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terça-feira, 14 de setembro de 2021

CAP.04/05 - fichamento - livro - PELOS TRILHOS - PAISAGENS FERROVIÁRIAS DE CURITIBA - PR - co autores: Dayana Z. Cordova, Aline Iubel, Fabiano Stoiev e Leco de Souza

 CAP. 04/05               leitura feita em setembro de 2021

 

         A ferrovia da região inaugurada em 1885, no ano de 1894 já se estendia até Ponta Grossa e Rio Negro-Pr.

         Em 1913 houve uma grande explosão nos armazéns da Rede Ferroviária causando grande estrago.

         Capítulo – Paisagem – Prédios e lugares públicos e de serviço

         O arquiteto italiano Ernesto Gaíta elaborou o projeto da Estação Ferroviária de Curitiba e vários outros prédios, inclusive o que hoje é a sede da Câmara Municipal de Curitiba, ao lado da Praça Eufrazio Correia, em frente ao Shopping Estação.    A obra do prédio começou em 1891 e foi concluído em 1895.    Contém elementos greco-romanos e capiteis coríntios.

         Diga-se de passagem, o prédio está muito bem conservado e é  muito bonito.       

         Paralela à Rua das Flores ou Rua XV de Novembro no centro de Curitiba, temos a Avenida Marechal Deodoro que antigamente se chamava Rua do Comércio.    A então Rua da Liberdade, que corta na transversal a XV de Novembro, liga o centro à Estação Ferroviária que ainda ficava meio afastada do núcleo urbano.    A morte do destacado diplomata Barão do Rio Branco foi impactante ao povo brasileiro e Curitiba em homenagem a este, mudou o nome da Rua da Liberdade para Rua Barão do Rio Branco.

         Era brejo a região central de Curitiba.    A chegada da ferrovia acelerou a expansão e melhoria da cidade.    Houve drenagem urbana, saneamento, alargamento de ruas e avenidas etc.    Nestor Vitor, narrando a surpresa de rever a cidade no começo do século XX, dezessete anos depois da visita anterior.    Assustou com o progresso e seu anfitrião Emiliano Pernetta disse que os sapos e os pobres foram sendo empurrados para longe do centro de Curitiba.

         Bondes -   Ponto final das linhas de bonde eram junto ao prédio onde hoje é a Câmara Municipal de Curitiba.   Ao lado da Praça Eufrazio Correia e adjacente à Estação ferroviária.

         Eram bondes puxados em trilhos, mas movidos a tração animal e começaram a operar em Curitiba em 1887, dois anos após a inauguração da ferrovia.    Ficaram nessa condição por 26 anos até que em 1913 os bondes passaram a ser movidos a eletricidade.   O início de operação deles era concentrado no transporte de erva mate pronta para exportação, dos moinhos de processamento até a estação Ferroviária.

         Os bondes elétricos, que fazem o transporte de passageiros tiveram ligações com lugares como Batel, Seminário, Guabirotuba, Juvevê, Bacacheri e Portão.     Operaram até 1952 quando foram substituídos por ônibus urbanos.

         Nas proximidades da Estação Ferroviária surgiram muitos hotéis.   Atualmente destes só continua em funcionamento o Hotel Roma.    Já um prédio que está com o teto desabado em frente ao Shopping Estação e escorado por fora com estruturas metálicas era o Hotel Tassi.

         Um prédio muito bem conservado e amplo na esquina da Avenida Sete de Setembro com a Praça Eufrazio Correia foi a casa Emilio Romani.

         A Praça Eufrázio Correia foi o “coração de Curitiba” até a metade do século XX.      Na praça a administração do prefeito Cândido de Abreu estruturou a mesma e ornou  com fontes e estatuetas vindas da França.  Há também a escultura “O Semeador” na referida praça.

Houve uma pessoa de destaque que em 1929 foi candidata a Miss pelo Paraná, conhecida por Didi Caillet.   Natural do litoral do Paraná, nos tempos de candidata a Miss, residia em Curitiba.

