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quinta-feira, 2 de abril de 2020

RESUMO - LIVRO - A ERA DO INCONCEBÍVEL - Joshua Cooper Ramo - (Ex Editor da Revista Time) parte 5/6 - abril de 2020


      RESUMO - BOOK:   THE AGE OF THE UNTHINKABLE  - Joshua Cooper Ramo  (Ex redator da Time) 
         Página 205 – O Hizbollah fazia alguns ataques em dois objetivos em lugares distantes quase simultaneamente.
         208 – Em 1992 mataram o líder do Hz, Abbas Al-Musawi.   Em retaliação o grupo fez ataque suicida à embaixada de Israel e atacou uma sinagoga em Buenos Aires.
         O grupo conseguiu vencer Israel que se retirou do sul do Líbano.
         O autor diz que o Hz recebia $ e treinamento do Irã.
         210 – Com a retirada de Israel do sul do Líbano pela ação do Hz, este passou o foco da atuação via partido político e lançou para as eleições no Líbano 58 candidatos e elegeu nove.        Desde sempre entre as ações do grupo estão construções de casas, escolas e hospitais.   Demandas cotidianas da periferia das cidades eles ajudam com serviços como encanador, eletricista, pedreiro, etc.     São parte da comunidade e imprescindíveis ao dia a dia da mesma.     O Grupo Hz ganhou Resiliência com o variar, aprender e mudar.  (e empatia com o povo).
         O autor foi em Israel, ouviu autoridades inclusive militares da cúpula da segurança e foi ouvir o outro lado.  Isto é Ciência.  Estabelecer o contraditório, ouvir as partes.   
         213 – Curioso que os USA tem dois departamentos complementares.  O Departamento de Segurança e o Departamento de Defesa.
         O autor defende que o de Segurança fosse mais versátil para Resiliência e agregasse mais inclusive em assistência social, escolas, etc.   Que o povo americano se aproxime mais do trabalho colaborativo.
         Notar que a primeira fase do livro o autor fez pesquisas e montou algo como um diagnóstico de como a coisa funciona e nesta segunda parte ele vem construindo suas teses de mudança no rumo da defesa e diplomacia.
         O autor pretende algo que venha da base e que não seja uma ação de governo, de cima para baixo.   (Nada de GA goela abaixo)
         Ele se pergunta.  Como consumimos?
         Como educamos nossos filhos?
         Como dirigimos nossos negócios?
         Como investimos nosso dinheiro?
         .... reformatar.... mais colaborativo.
         215 – Vai falar dos erros dos USA na guerra com o Iraque.   Falou de uma visão (equivocada na opinião dele) tipo insumo: soldado; produto democracia.     Aqui eu como leitor coloco a frase que um dia li no jornal e que achei lapidar para resumir a política exterior dos USA:    “Para quem anda com um martelo, tudo que vê é prego”.   (força)
         Sobre o Iraque.   Primeiro os USA acharam que a guerra teria um fim nítido e rápido.  Não foi nem uma coisa nem outra.
         216 – Citou a arrogância do governo Bush na Catedral Nacional em 14-09-2001 (dias após o Onze de Setembro)
         “Esse conflito começou numa época e nas condições impostas por outros.  Terminará da maneira e na hora da nossa escolha”.
         Em 2003 o Secretário de Defesa Paul Wolfowitz diz no Congresso dos USA:   “É difícil imaginar que haja necessidade de um número maior de forças para proporcionar estabilidade no Iraque pós Saddan Hussein do que para travar a própria guerra”    (ou seja:  deixaram pior do que encontraram)
         Em 2003 as tropas dos USA no Iraque eram entre 30.000 a 40.000 soldados.   O General americano Eric Shiseki pediu então centenas de milhares de soldados para “estabilizar” o Iraque após a ação militar lá.  Foi demitido.      (Mas reforça o estrago que foi causado ao Iraque)
         Bombardearam sistemas de infraestrutura do país como estradas, energia, comunicação.   Criou vácuo de lideranças locais e desalento.
         216 – O autor fala de outros fracassos militares dos USA em casos como a Somalia, Bosnia e Kosovo.    Sobre o Afganistão, diz que os USA financiaram e fizeram crescer grupos islâmicos locais (na esperança de frear tendência ao comunismo).  Em seguida se afastaram e esses grupos se transformaram no Talibã e na Al Qaeda que depois se viraram contra os próprios USA.    (criaram a Al Qaeda e indiretamente, Bin Laden)
         221 - ...” estamos atualmente ligados uns aos outros de forma que não podemos ver através de redes de finanças, de doenças, de informações, o paradoxo: quanto mais ligados, mais vulneráveis”.  Fala do mundo em 2010 e hoje, 2020, estamos vivendo uma pandemia e batendo cabeça.
         224 – Ele cita mais um matemático dos altos estudos em várias áreas.  Agora deverá ser o quarto que ele cita em assuntos relevantes.   Estado Maior das Forças Armadas da Inglaterra.  Agosto de 1982.   A Argentina invade as Ilhas Malvinas que pertencem à Inglaterra.   Longa distância mesmo por via aérea para uma pronta reação britânica.   Tinha que ser algo de impacto e rápido.  O ponto nevrálgico era o único aeroporto da ilha   estava permitindo acesso e suprimentos aos argentinos.  Destacaram um matemático para calcular a forma de bombardear a pista de pouso de forma rápida e efetiva.   Ele de um dia para outro conseguiu o mapa com a construtora que fez o aeroporto, fez o estudo e definiu a quantidade de bombas necessárias.     Feito o ataque, destuida a pista, a Argentina praticamente nisso aí perdeu a batalha.     Os aviões Mirage da Argentina ficaram sem local para pouso.
