capítulo 08/10
Jon chegou ao topo junto com dois conhecidos da caminhada, tirou duas fotos rapidamente
porque o cilindro de oxigênio estava com pouca carga.
Pegou
algumas pedrinhas do cume, colocou no bolso, deu meia volta e começou a
descida.
Uma tempestade
estava se formando durante a descida de Jon.
Na descida encontra Hall desapontado porque cinco dos oito clientes dele
tinham desistido da escalada. Nesse
momento, todos da expedição do concorrente Fisher estariam a caminho do cume do
Everest. Jon teve que fazer paradas de
espera nos congestionamentos da escalada e em certo momento acabou seu oxigênio
em cilindro. O medo de perda do
sentido. Passa um tempo e um alpinista
que conseguia escalar sem ajuda de oxigênio em cilindro, cedeu o de uso a ele.
Um dos
colegas de Jon tinha feito há tempos uma cirurgia no olho e agora com a
drástica diferença de pressão pela altitude, a pessoa passou a ter problema com
o olho. Viraria um fardo para a
expedição de Hall.
Descendo
com ventos e neve caindo e temperatura de -60ºC.
Pouca
visibilidade. Ao chegar no
acampamento, Jon fica sabendo que 19 alpinistas estavam acima lutando contra a
tempestade... “numa luta desesperada
para salvar suas vidas”.
Capítulo
15 – Cume – 13 h e 25 minutos. 10-05-1996. 8.848 m
Entre
outros, a duras penas, Sandy chegou ao cume do Everest. Vários outros alpinistas chegaram. Fisher tinha um antigo problema no fígado,
mas disfarçava esse problema para não afetar sua imagem como líder da sua
expedição.
O problema
do fígado lhe dava às vezes sintomas parecidos como os de malária. “Ele tinha crises de tremedeira e suava
muito”. Na rotina dele as crises eram
passageiras, tipo dez a quinze minutos, algo como duas vezes por semana. Já com o stress da escalada, as crises
estavam ocorrendo todos os dias.
Um grupo
no meio da tempestade, já perto do acampamento quatro, mas sem conseguir
enxergar quase nada. Frio de
-73ºC. Já sem cilindro de oxigênio. Pararam em certo momento para esperar a
tempestade passar. Não podiam parar de
se movimentar para não congelar braços e pernas. Simulavam luta, um esmurrando outro, para
evitar se congelarem.
Sandy,
a socialite, implorava: “Eu não quero
morrer!”. Esse grupo estava nesse
sufoco a apenas 300 metros da barraca onde Jon já estava em segurança. Essa distância era praticamente no mesmo
plano do acampamento e em condições normais, daria para vencer a distância em
quinze minutos apenas. Por outro lado o
grupo não tinha condição de saber que estavam tão próximos do acampamento.
Continua
no capítulo 09/10