         O militar João Gualberto, que morreu na Guerra do Contestado (PR x SC) chegou a ter a patente de Coronel do Exército.

         A estação ferroviária passou a perder prestígio quando da criação do Centro Cívico e da Rodoferroviária, esta que passou a receber os trens de passageiros em local distinto da antiga estação de trens mais antiga.

         A ferrovia partindo de Curitiba tem um ramal que desce a Paranaguá e outro ramal mais curto que se liga a Rio Branco do Sul que é uma região rica em calcário e tem várias indústrias de extração do minério incluindo o mármore branco.    Há uma grande indústria de cimento que nos tempos atuais é a que tem a maior demanda pelos trens de carga naquele ramal.

         Rio Branco do Sul era no passado conhecido por Rocinha.

 

         Continua no capítulo final 05/05

segunda-feira, 13 de setembro de 2021

CAP. 03/05 - fichamento - livro - PELOS TRILHOS (CURITIBA) - PAISAGENS FERROVIÁRIAS - Autores: Dayana Z. Cordova et alli. Ano 2010 - Curitiba/Paraná/Brasil

CAP. 03/05

 

         Citam o prédio que pega quarteirão todo perto da Rodoferroviária de Curitiba, onde funciona o 5º Batalhão de Suprimento do Exército para atender os estados do Paraná e Santa Catarina.    Instalado em 1934.     E a logística do suprimento contava com a ferrovia.    Há ainda nas cercanias, o prédio circular de paredes sólidas que era o Paiol de munições do Exército e havia um pequeno ramal ferroviário que se ligava ao Paiol que hoje é um espaço cultural.

         Entre as indústrias de Curitiba, havia a fábrica de Biscoitos Aymoré.  Havia inclusive em épocas passagens embalagem em lata com bolachas ou biscoitos.

         Citam os silos de concreto cilíndricos e elevados do moinho de trigo Anaconda perto do Viaduto do Capanema.    São enormes e ficam estrategicamente ao lado da via férrea.   Datam do ano de 1961.

         Na década de 60 começa a se expandir a malha rodoviária e o transporte de cargas e passageiros vai migrando rápido dos trens para as rodovias.       O esvaziamento da demanda para as ferrovias fez com que a região adjacente à estação de Curitiba fosse ficando meio abandonada e até insegura.

         No auge da ferrovia no Paraná e SC havia 27 associações de ferroviários na região.  Em geral elas se instalavam em edifícios da rede ferroviária e tinham sede com churrasqueiras e campo de futebol.

         No ano de 1928 sob a administração da Brasil Railway, esta era a maior empresa do Paraná e contava com 6.000 ferroviários.

         A obra cita o ferroviário Napoleão Lazzarotto, parente do artista plástico Poty Lazzarotto que é destaque na arte paranaense.

         Em 1955 a rede ferroviária inaugurou no Bairro Cajuru o Hospital dos ferroviários com cem leitos, o que era algo de destaque para toda a região.    Depois o hospital passou a ser administrado pela PUC Pontifícia Universidade Católica e passou a ser um Hospital-Escola para o Curso de Medicina.

         Em 1930, foi criado do CAF Clube Atlético Ferroviário.  Clube de futebol que era chamado carinhosamente de Boca Negra.    O estádio do CAF foi inaugurado em 1947.    O estádio recebeu o apelido de Colosso do Capanema.   Era o terceiro maior estádio do Brasil de então, abaixo só do Pacaembu (SP) e o São Januário (RJ).   Houve alguns dos jogos da Copa do Mundo de 1950 aqui no Colosso do Capanema.    Hoje campo do Paraná Clube.

         No passar dos anos, foi decaindo a ferrovia e o apoio aos clubes como o CAF.    Este se associou a mais dois clubes da capital, o Britânia e o Palestra Itália, dando origem ao Colorado.    Passado longo tempo, o Colorado  se juntou ao Pinheiros e formou o atual Paraná Clube.

