CONTINUAÇÃO...
do autor: Professor Dr Jessé Souza - da UFF Universidade Federal Fluminense. Tem estudos no BR, Alemanha e USA
Página 141 - A legitimação de classe. A classe econômica se legitima como empreendedora, que dá emprego, “bom gosto” no estilo de vida. Classe média – da meritocracia e da “superioridade moral”. Os pobres são desprezados e os ricos são invejados pela classe média.
Inveja que envolve admiração e ressentimento. A classe média consegue seu desejo: “O sentimento de representar o melhor da sociedade mais o sentimento de que ela tem a Perfeição Moral (o cidadão de bem)”
143 – Rever estes conceitos de patrimonialismo e populismo que teriam sido criados na USP com Sergio Buarque, o primeiro (patrimonialismo) e Francisco Weffort adaptado o do populismo. Conceitos estes que são aceitos pelo PSDB e PT. PSDB que apoia a elite do capital e o PT que apoia a ralé. Weffort foi um dos fundadores do PT, como também o Segio Buarque. Depois Weffort foi Ministro da Cultura do PSDB.
144 – “Juntas, a demonização da política e do Estado e a estigmatização das classes populares constituem o alfa e o ômega do conservadorismo da sociedade brasileira, cevado midiaticamente todos os dias desde então”.
O autor diz que a noção de patrimonialismo não vale 1 tostão furado em termos científicos. Até porque quem é pernicioso não é o Estado, mas a elite que rapina o Estado e a Nação.
144 – “Elite estatal e política fica com a sobra (gorjeta) do achaque ao erário feito pela elite”.
145 – “Corrupção de tolos”. Focam no Cabral (do RJ) que levou 3% e tornam invisível quem roubou o grosso do dinheiro público.
145 – O estado é privatizado aqui e lá fora. Vendemos a ideia vira lata de que isso só ocorre aqui no Brasil.
Nesse contexto estamos destruindo a Petrobras, como já entregamos a Vale no passado. Os de fora vão faturar.
Criou-se uma cortina de fumaça no povo que segue um raciocínio “forjado”. Acaba achando que é melhor vender a Petrobras para o estrangeiro do que deixar os políticos roubando a empresa.
145 – Desmonta o sonho da esquerda, que descobriu o Pré Sal, de usar royalty da exploração do petróleo do Pré Sal para elevar nossa Educação.
146 – Faoro coloca o mercado como o verdadeiro céu na terra.
Rotulam de populistas (sem base na Ciência) líderes carismáticos como Vargas e Lula que tem sintonia com a ralé. A elite taxa de negativo esse dom do carisma com o carimbo reprovador de populistas.
147 – Má fé essa de dizer que o povo não sabe votar. Isto é a condenação da democracia e da soberania popular.
Os “letrados” apoiam o golpe de 2016 e agora votam num péssimo político para presidente. Muitos destes nunca vão admitir erro. “... o que só mostra como inteligência nunca teve nada a ver com anos de universidade.”.
148 – O invisível. Na prática alguns sabem que a elite do capitalismo financeiro no Brasil ganha bilhões por ano e ela é lembrada como vilã. Os vilões (arraias miúdas) são políticos de plantão. E pau neles!
149 –Somos um país cristão e deveria imperar a igualdade e a fraternidade mas no real, há os excluídos, pisoteados.
O sistema político nosso já é moldado estrategicamente para ser corrupto.
150 – “As classes populares são protegidas pelo seu racionalismo prático”. (tipo – a minha vida melhorou ou piorou com a Esquerda ou a Direita no poder? Etc)
150 – Fala do que chamou de Golpeachment de 2016
151 – O Golpe de 1964. Ebulição social e clamor por um país mais inclusivo. A elite acusa as lideranças de populistas e comunistas. Ver que essa do comunista é uma velha balela por aqui.
Requisitam na época as forças armadas. Convocam a imprensa para ajudar a dar “legalidade” ao Golpe de então. E as senhoras católicas (classe média) para dar um ar de apoio popular.
152 – Golpe de 1964, mantendo a ralé na mesma. Classe média era e é mais ou menos 20% da população do Brasil. O Economista Edmar Bacha criou o termo Belindia para o Brasil. Mistura de uma elite tipo Belgica e uma ralé tipo Índia. 20% Belgica e 80% Índia.
153 – No regime militar de 1964... Notável ampliação das universidades públicas no Brasil sob os militares...
