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sábado, 12 de dezembro de 2020

CAP. 04/10 - fichamento - livro - A GRANDE AVENTURA DOS JESUITAS NO BRASIL - Autor: Jornalista TIAGO CORDEIRO

CAP. 04/10                dezembro de 2020

         Página 50 -  No Brasil os Jesuitas chegaram logo no início da colonização e tiveram exclusividade para atuar em missões.  Na época (anos 1500) Portugal era o país mais agressivo em colonizar em várias partes do mundo.     O rei João III requisita a Roma, Jesuitas para missões em apoio à colonização.    Só chegaram mandar dois padres Jesuitas, porém dois muito bem preparados,  Francisco Xavier e Simão Rodrigues, ambos fundadores da Companhia de Jesus.

         Xavier foi enviado por Portugal à Índia e Simão Rodrigues foi designado para cuidar do Brasil e este enviou para cá o Padre Manoel da Nóbrega.    “Nenhum europeu foi tão importante na colonização do Brasil quanto Manuel da Nóbrega”.

         Nobrega chegou na Bahia em 29-03-1549 – para Porto Seguro-BA.  (conheci em Porto Seguro a capela e a ruina do colégio Jesuita onde atuou Manoel da Nóbrega).  Depois de vasta obra, morreu no Rio de Janeiro em 1570.

         Em missão, percorreu o litoral de toda a colônia de então.  Desde São Paulo até Pernambuco.    (conheço em Itanhaém – litoral de SP um tempo que foi dos Jesuitas e abrigou Anchieta e Nóbrega, pelo que consta)

         51 – Nóbrega ajudou de forma decisiva na fundação de três cidades fundamentais para a colonização:  Salvador, São Paulo e Rio de Janeiro.

         Começou por Salvador.  Lá chegou com o militar Tomé de Souza.

         Portugal ficou de 1500 a 1549 praticamente com o Brasil às moscas porque via na Ásia mais potencial econômico.   Nessas cinco décadas, holandeses e franceses aportaram por aqui.

         O primeiro governo na Bahia data de 1549.  O início da cidade é onde hoje fica o Farol da Barra em Salvador.

         No local tem a capela de Nossa Senhora da Graça.

         Diogo Alvares, o Caramuru.   Morador ilustre.   Região dos índios Tupinambás, que contava com aproximadamente 5.000 índios e a população de portugueses por lá no começo era em torno de 100 pessoas.

         Tomé de Souza, 46 anos, filho ilegítimo de um padre, veio para o Brasil contrariado, pois gostaria de ter ido para a Índia.

         52 – Estrutura.   Seis navios, mil homens com ofícios.   Militares, carpinteiros, ferreiros, um médico, centenas de degredados e seis Padres Jesuitas.

         Aportam em São Salvador, na Bahia.   Local alto e plano, numa baia boa para aportar os navios e adequado para vigia e defesa da costa.

         53 – Jesuitas de mentalidade moderna para  sua época.

         53 – Pela forma dos portugueses administrarem, frustraram as tentativas via capitanias, com grandes extensões de terra para alguns donatários.   Distribuir enormes áreas aos nobres para que estes, por conta e risco explorassem e colocassem infraestrutura na colônia.   Parte do lucro seria da Coroa Portuguesa.   Já tinha o modelo dado certo em Portugal após a longa ocupação dos Mouros e mesmo em outras províncias de Portugal.

         No Brasil o modelo fracassou e só deu certo em Pernambuco.   Inclusive mais perto da Europa.

         Eram 12 capitanias, cada uma com extensão aproximada de um país da Europa.    A capitania de Porto Seguro ficou ao donatário Pedro do Campo Tourinho que em 1553 visita São Vicente (SP), a primeira Vila além da capital São Salvador.

         Manuel da Nóbrega viajou muito na nossa costa em missão.    Em 1565 passou por São Paulo em missão, este povoado inaugurado em 1554.  Ficou um tempo pela região da costa paulista como Itanhaem-SP onde há tempo que foi dos Jesuitas.

         54 – O povoado de São Paulo foi localizado próximo da Aldeia Inhapambuçu, perto de onde se localiza o Mosteiro de São Bento.   O cacique Tibiriçá era então o líder de aproximadamente 25.000 índios da área Tupiniquim.

         Os jesuítas concentraram seus esforços em São Paulo e a metade dos 26 jesuitas que estavam no Brasil passaram a atuar em São Paulo.

         55 – São Paulo – clima bom, vegetação baixa.  Acesso aos índios.

         Primeira missa em 1553 no local.   A segunda missa foi dia 25-01-1554 e nesta data se comemora o aniversário de fundação da cidade de São Paulo e não por coincidência, no dia comemorativo a São Paulo Apóstolo – dia da Conversão dele ao cristianismo.

         Por isso, resolveram mudar o nome de Piratininga para São Paulo.

         Em 1667 o Colégio foi reconstruído (e a Igreja anexa).   Feitos de pedra assentada e barro.     Desde 1583 o Colégio e Igreja anexa faziam a benção das rosas para homenagear Nossa Senhora do Rosário.   Havia no local biblioteca com 8.000 títulos.

         Nesses primeiros tempos, homens brancos vivendo como índios, incluindo João Ramalho.    Este, casado com a índia Bartira, filha do cacique Tibiriçá.

         Continua no capítulo 05/10 

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