         O livro cita do começo do século XX em Curitiba a empresa britadeira de pedras da família Greca.

         Nos fundos do Cartório Cajuru tem preservada uma casa de madeira com a forma de um vagão, criada pelo artista plástico Poty Lazzarotto.      A família teve um comércio no local e nos fundos tinha espaço para os animais usados em transporte com tração animal.   Havia um restaurante que foi instalado no local e se transformou num ponto de encontro de pessoas de destaque inclusive na área cultural da cidade.      O Vagão então era um restaurante com a forma de vagão ferroviário e decorado a caráter.  Estaria ainda aberto à visitação e o nome é Vagão do Armistício em referência ao fim da segunda Guerra Mundial.

         No tempo que o Vagão funcionava como restaurante era maior e reduziram bem o tamanho para funcionar mais recentemente como um pequeno museu.

         Item – Paisagem.  Conjunto Central da Rede Ferroviária.   

         Num trechinho de uma crônica de 1952, consta que os trens aqui eram movidos a vapor ainda nessa época.      Cita a chamada Ponte Preta ao lado do Shopping Estação.    Uma ponte ferroviária feita de ferro e que atualmente é tombada pelo Patrimônio Histórico do Paraná em 1976.    A Ponte Preta feita originalmente por volta de 1885 foi substituída por uma mais moderna em 1944, também de ferro.

         O Rio Ivo que hoje em dia é quase todo canalizado, passa por baixo da Praça Zacarias, no centro de Curitiba.    Desagua no Rio Belém.

         O grande edifício Teixeira Soares fica logo após a Ponte Preta, sentido centro-bairro.   Hoje em dia está sendo ocupado por alguns departamentos da UFPR Universidade Federal do Paraná.

         Um Arquiteto italiano projetou a estação ferroviária de Curitiba inspirada nos prédios das estações da ferrovia Bolonha-Ancona-Roma.

         02-02-1885 foi a inauguração solene da Estação Ferroviária de Curitiba.

         Inauguração festiva com povo, autoridades e foguetório.    Mas nem tudo foi festa.   Bem próximo dali, na praça da Câmara  (Eufrasio Correia), havia um protesto dos carroceiros que há décadas e décadas atuavam no transporte de erva mate de Curitiba a Paranaguá pela Estrada da Graciosa.

        

         Continua no capítulo 04/05 

CAP.02/05 - fichamento - livro - PELOS TRILHOS (CURITIBA) - PAISAGENS FERROVIÁRIAS - Autores: Dayana Z. Cordova et alli - 2010 - Paraná - Brasil

 Cap. 02/05            leitura e fichamento em setembro de 2021

      O livro cita comentários do Antropólogo e fotógrafo Milton Guran.

         Diz da festa no pedaço e coloca no contexto sociológico.

         Fala de flanar ( ato do flaneur) pela cidade, o que era comum para uns que curtiam ficar andando e contemplando a Paris dos tempos de maior glamour no século XIX quando ela era a Capital do Mundo Cultural.

         O flaneur captava devagar e atento as coisas e tipos do lugar de então.

         O autor acrescenta:  ...” só vemos aquilo que olhamos.   Olhar é um ato de escolha”.    ...”nunca olhamos para uma coisa apenas, estamos sempre olhando para a relação entre a coisa e nós mesmos”.  – citado em Berger, 1999.

         O ramal ferroviário Dona Isabel (do império) que era o trecho Paranaguá – Curitiba.   Iniciado lá e completado em Curitiba em 1885.

         A união construiu a ferrovia e repassou a uma concessionária belga a operação da mesma.   A empresa era controlada pela Société Anonyme de Travaux Dyle et Bacalan.

         No começo essa ferrovia escoava basicamente erva mate para o exterior pelo Porto de Paranaguá.  O destino geralmente era a Bacia do Rio do Prata.

