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sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

CAP. 09/20 - fichamento - livro - COMO CONVERSAR COM UM FASCISTA - Autora: Doutora em Filosofia MÁRCIA TIBURI

 CAP 09/20                dezembro de 2020

         O desejo autoritário é sempre delirante.   A autora cita Hitler como um dos exemplos.   No nazismo todos deliravam estética e politicamente.  Nossa propaganda (incluso o jornalismo de hoje) muito tem em comum com o fascismo e destrói a democracia.    O fascista está para a democracia assim como o pedófilo está para a criança.

         A mulher de Goebbels, o chefe da propaganda nazista, queixava-se que eles nunca faziam sexo...   (ao contrário, praticava o ódio ao invés do amor)

         74 – Item 20 – Neofundamentalismo

         O que se acha dono da verdade, o guardião e que pode aparecer em campos como religião, ateus, na vida acadêmica, na moral, na ciência e até no futebol.    Seria uma espécie de Neossofista se ele usasse argumentos.  Mas o neofundamentalista cultua a mais bruta ignorância, a que despreza o conhecimento.   Com o neofundamentalista não há dialogo.   Ele não parte de um dogma porque ele não parte de uma verdade, mas de um acordo prévio com a ignorância elevada a método de dominação cultural.

         Em busca de afetos efeitos.  Dinheiro, audiência, votos.   Em essência, poder.

         76 – Crença útil.  

         77 – Item 22 – A Violência e os Meios de Comunicação

         A agressividade verbal é uma forma conhecida de violência simbólica.  Fofoca e difamação também fazem parte dessa violência...

         “Falar é fazer mas pensamos pouco nesse fato.   Temos ouvido e visto jornalistas com amplo espaço na TV falar de modo agressivo e irresponsável em gestos de claro fomento ao ódio”.

         ... plataformas como Facebook – onde qualquer um se faz de “formador de opinião” – que estremecem os limites do privado e do público.    “Ali, o que se diria em escala privada é dito em escala pública com a leviandade de quem pensa não estar sendo visto”.    Xingar, caluniar, espancar, matar.     “Mas há uma  continuidade entre os atos de fala a as violências físicas, porque nossos atos são efeito do que pensamos”.   Nossos atos de fala provocam efeitos subjetivos e objetivos.

         ... Brasil dos últimos tempos nos conformam com uma sociedade que não se preocupa com a própria violência.   Os meios de comunicação são parte do problema.

         Página 79 – Item 23 – Linchamento – Cumplicidade e Assassinato.

         “A ação não admite dúvida nem reflexão, por isso, que pode fica quieto”. Crime sempre hediondo, o linchamento.    “Não há desconfiança no processo, só há “verdade”.   A consequência é que cada um se sente autorizado a matar.   Mas nunca sozinho, sempre com a ajuda de alguém.

         Assim consegue também sentir-se irresponsável por seu ato.

         Sem pensar, matar é um ato cada vez mais fácil.

         81 – Item 24 – Prepotência –

         84 – Em nome da  Angústia – Uma Meditação sobre a Morte

         84 – O filósofo Epícuro:   “Não conhecemos a morte porque, quando ela chega, já não estamos presentes”.

         Lidar com a angústia.  “A angústia tem algo a nos ensinar:  que não precisamos nos matar e que não devemos matar os outros”.

         “Pensar na morte pega mal na era da felicidade banal típica desses tempos em que toda angústia é evitada”.

         Item 25 – Vida Como Categoria Política

         ... relação simbólica com o outro.    “Aquele que não reconhece a alteridade está morto.  Ora, quem está politicamente morto está morto”.

         27 – Histeria de Massas.    A TV com seus publicitários tem prática em “vender” a felicidade e também o ódio.   Um para vender produtos dos anunciantes e o ódio para arrastar as massas para as ruas inclusive.

         Próximo capítulo 10/20

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