouco do mundo dos hacker.
Os chapéu branco, do bem e os chapéus pretos, do mal. www.joshuaramo.com Cita um caso de um racker do bem ter
descoberto um furo na rede mundial de computadores e se reuniu com empresas do
setor para corrigir antes que outros hacker percebessem e faturassem com o
furo. Deu tudo certo.
246 –
Irã. O presidente de então, Mahamoud Ahmadinejad tem doutorado em tráfego
(comunicação).
246 –
Todos os acordos de paz para o Oriente Médio não deram certo porque o
idealizador tinha meta dele e queria uma solução final. Dai reunia as partes para tentar chegar às
suas metas e a um resultado final (na ótica dele). Eu como leitor me lembrei daquela lenda
do técnico da seleção no tempo do garrincha numa copa antes do jogo contra os
russos. Faça assim, eles vão fazer
assado e nós faremos aquilo outro... O
jogador disse. Parece tudo legal, mas
combinaram com os russos?
248 –
Camp David e negociações diplomáticas.
248 –
Faixa de Gaza em 2006. O povo local
elegeu uma liderança do Hamas (partido
tido como grupo terrorista pelo ocidente) “não seguindo a recomendação dos USA”. Acirrou o conflito. Eram tempos da representante do governo
americano a Sra. Condoleezza Rice.
250 –
USA e China. Os USA querendo impor sua
visão de mundo à milenar China...
Cobrar direitos
humanos
Reforma monetária
Defesa do
meio ambiente (curioso que os USA é
um país rico e representa aproximadamente ¼ da poluição do planeta)
250
– Os USA querem negociar com a China pontos em que discordam. O autor alega que deveria ser outra a
estratégia. Buscar onde poderiam somar
esforços.
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próxima parte – final em breve. 6/6
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