         Durante a segunda guerra mundial a companhia belga faliu.  Na era Getulio Vargas  (1942) a ferrovia foi encampada (tirada da concessão para retorno à União) e então a União passa a operar o trecho.

         Feitos grandes galpões para oficinas ferroviárias em Curitiba e ficaram prontas em 1953 e Getulio Vargas veio para a inauguração dos galpões.    Ele ficou de retornar a Curitiba em dezembro de 1953 quando o Paraná comemorava os 100 anos de emancipação política por deixar de ser província de São Paulo.    Era aqui o tempo do governo de Bento Munhoz da Rocha.     Nos preparativos para o centenário, o governador preparou as seguintes obras:  Teatro Guaira, o Centro Cívico e a Biblioteca Pública.

         Vargas, para incrementar a industrialização, acabou apoiando a implantação de escolas profissionalizantes e dentre estas, a de ferroviários aqui em Curitiba.     A Rede ferroviária local dava cursos para filhos de empregados para depois emprega-los e também construía casas para os empregados e cobrava um aluguel simbólico destes.   Assim tinha estes sempre por perto para eventos de precisar deles mesmo fora do horário de expediente em eventuais emergências.

         Os autores deste livro percorreram os locais de abrangência da ferrovia em Curitiba e encontraram inclusive alguns despachos ou macumbas, o que faz parte da vida da cidade e da diversidade cultural brasileira.

         O marco zero da ferrovia local começa em Paranaguá e segue a Curitiba.    No entorno da ferrovia, galpões enormes que pertenciam ao IBC Instituto Brasileiro do Café.   Eram tão amplos que cabiam nestes até 14 vagões de trem de carga enfileirados.

         Havia aqui em Curitiba local especial para descarregar bovinos vivos que aqui chegavam para o abate nos frigoríficos da cidade e adjacências.   As crianças curtiam ir ver o momento de descarga e carga dos bois.

         Nos anos 1940 Curitiba tinha ao redor de 150.000 habitantes.    No livro há referência ao Rio Juvevê que hoje em dia é praticamente todo canalizado e as pessoas nem sabem por onde ele passa.   Desagua no Rio Belém perto da Rodoferroviária.

         A ferrovia foi bem-vinda com o progresso enorme que trouxe por décadas a Curitiba mas a partir dos anos 60, a cidade já bem servida de rodovias, começa a ter trânsito no qual os trilhos dos trens passa a ser um empecilho ao trânsito e assim passa a ser olhada de forma negativa pelo povo urbano.

         Em 1965 a cidade de Curitiba já contava com 400.000 habitantes.  A rodoferroviária  ficou pronta em 1972.    A região da Rodoferroviária, que é ao lado do Rio Belém, era um terreno bem encharcado, pantanoso no passado.

         Ainda há perto da Rodoferroviária um prédio industrial bastante grande com a placa da empresa Swedish Match.    Esse prédio foi originalmente uma grande fábrica de fósforos.   A Fábrica de Phosphoros de Segurança, fundada em 1895.     O jornalista Ernesto Sevina narra em 1899 o progresso local e a enorme fábrica de fósforos com 600 empregados entre homens, mulheres e crianças.

         Implantada a ferrovia em 1885, em 1887 começou a operar uma malha viária de bondes puxados por mulas em Curitiba.   Um dos usos desses bondes era transportar a erva mate pronta para embarque, dos moinhos até a estação ferroviária de Curitiba.    Esses bondes por mulas foram usados até a década de 1910 quando os bondes passaram a ser elétricos.

 

         Continua no capítulo 03/05

sexta-feira, 10 de setembro de 2021

CAP. 01/05 - fichamento do livro: PELOS TRILHOS - PAISAGENS FERROVIÁRIAS - Co-autores - Dayana Z. Cordova, Aline Iubel, Fabiano Stoiev e Leco de Souza

 

FICHAMENTO DO LIVRO-  PELOS TRILHOS – PAISAGENS FERROVIÁRIAS

 

         O livro foi editado em 2010 com apoio cultural da Fundação Cultural de Curitiba.