         Crise das hipotecas nos USA em 2008 que depois se irradiou em crise financeira pelo resto do mundo.   O mercado só olhava para os bancos e não para quem estava comprando casas.    Formou uma bolha de preços elevados dos imóveis e quando a bolha estourou, estes retornaram aproximadamente ao preço histórico, mas as perdas de quem chegou até o pico foram grandes.
         228 -  Fala de laboratórios de armas biológicas.  Cita mas não diz em que país ou que países.   Claro que isto é segredo em sete chaves sempre.
         229 – Citou como exemplo do Hizbollah (Hz) que envolve atuação em rede e tem uma ideologia, tem tecnologia e nacionalismo.   Se o adversário atacar uma das bases deles não desmonta a rede.
         229 – Propõe
Aprender olhar holisticamente; aprender a nos concentrar em nossa própria resiliência, em vez de tentar atacar tudo o que pareça assustador.
         229 – Após a guerra do Vietnã um general fez a pergunta.  Se enfrentássemos essa guerra hoje, o que faríamos diferente?   Ou seja, uma atitude de avaliar o que fez para aprender lições.
         230 – Os USA despejaram mais bombas no Vietnã do que usou em toda a II Guerra Mundial.
         Em 1942 as bombas incendiárias contra os alemães fez as pessoas se unirem mais do que passarem a odiar Hitler, diferente do que esperavam os adversários.   As bombas caiam em regiões de moradas de civis inclusive, explodiam e formavam focos de incêndio para aumentar os danos de forma dramática.
         232 – Na guerra, o convencional era atacar a linha de frente, mas o inimigo repunha as baixas.   Outra linha de raciocínio que foi aplicada no Iraque.  Tentar destruir a infra estrutura (estradas, telefonia, energia elétrica, água, combustíveis e munições).  A idéia era enfraquecer o adversário.  Enfoque baseado nos efeitos.     (o que se viu após o fim da guerra foi que o país ficou em comoção social e mais dividido do que antes e ficava difícil a retomada inclusive pelos danos à infraestrutura).  Desestabilizou o país, que ficou pior do que na era Saddan.
         Em Belgrado, os USA lançaram à noite fitas finas metálicas nas redes de eletricidade e deixava a cidade sem luz e espalhava o pânico.   Calculam que assim venceriam mais pela estratégia do que no combate direto.     Morreu menos gente e o autor avalia que por isso causou menos reação negativa em termos internacionais.
         Na segunda guerra do Iraque  e do Afeganistão, os USA teriam usado essa linha do enfoque nos efeitos.
         A reação dos combatentes do Iraque e do Afeganistão foi de mudarem da farda para roupas civis e passaram a agir de forma pontual tipo explodindo comboios do inimigo nas estradas.   Isto faziam com pouca gente e pouco armamento.  Fator surpresa.    Conseguiram os locais causar muitas baixas aos invasores americanos.
         235 – Paquistão e armas nucleares.
         239 – Fracassos políticos dos USA em Ruanda e Miyamar.
         239 – Ruanda o conflito com massacre começou em 1995.
         239 – Indica que é positivo (na visão do autor), readquirir os hábitos de cooperação internacional em todas as áreas, da ajuda alimentícia às armas nucleares para ter “influência” e poder “moldar” no rumo desejado pelos USA.
         240 – Fala dos filósofos orientais Confúcio e Mêncio.    O mundo é um sistema a ser manipulado e não para ser golpeado.      Son Zi completa:
         “O homem que não trava combate, provavelmente derrota o inimigo”
         241 – Falou um pouco do mundo dos hacker.     Os chapéu branco, do bem e os chapéus pretos, do mal.        www.joshuaramo.com   Cita um caso de um racker do bem ter descoberto um furo na rede mundial de computadores e se reuniu com empresas do setor para corrigir antes que outros hacker percebessem e faturassem com o furo.  Deu tudo certo.
         246 – Irã. O presidente de então, Mahamoud Ahmadinejad tem doutorado em tráfego (comunicação).
         246 – Todos os acordos de paz para o Oriente Médio não deram certo porque o idealizador tinha meta dele e queria uma solução final.  Dai reunia as partes para tentar chegar às suas metas e a um resultado final (na ótica dele).      Eu como leitor me lembrei daquela lenda do técnico da seleção no tempo do garrincha numa copa antes do jogo contra os russos.  Faça assim, eles vão fazer assado e nós faremos aquilo outro...   O jogador disse.  Parece tudo legal, mas combinaram com os russos?
         248 – Camp David e negociações diplomáticas.
         248 – Faixa de Gaza em 2006.   O povo local elegeu uma liderança do Hamas  (partido tido como grupo terrorista pelo ocidente) “não seguindo a recomendação dos USA”.   Acirrou o conflito.     Eram tempos da representante do governo americano a Sra. Condoleezza Rice.
         250 – USA e China.   Os USA querendo impor sua visão de mundo à milenar China...
         Cobrar direitos humanos
         Reforma monetária
         Defesa do meio ambiente     (curioso que os USA é um país rico e representa aproximadamente ¼ da poluição do planeta)
                   250 – Os USA querem negociar com a China pontos em que discordam.  O autor alega que deveria ser outra a estratégia.   Buscar onde poderiam somar esforços.


----------------------------------------------- próxima parte – final em breve.  6/6

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