154 – A elite azedou a relação com os militares quando Geisel lançou o II PND Plano Nacional de Desenvolvimento. Buscava um plano de desenvolvimento nacional autônomo. Investir na mineração e tecnologia; abertura de universidades e centros de pesquisa em todo país. Visava proporcionar base vigorosa para um desenvolvimento nacionalista autônomo.
154 – A elite não aceitou um Plano de Desenvolvimento sob condução do Estado. E vem campanha da elite via imprensa pelas Diretas Já.
154 – A mais plural dos órgãos de imprensa foi a Folha de São Paulo já naquela época.
Capítulo: O Pacto elitista e sua Violência Simbólica
A classe média e a reprodução do capital cultural – advogados, professores, economistas, contadores, artistas, etc.
Controles – tudo no Estado passa pelas mãos deles. Controle, direção, supervisão, legitimação do sistema:
Sistema econômico / sistema social / sistema político.
156 – Traçando um paralelo com os séculos do senhor de escravos, atualmente a classe média é o capataz da elite. “Obviamente não é esse o modo como a classe média se vê”.
Max Weber já indicava que exercer o privilégio era parte do todo. Também quem exerce quer ser percebido como Merecedor do privilégio. Como sendo um Direito.
156 - Classe média e elite são mais individualistas, enquanto a classe baixa tende a ser mais solidária.
A classe trabalhadora em sua porção qualificada ou semi qualificada tem alguma chance de ascensão (subir na vida). A classe mais baixa, não.
Todo o esforço do Lulismo seria de redimir os descamisados, a ralé.
156 – A ralé sofre o desprezo e o ódio. “A fantasia, que assume a forma de fuga pela droga e especialmente para o álcool, ou dos tipos de religiosidade mágica que prometem o que não se pode realizar, são exemplos do escapismo de quem não tem futuro”.
158 – A ética protestante e o “sagrado” do trabalho útil. Depois isso desagua para o capitalismo.
159 – Sensibilidade vem depois, essa noção. Antes o mundo era percebido pela ótica do trabalho e geração de riqueza.
160 – Ele diz que a representação social do capitalismo da forma que ele define se constata em países como Argentina, México e do mesmo modo na Alemanha, Suécia ou USA.
do autor: Professor Dr Jessé Souza - da UFF Universidade Federal Fluminense. Tem estudos no BR, Alemanha e USA
Página 141 - A legitimação de classe. A classe econômica se legitima como empreendedora, que dá emprego, “bom gosto” no estilo de vida. Classe média – da meritocracia e da “superioridade moral”. Os pobres são desprezados e os ricos são invejados pela classe média.
Inveja que envolve admiração e ressentimento. A classe média consegue seu desejo: “O sentimento de representar o melhor da sociedade mais o sentimento de que ela tem a Perfeição Moral (o cidadão de bem)”
143 – Rever estes conceitos de patrimonialismo e populismo que teriam sido criados na USP com Sergio Buarque, o primeiro (patrimonialismo) e Francisco Weffort adaptado o do populismo. Conceitos estes que são aceitos pelo PSDB e PT. PSDB que apoia a elite do capital e o PT que apoia a ralé. Weffort foi um dos fundadores do PT, como também o Segio Buarque. Depois Weffort foi Ministro da Cultura do PSDB.
144 – “Juntas, a demonização da política e do Estado e a estigmatização das classes populares constituem o alfa e o ômega do conservadorismo da sociedade brasileira, cevado midiaticamente todos os dias desde então”.
O autor diz que a noção de patrimonialismo não vale 1 tostão furado em termos científicos. Até porque quem é pernicioso não é o Estado, mas a elite que rapina o Estado e a Nação.
144 – “Elite estatal e política fica com a sobra (gorjeta) do achaque ao erário feito pela elite”.
145 – “Corrupção de tolos”. Focam no Cabral (do RJ) que levou 3% e tornam invisível quem roubou o grosso do dinheiro público.
145 – O estado é privatizado aqui e lá fora. Vendemos a ideia vira lata de que isso só ocorre aqui no Brasil.
Nesse contexto estamos destruindo a Petrobras, como já entregamos a Vale no passado. Os de fora vão faturar.
Criou-se uma cortina de fumaça no povo que segue um raciocínio “forjado”. Acaba achando que é melhor vender a Petrobras para o estrangeiro do que deixar os políticos roubando a empresa.
