CAP. 04/22
Crescimento dos investimentos em diferentes períodos:
Parte dos tempos FHC - 1999 a 2002. Os investimentos estatais cresceram em
termos reais (já descontada a inflação) apenas média de 2% ao ano.
Período 2003 a 2005 (Lula) – cresceram
4,7% em media ao ano.
Período 2006 a 2010 (Lula) – Cresceram
27,6% em media ao ano.
Período de 2011 a 2014 (Dilma) –
cresceram 1% em media ao ano.
No tempo acelerado, em 2007 tivemos o
lançamento do PAC Programa de Aceleração de Crescimento. Nesse tempo a Dilma (que é Economista) era a Ministra Chefe da Casa Civil da Presidência
da República.
“O PAC engloba um conjunto de medidas
destinadas a desonerar e incentivar o investimento privado, aumentando o
investimento público e aperfeiçoar a política fiscal”.
O PAC aplicou entre 2007 e 2010 o
montante de 504 bilhões de reais em investimentos. Gerou obras, empregos, mais tributos e crescimento
do mercado e da economia como um todo.
Dados do Balanço do PAC 1
Página 29 – Lula focou o PAC em
infraestrutura física e social. Após o
apagão de 2001 (governo FHC), o PAC prevê 54,5% dos recursos para o setor de
energia.
Parte em estrutura social e urbana,
incluindo habitação popular e saneamento básico, com 33,9% dos recursos do PAC
Infra estrutura logística com 11,6% dos
recursos do PAC – em rodovias, ferrovias, aeroportos, portos.
Investimentos públicos puxam
investimentos privados. Ex – construir
uma usina hidrelétrica. Além da usina no
entorno os empresários reforçam estrutura de restaurantes, hotéis, postos de
gasolina etc para atender a demanda nos tempos das obras. Tudo aumenta o movimento na economia.
Países como o Reino Unido separam da
regra fiscal os investimentos públicos porque estes geralmente aumentam os
ativos fixos do Estado (rodovias, ferrovias etc) que geram receitas.
Página 31 – Desde 2005 o Brasil tirou o
recurso destinado ao PAC da base de cálculo do resultado primário. (receitas – despesas correntes). Isto porque os investimentos não são
despesas.
Entre 2009 e 2010 retiraram também a
Petrobrás e a Eletrobrás desse cálculo de receitas e despesas do Estado para deixar claros os
resultados.
Setores do mercado, no entanto,
começaram a criticar o governo por fazer essa separação de contas. Apelidaram esse sistema de Contabilidade
Criativa com sentido pejorativo.
Ao inibir essa prática de cálculo,
tirou espaço para o governo investir e fazer a economia crescer. Isto desativou “um dos principais motores da
nossa Economia”.
O desempenho da Economia.
O que nos deu melhoras nos anos 2000:
Boas cotações internacionais das
commodities (destaque para soja e minério de ferro)
Bolsa Família e distribuição de renda
Investimentos públicos
Expansão do crédito
Cresceu o PIB Produto Interno Bruto,
diminuiu a dívida pública e acumulamos reservas em dólar. (chamamos essas reservas de divisas)
O consumo das famílias cresceu, mas os
investimentos públicos cresceram mais.
Página 34 – Dívida líquida
pública. Nesta se desconta os ativos do
governo, tais como as reservas internacionais (divisas – dólares)
Dívida líquida:
Em 2002 representava 62,4% do PIB
Em 2008 – caiu para 37% do PIB
Em 2014 – caiu para 30% do PIB
Nós quitamos em 2005 as dívidas junto
ao FMI Fundo Monetário Internacional.
E passamos ter saldo em dólar, as chamadas reservas internacionais.
Em 2005 – reservas de 55 bilhões de
dólares;
Em 2007 – reservas de 207 bilhões de
dólares.
Perfil da nossa dívida – Em 1999 90% da
nossa dívida era de curto prazo. (fica
mais difícil de administrar)
Em 2008 20% da nossa dívida era de
curto prazo. Com baixo endividamento,
reservas altas em dólar e dívidas de longo prazo, nos tornou um país com
bastante resistência em caso de crises econômicas internacionais.
Esses fatores que foram resultado de
ações positivas do governo ajudaram muito a manter sob controle a inflação e o
dólar num patamar adequado.
Dolar médio no Brasil em 2004 – 2,92
reais por dólar
Dolar médio em 2010 – 1,76 reais por
dólar.
O dólar baixo trouxe um efeito negativo
na nossa balança comercial, pois fica fácil importar e difícil exportar e
conquistar reservas em dólar.
Reflexo na nossa balança comercial:
2006 – superavit (Exportação-
Importação) = 45 bilhões de dólares.
2010 – superavit – 18,54 bilhões de
dólares.
Em 2010 ficava mais barato importar e
importamos bem mais. Prejudicou por
outro lado nossa indústria e os empregos e salários.
Continua no capítulo 05/22