capítulo 06/12
Na
sociedade moderna com as sofisticações que se criam ao comer, beber, vestir
etc. – há muitos desejos
desnecessários.
E nós
que na vida social de hoje achávamos que muita coisa era essencial para nós...
Capítulo
4 – Vida Tranquila
Fugimos
das preocupações. “As relações
familiares também são valoradas dos aborrecimentos que uns trazem aos outros”.
Uma mãe
falando ao telefone à vizinha: - Vou
aproveitar que todo mundo saiu para ter um pouco de paz dentro de casa.
... “a
falta de tranquilidade no mundo profissional acaba atrapalhando todos os outros
setores da vida”.
Todo
mundo busca uma vida tranquila. “Em
que momento essa vida tranquila se torna objeto de reflexão filosófica?”
Já foram
abordadas ideias de Sócrates, Platão, Epícuro. Agora o professor vai focar os
Estóicos. “São eles que vão conferir à
vida tranquila um estatuto filosófico”.
Os primeiros estóicos eram gregos e depois houve os estóicos romanos.
Principais
estóicos gregos aqui a abordar: Zenão,
Cleanto e Crisipo. Já os romanos: Sêneca, Epicteto e Marco Aurélio.
Os
estóicos gregos eram politicamente marginalizados. Já os estóicos romanos se aproximaram do
poder. Tanto que Marco Aurélio chegou
ao posto de Imperador Romano. Zenão
nasceu em 333 aC em Chipre. Era
imigrante e morando em Atenas, não podia por lei ter em Atenas um imóvel. Falava aos seus seguidores debaixo do
pórtico da cidade e em função disso surgiu o termo estoicismo, relacionado a
porta.
“Aquele
que se encontra na porta” – o estóico.
Estoicismo,
assim como Epícuro, nega o transcendental da vida. Estóicos – “Redução do mundo ao
observável”. “Ênfase à reflexão e ao
ensino da ética, denominada por eles a arte de viver”.
E a
felicidade, como escopo da vida.
...”a redução epicurista da felicidade e da vida boa ao prazer. Isto é, o fato de nada haver na vida feliz
para além do prazer.
...estóico
... sugere postura mais defensiva. Porque, segundo sua perspectiva, estaria
presente – em tudo que vive – uma tendência de conservação em si”.
...”tendência
de evitar tudo que lhe for contrário...”
Tranquilidade
e Conformidade...
...
Brilhante companheiro!
“A nossa
vida boa vai depender das condições de aproximação de tudo que se harmoniza
conosco e de distanciamento de tudo que se opõe a nós.” Não é na vida real fácil ficar à distância
do que não bate com nosso jeito. Tem a
vida social, o estudo, o trabalho etc
O autor
usa por vezes uma palavra que eu, leitor, ouvia do meu pai que era paulista do
interior. Inclinação. Ter uma “queda” para algo em especial,
digamos assim.
“A vida
feliz, portanto, deve ser a vida harmonizada com o resto da natureza”. No ser humano. “Instinto é pré-racional”.
Tranquilidade
e razão: o logos divino
Para os
estóicos o que nos separa dos outros animais é o humano ter raciocínio. Ter natureza racional.
Tranquilidade
e Deus
Os
estóicos defendem .. “que no homem se manifesta o logos divino. Só que o deus na visão dos estóicos é
“inseparável da matéria”.
Encontra-se
portanto, em tudo. É tudo. Não seu criador.
Tranquilidade
e Alma
Os
estóicos tem uma visão particular de alma que não é essa transcendental, por
exemplo, da crença cristã.
Tranquilidade
e estoicismo romano
Os
textos de Zenão desapareceram. Reflexões
estóicas concentram-se em torno da ética e da boa vida. Da arte de viver.
Continua
no capítulo 07/12