         No livro consta que há um site que trata do tema ferroviário:  www.pelostrilhos.net

         O livro tem autores de várias áreas como Antropologia, História e Fotografia.

         A cidade de Curitiba tem desde 1993 lei de incentivo à cultura que apoia financeiramente projetos por ela aprovados.   Este livro está nesse contexto.

         Adquiri o livro no Solar do Rosário, entidade que mantem galeria de artes e muitos cursos presenciais e na web sobre temas culturais diversos como História da Arte, História da Arte Sacra, Patrimônio Histórico do Paraná e outros mais.     Eu curso Patrimônio Histórico que costuma ser presencial mas na pandemia está na web.

         O livro é bem ilustrado com fotos diversas.      Se divide em três capítulos:   1 – Pelos Trilhos – paisagens de Curitiba; 2 – Preservação do Patrimônio Arquitetônico industrial paulistano – iniciativas de levantamento, valorização e tutela; 3 – Paisagem cultural e políticas de patrimônio: tradições conflitos.

         Na capa do livro um desenho do curitibano (filho de ferroviário) Poty Lazzarotto.   O nome da obra do Poty na capa:  “Menino caminhando sobre os trilhos”.    Esta obra está no chamado Vagão do Armistício, um espaço construído pelo Poty e que contém obras do mesmo.  O espaço é descrito mais adiante.

         Cita do ano de 1912 texto sobre Curitiba de então, de autoria de Nestor Vitor:   “A Terra do Futuro”.    Vitor conheceu Curitiba desde 1876.   Em 1885 foi a inauguração solene em Curitiba, da estrada de ferro Paranaguá a Curitiba.    Tempo de locomotivas movidas a vapor.

         A chegada da ferrovia deu um enorme impulso à cidade de Curitiba e toda a região.   E estava findando a escravidão e muitos imigrantes da Europa chegando ao Brasil em geral e em particular ao Paraná.

         Nesse tempo foi promulgada a lei das terras e também há um impulso da industrialização do Brasil.     O fenômeno mais marcante dessa época era mesmo a expansão ferroviária no Brasil que trouxe uma importante via eficaz de transporte de cargas e pessoas.    O que havia de mais moderno então era o setor ferroviário e os benefícios que trazia.

         Em certo tempo a ferrovia ligava por ramais Paranaguá e Rio Branco do Sul, também no Paraná.   Mais adiante a ferrovia chegou a Ponta Grossa e Rio Negro, já vizinho de Santa Catarina.

         Período das Concessões.    A União construía as ferrovias e repassava para concessionárias privadas para explorarem a atividade, isto no período de 1885 a 1930 na região.   Comumente as concessionárias eram estrangeiras.

         No centro de Curitiba há a rua que se chamava Rua da Liberdade, que ligava o centro da zona urbana com a estação ferroviária que ficava num local pouco povoado.      Após a morte do Barão do Rio Branco, a Rua da Liberdade passou a se chamar Rua Barão do Rio Branco.

         O Bairro Rebouças, atrás da estação no sentido centro-bairro, era lugar de armazéns e indústrias.

         No período de 1930 a 1957 passaram por encampação, ou seja, deixaram de ser operadas pelas concessionárias privadas e voltaram a ser operadas pela União.

         Em 1942 no governo Getulio Vargas foi criada a RVPSC Rede Ferroviária Paraná Santa Catarina.   Nesse tempo havia Escola Profissional Ferroviária.    Era comum os filhos dos ferroviários estudarem cursos profissionalizantes na escola para aprenderem ofícios ligados ao setor.

         Em 1957 foi criada a RFFSA Rede Ferroviária Federal SA e a RVPSC passou a integrar a RFFSA.

