CAP 15/20
241 –
Eichmann disse que nos quinze anos que ficou foragido, viu e ouviu muita
mentira sobre ele. No julgamento, teria
colocado os fatos.
244 –
Das 121 sessões do julgamento, 62 foram para ouvir mais de cem testemunhas de
acusação. Noventa delas estiveram em
mãos dos nazistas e conseguiram sobreviver.
246 – O
grosso das testemunhas, 53, vieram da Polônia e da Lituania, onde Eichmann não
teve autoridade.
247 –
Finda a guerra, havia sobreviventes em Auschwitz e foram entregues aos cuidados
da Cruz Vermelha Internacional.
250 –
Familia convocada à delegacia, não levar nada e já ser detida. Levar no momento da extradição no máximo,
por lei, 10 marcos alemães. Se tivesse
com mais, era confiscado.
Alegação: “Voces chegaram à
Alemanha sem nada...”
Na leva
do que deu o testemunho, em outubro de 1938, prenderam eles e família na
Alemanha e os levaram para a Polônia logo após a fronteira, de forma
ilegal. Nessa leva foram 12.000 judeus
deportados.
252 –
Muitos poloneses, cristãos, adotaram com todos os riscos, milhares de crianças
judias para evitar que fossem executadas junto com os pais. Tempos da Polônia ocupada pela Alemanha.
254 –
Tentavam sumir com todas as vítimas incinerando, triturando ossos... Mas “os buracos de esquecimento não
existem”.
255 –
Capítulo XV – Julgamento, Apelação e Execução
257 – O
Chefe de Eichmann, chamado Kaltenbrunner, foi contatado pelo reu mas seu antigo
chefe não tinha nada a tratar com ele.
Depois o chefe também foi julgado em Nuremberg e executado.
257 –
Eichmann deixou a mulher e os três filhos sem nada. A família dele sustentou ela e os filhos.
257 – O
reu foi preso pelos soldados norte americanos na fase final da guerra. Depois fugiu e ficou trabalhando de lenhador
numa chácara no interior da Alemanha por uns tempos. Usando nome falso.
258 –
ODESSA Organização clandestina dos Veteranos da SS. Em 1950, o reu entrou em contato com a
ODESSA. Via Austria, chegou à Itália. Lá um padre franciscano, sabendo quem ele
era, arranjou um passaporte de refugiado com nome falso – Richard Klement – e
com este, foi para Buenos Aires. Lá,
trabalhou em várias atividades modestas,
até numa granja de coelhos. Em 1952
levou a família para Buenos Aires.
260 – O
reu convivia com simpatizantes nazistas em Buenos Aires. Quando percebeu que estava sendo seguido,
tinha chance de fugir mas teria preferido não fugir.
261
- O rapto foi alegado como ato ilegal de
Israel, pelo advogado do reu. Nem a
justiça de Israel nem os juízes confirmaram nem negaram a ilegalidade do
rapto. Alegaram que esse sequestro do
reu foi um Ato de Estado.
Eichmann
não era um cidadão argentino. Se fosse,
ficaria mais difícil para Israel sequestra-lo e leva-lo para julgamento.
Continua na parte 16/20