CAP. 07/10
Página
119 – Padre Antonio Vieira. Quando
jovem, era um aluno medíocre. Foi em
1627 professor de retórica em Olinda PE.
Aos 26 anos, em Salvador, já era Jesuita. Fez fama pelos seus sermões. Deixou vasta obra escrita.
120 –
Ficou 40 anos em Portugal. Foi
diplomata e nessa função foi mal sucedido.
Em Portugal, viajou para a Holanda para tratativas buscando reaver o
poder português sobre Pernambuco.
Defendeu em Portugal deixar Pernambuco ao domínio holandês. Escreve sobre a potência naval que era a
inimiga Holanda. Onze mil navios de
gávea e 250.000 marinheiros.
124 – Em
São Paulo, dia 13-07-1640 a Câmara municipal, as 2 h da madrugada, decretou a
expulsão dos Jesuitas e em seguida o povo invadiu as dependências destes e
depredou. Os Jesuitas fugiram para
Santos. Depois de 13 anos, puderam
voltar para São Paulo.
125 – Há
tempos já existia templo jesuíta no Morro do Castelo. Em 1640 inclusive já existia. Pedro Taques de Almeida era Capitão-Mor da
Capitania de São Vicente.
126 – Os
jesuítas eram muito necessários, inclusive como educadores dos filhos dos
moradores da região, gerenciavam hospitais e visitavam doentes.
126 – Os
jesuítas tinham fazendas e se recusavam a pagar impostos.
127 –
Veio ordem de Portugal (lei) para evitar escravizar índios e se espalhou no
Maranhão notícia de que os índios escravos seriam transferidos para as fazendas
dos Jesuitas. Deu tumulto.
128 –
Sermão com os “M” de Maranhão. Padre
Vieira, irado com o povo que considerou ingrato, fez um sermão associando o M
de Maranhão com uma série de adjetivos ruins.
M de mentir etc.
128 –
Padre Vieira gostava de navegar pelo Amazonas.
Admirava o número de línguas nativas da região. Dizia que era a Torre de Babel.
128 –
Motim em São Luis em maio de 1661.
Fotos nas páginas 129/130.
Padre José de Anchieta fez parte relevante da
história de SP, RJ e ES. Na legenda da foto dele consta que ele era
um professor cativante e um curandeiro respeitado.
Foto –
Francisco Xavier ficou mais famoso que o fundador da Ordem, Inácio de Loyola. Xavier atuou como missionário na Índia,
Japão e tentou atuar na China.
Foto –
Ruina da monumental igreja de Santo Inácio Mini (de 1610) na Argentina. É patrimônio da humanidade, tombada pela
UNESCO/ONU.
129 – No
Maranhão, revolta de Beckman. Manuel
Beckman era nascido em Lisboa e filho de pai alemão.
131 –
Doente e a aplicação de sangue-sugas como tratamento. Três vezes por dia.
131
- Padre Vieira respondendo à Inquisição
em 1666, ano apocalíptico. 666 já nessa
época era considerado o número da besta.
132 – O
Marques de Pombal era um grande admirador do Padre Vieira, mas foi Pombal que
decretou o fim da ação da Ordem dos Jesuitas no Brasil e no mundo. Nesse tempo ele servia ao Rei de Porgugal.
134
- O Padre Vieira voltou ao Brasil e atuou por uns tempos e
morreu em Salvador, perto de chegar aos 90 anos, isto em 1697.
137 –
Rio Grande do Sul – Missão. Trabalho
para a comunidade de 6 horas por dia, 2 vezes por semana. Isto aos que viviam na redução jesuítica
local. O tempo restante, cada um podia
trabalhar em suas terras. A moeda
corrente entre os povos das missões eram milho, mel ou fumo.
138 – No
Sul da América Latina as missões passaram a ser chamada de Reduciones. (adensar os indígenas da região em torno das
edificações dos jesuítas, tendo assim proteção, estudo, ofícios etc)
Nas
reduções jesuíticas havia até exército próprio para defesa.
O autor
conclui: “Eram o que havia de mais
engenhoso em termos de colonização... nos últimos séculos”. No caso do Paraná houve várias reduções
jesuíticas mas praticamente não sobraram edificações porque então não eram de
pedras como no sul e foram degradadas pelo tempo.
............. continua no capítulo 08/10