         O escoamento de produtos pela ferrovia foram variando conforme a mudança dos tempos.   Atualmente é comum o transporte de madeiras de reflorestamento ao Porto de Paranaguá e também papel e celulose.   Produtos agrícolas também compõem o mix dos serviços, assim como petróleo da Refinaria de Araucária-PR.

         No livro de Claude Lewis-Strauss ele escreve de visita ao Brasil:  “Concebemos as viagens como um deslocamento no espaço.   É pouco.  Uma viagem inscreve-se simultaneamente no espaço, no tempo e na hierarquia social”.

         Temos o Museu Ferroviário em Curitiba, gerido pela ABPF Associação Brasileira de Proteção Ferroviária.     Boa parte das pesquisas para o livro foram destacadas da Revista Correio dos Ferroviários que foi editada por longo tempo por aqui.

         Cita ....”fotografar para descobrir e para contar...”

         Uma pesquisa arquitetônica no tema ferroviário local resultou o Relatório da Paisagem Material que entre outros artigos está disponível no site:    www.pelostrilhos.net.

         O livro cita comentários do Antropólogo e fotógrafo Milton Guran,

                            Continua no capítulo 2/5

        

sábado, 28 de agosto de 2021

A FALA DO EX PRESIDENTE JIMMY CARTER - USA - SOBRE SEU PAÍS E AS GUERRAS - agosto de 2021 (a postagem)

 http://www.jornalofarol.com.br/ver-noticia.asp?codigo=42468&fbclid=IwAR1loRECR4zjuQ_CSiYoL0VYgmZUfI14dv2TWLYzek1DnsMMfg2vOGcAakE

Uma aula de Cidadania e bom censo! "Mensagem de Jimmy Carter para Donald TRUMP durante a sua recente entrevista sobre a China". 


 
 Data/Hora: 15.abr.2020 - 15h 22 - Colunista: Cultura 
 
 
clique para ampliar

Por Jimmy Carter, na Newsweek Magazine, via redes sociais...

 


Foto: Divulgação/Internet/fox 2 - (...) Você tem medo que a China nos supere, e eu concordo com você. Mas você sabe por que a China nos superará? Eu normalizei relações diplomáticas com Pequim em 1979, desde essa data... você sabe quantas vezes a China entrou em guerra com alguém? Nem uma vez, enquanto nós estamos constantemente em guerra. 


Os Estados Unidos é a nação mais guerreira da história do mundo, pois quer impor aos Estados que respondam ao nosso governo e aos valores americanos em todo o Ocidente, e controlar as empresas que dispõem de recursos energéticos em outros países. 


A China, por seu lado, está investindo seus recursos em projetos de infraestrutura, ferrovias de alta velocidade intercontinentais e transoceânicos, tecnologia 6G, inteligência robótica, universidades, hospitais, portos e edifícios em vez de usá-los em despesas militares. Quantos quilômetros de ferrovias de alta velocidade temos em nosso país? Nós desperdiçamos U$ 300 bilhões em despesas militares para submeter países que procuravam sair da nossa hegemonia. A China não desperdiçou nem um centavo em guerra, e é por isso que nos ultrapassa em quase todas as áreas. 


E se tivéssemos tomado U$ 300 bilhões para instalar infraestruturas, robôs e saúde pública nos EUA teríamos trens bala transoceânicos de alta velocidade. Teríamos pontes que não colapsem, sistema de saúde grátis para os americanos não infectarem mais milhares de americanos do que qualquer país do mundo pelo COVID-19. 


Teríamos caminhos que se mantenham adequadamente. Nosso sistema educativo seria tão bom quanto o da Coreia do Sul ou Xangai". 