145 – Desmonta o sonho da esquerda, que descobriu o Pré Sal, de usar royalty da exploração do petróleo do Pré Sal para elevar nossa Educação.
146 – Faoro coloca o mercado como o verdadeiro céu na terra.
Rotulam de populistas (sem base na Ciência) líderes carismáticos como Vargas e Lula que tem sintonia com a ralé. A elite taxa de negativo esse dom do carisma com o carimbo reprovador de populistas.
147 – Má fé essa de dizer que o povo não sabe votar. Isto é a condenação da democracia e da soberania popular.
Os “letrados” apoiam o golpe de 2016 e agora votam num péssimo político para presidente. Muitos destes nunca vão admitir erro. “... o que só mostra como inteligência nunca teve nada a ver com anos de universidade.”.
148 – O invisível. Na prática alguns sabem que a elite do capitalismo financeiro no Brasil ganha bilhões por ano e ela é lembrada como vilã. Os vilões (arraias miúdas) são políticos de plantão. E pau neles!
149 –Somos um país cristão e deveria imperar a igualdade e a fraternidade mas no real, há os excluídos, pisoteados.
O sistema político nosso já é moldado estrategicamente para ser corrupto.
150 – “As classes populares são protegidas pelo seu racionalismo prático”. (tipo – a minha vida melhorou ou piorou com a Esquerda ou a Direita no poder? Etc)
150 – Fala do que chamou de Golpeachment de 2016
151 – O Golpe de 1964. Ebulição social e clamor por um país mais inclusivo. A elite acusa as lideranças de populistas e comunistas. Ver que essa do comunista é uma velha balela por aqui.
Requisitam na época as forças armadas. Convocam a imprensa para ajudar a dar “legalidade” ao Golpe de então. E as senhoras católicas (classe média) para dar um ar de apoio popular.
152 – Golpe de 1964, mantendo a ralé na mesma. Classe média era e é mais ou menos 20% da população do Brasil. O Economista Edmar Bacha criou o termo Belindia para o Brasil. Mistura de uma elite tipo Belgica e uma ralé tipo Índia. 20% Belgica e 80% Índia.
153 – No regime militar de 1964... Notável ampliação das universidades públicas no Brasil sob os militares...
154 – A elite azedou a relação com os militares quando Geisel lançou o II PND Plano Nacional de Desenvolvimento. Buscava um plano de desenvolvimento nacional autônomo. Investir na mineração e tecnologia; abertura de universidades e centros de pesquisa em todo país. Visava proporcionar base vigorosa para um desenvolvimento nacionalista autônomo.
154 – A elite não aceitou um Plano de Desenvolvimento sob condução do Estado. E vem campanha da elite via imprensa pelas Diretas Já.
154 – A mais plural dos órgãos de imprensa foi a Folha de São Paulo já naquela época.
Capítulo: O Pacto elitista e sua Violência Simbólica
A classe média e a reprodução do capital cultural – advogados, professores, economistas, contadores, artistas, etc.
Controles – tudo no Estado passa pelas mãos deles. Controle, direção, supervisão, legitimação do sistema:
Sistema econômico / sistema social / sistema político.
156 – Traçando um paralelo com os séculos do senhor de escravos, atualmente a classe média é o capataz da elite. “Obviamente não é esse o modo como a classe média se vê”.
Max Weber já indicava que exercer o privilégio era parte do todo. Também quem exerce quer ser percebido como Merecedor do privilégio. Como sendo um Direito.
156 - Classe média e elite são mais individualistas, enquanto a classe baixa tende a ser mais solidária.
A classe trabalhadora em sua porção qualificada ou semi qualificada tem alguma chance de ascensão (subir na vida). A classe mais baixa, não.
Todo o esforço do Lulismo seria de redimir os descamisados, a ralé.
156 – A ralé sofre o desprezo e o ódio. “A fantasia, que assume a forma de fuga pela droga e especialmente para o álcool, ou dos tipos de religiosidade mágica que prometem o que não se pode realizar, são exemplos do escapismo de quem não tem futuro”.
158 – A ética protestante e o “sagrado” do trabalho útil. Depois isso desagua para o capitalismo.
159 – Sensibilidade vem depois, essa noção. Antes o mundo era percebido pela ótica do trabalho e geração de riqueza.
160 – Ele diz que a representação social do capitalismo da forma que ele define se constata em países como Argentina, México e do mesmo modo na Alemanha, Suécia ou USA.
................... continua em breve capitulo 6/7
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