 
 

 

sexta-feira, 27 de agosto de 2021

PESSOAS FUGINDO DO AFEGANISTÃO - UMA REFLEXÃO SOBRE RAZÕES HISTÓRICAS QUE LEVARAM OS AFEGÃOS A ESSA CONDIÇÃO - AGOSTO DE 2021

 


FOTO disponível na web 


Uma pequena viajada nas coisas, tentando chegar na cena da criança cavalgando a mala. Era uma vez um povaréu que vivia na tal Idade Média e ainda não tinha perdido o costume de escravizar o próximo, apesar que lá do alto vinha uma mensagem de que o próximo deveria ser cuidado com fraternidade. As condições de vida foram mudando para muitos, principalmente no velho mundo e o povaréu foi driblando as doenças (mais ou menos) e se aglomerando em cidades. (simplificando a caminhada). Daí começam a dividir mais o trabalho e alguns "compram" a mão de obra e uma legião "vende" a tal mão de obra e vem um terceiro e fala de MaisValia. Aí chega a máquina a vapor e o capital que já era azeitado na MaisValia dos braços, consegue mais um agregado, o braço mecânico que trabalha e não reclama. Nada de folga pros braços movidos a arroz e feijão! Trabalhar mais e mais para ter algum feijão na mesa. Os pregadores contra a exploração da MaisValia começaram colocar "caraminholas" na cabeça da ralé que trabalhava de sol a sol e olha lá! E criança entrava na dança da produção acelerada a todo vapor. Essa mão de obra começou a me mover para tentar um caminho de Cooperação. Pronto! Acendeu a luz vermelha piscante com sirene e tudo. Estava "inventada" a perigosa (pro capital) segunda via, a da Solidariedade, do Socialismo. O tal fez revolução e começou a se espalhar por onde a pobreza sofria e começou ver alternativa. Aí, meu, a treta foi engrossando o caldo. O capital viu que estava trincando a barragem e resolveu fazer algumas Concessões à dita mão de obra. Ceder para não ir à pique. E assim nasce a Social Democracia. O governo ameniza a miséria da tal mão de obra e esta continua produzindo a mais valia numa condição menos degradante. Forma-se nas primeiras décadas do século XX a polaridade das potências do capital de um lado e do socialismo de outro e guerras por mercado e poder. O capital através do Império que o representa, investiu pesado inclusive para disseminar o Islamismo nos países produtores de petróleo para evitar que os mesmos "debandassem" pelo lado do Socialismo que morava ali vizinho. Só que a caldeirada do Império do capital exagerou na dose e acabou criando grupos que hoje consideram terroristas. Lembrar que o saudita Osama Bin Laden recebeu treinamento militar nos USA, sendo a Arabia Saudita parceira dos americanos. Esta com a "costa quente" do capital, espalhou de mão cheia o Islamismo no mundo árabe e adjacências. Daí inventaram o combustível e o fósforo e hoje em dia os grupos radicais islâmicos, criaturas, começam a causar problemas pros criadores. E o povo de um lado e do outro sofrendo com tudo isso. A interferência do mais forte nos mais fragilizados, mesmo havendo a ONU que seria para fazer valer a autodeterminação dos povos. Que cada nação cuidasse da sua vida. Mas a ONU já começa pelo lugar da sede... nos USA. Este que vem perdendo gas enquanto, pra resumir os noves fora, Russia e China crescem em poder e se candidatam a dar as cartas bancando o jogo e esses países tem fronteira entre si e menos pontos de divergência. Tanto que avisaram que não precisarão tirar suas embaixadas no Afeganistão e espera-se que mais ajudem aquele povo sofrido e menos atrapalhem. Assim aquela criança poderia um dia voltar à sua pátria numa condição de dignidade e paz.


domingo, 22 de agosto de 2021

RELAÇÃO DE LIVROS LIDOS - PARTE 3 - DE 2017 A AGOSTO DE 2021 - agosto de 2021 (todos com fichamento anotado)

 

Leitor:   Engenheiro Agrônomo Orlando Lisboa de Almeida    

Lista 1 (anterior)    julho de 1994 a junho de 2017

Lista 2 – atual – de junho de 2017 até agosto de 2021

(foi feito fichamento de leitura de todos os livros desde julho de 1994)

01     Rota 66                         Caco Barcelos               06-17

02     Para Educar Crianças     Chimamanda                 09-17

03      A Origem do EI E. Islâmico – Patrick Kockburn    10-17

04      Manuscrito de Accra      Paulo Coelho                 11-17

05      Madame Bovary            Gustave Flaubert            12-17

06      Sapiens – Uma breve hist..   Yuval N. Harari        12-17

07     Amandine                      Marlena de Blasi            7-18

08     A Grande Aventura dos

         Jesuitas no Brasil           Tiago Cordeiro              10-18

09      Mi País Inventado          Isabel Allende                11-18

10     Boy Erased                    Garrard Conley              02-19

11     O que vem ao Caso        Inês Pedrosa                  03-19

12     Fazes-me Falta               Inês Pedrosa                  03-19

13      Lampião & M.Bonita     Wagner G.Barreira         03-19

14     O Mundo Falava Árabe    Beatriz Bissio               04-19

15     O Mez da Grippe (1918)   Valencio Xavier           07-19

16     Cad.de Memórias Coloniais    Isbela Figueiredo     07-19

17      História do Cerco de Lisboa    Saramago              07-19

18     A Vagabunda                 Gabrielle S.Colette         08-19

19     UFPR Univ.do Mate      Ruy C. Wachowicz        08-19

20     Dom Quixote Americano   Richard Powell           09-19

21     Essa Gente                     Chico Buarque               12-19

22     Rei Lear                         W. Shakespeare             01-20

23     A Exped. Montaigne      Antonio Callado            02-20

24      A Cidade e as Serras      Eça de Queiroz              02-20

25     O Ensino de História      Jaime Pinsky e ou          03-20

          (início da pandemia de covid 19 – março 2020)

26     Reminis. Campinenses (PB)   A.E.de Sousa          03-20

27     A Era do Inconcebível    Yoshua Cooper Rama      03-20

28     Primavera num Espelho

         Partido                          Mario Benedetti             03-20

29     21 Questões p/o Século XXI    Yuval N.Harari     04-20

30     Respiração Artificial      Ricardo Piglia                04-20

31     A Elite do Atraso           Jessé Souza                    04-20

32     Rua XV Curitiba            Roseli Boschilia             04-20

33     O Poder Americano e os

         Novos Mandarins           Noam Chomsky             05-20

34     A Religião e o Desenv.

         Econômico do BR          Edinaldo Michellon        05-20

35      Dias de Inferno na Síria   Kaster Cavalcanti          05-20

36     Desonra                         J.M. Coetzee                  06-20

37     Homo Deus                   Yuval N. Harari             06-20

38     Capitães da Areia           Jorge Amado                 06-20

39     Sem Gentileza                Futhi Ntshingila             07-20

40     O Capital no Séc. XXI    Thomas Piketty              08-20

41     Os Parceiros do R. Bonito  Antonio Candido        09-20

42     O Mundo até Ontem      Jared Diamond               09-20

 

43      Eichmann em Jerusalém   Hannah Arendt            10-20

44     Um Paciente chamado Brasil – Mandetta             10-20

45     Recado de Primavera      Rubem Braga                 11-20

46      Como Conversas c/Um Fascista – Marcia Tiburi    11-20

47      O Poder da China           Ricardo Geromel            12-20

48      A Morte da Verdade      Michiko Kakutani          12-20

49      Modernidade Líquida     Zygmunt Bauman          01-2021

50      Caravanas  (Afeganistão) James Michener            02-21

51     Valsa Brasileira             Laura Carvalho              02-21

52     Gengis Khan                  Sidnei L.Medeiros          03-21

53     Torto Arado                   Itamar Vieira Jr              03-21

54      O Fio das Missangas      Mia Couto                     03-21

55     Na Natureza Selvagem   Jon Kfrakauer                 05-21

56     Escravidão – vol 1          Laurentino Gomes         05-21

57     Fui pra Cuba e conto      Ramon de Castro           08-21

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